Paulo Henrique Cremoneze

Paulo Henrique Cremoneze

Advogado, Especialista em Direito do Seguro e em Contratos e Danos pela Universidade de Salamanca (Espanha), Mestre em Direito Internacional Privado pela Universidade Católica de Santos, acadêmico da Academia Brasileira de Seguros e Previdência, diretor jurídico do Clube Internacional de Seguros de Transportes, membro efetivo da AIDA – Associação Internacional de Direito de Seguro, do IASP – Instituto dos Advogados de São Paulo e da IUS CIVILE SALMANTICENSE (Universidade de Salamanca), presidente do IDT – Instituto de Direito dos Transportes, professor convidado da ENS – Escola Nacional de Seguros, associado (conselheiro) da Sociedade Visconde de São Leopoldo (entidade mantenedora da Universidade Católica de Santos), autor de livros de Direito do Seguro, Direito Marítimo e Direito dos Transportes, pós-graduado em Formação Teológica pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (Ipiranga), hoje vinculada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Patrono do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Santos. Laureado pela OAB-SANTOS pelo exercício ético e exemplar da advocacia. Coordenador da Cátedra de Transportes da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP).

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O autoengano das paixões e a superficialidade dos sentimentos

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Quando meu amor jura que ela é feita da verdade, acredito, sim, no que diz, embora saiba que está mentindo

Shakespeare, soneto 138

Ao tratar do autoengano, Eduardo Giannetti se reporta ao grande bardo inglês:

“A lógica paradoxal do jurar apaixonado é flagrada por Shakespeare na peça dentro da peça encenada em Hamlet. À promessa de amor e fidelidade eterna da rainha, o rei, implacável, replica:

Acredito sim que penses o que dizes agora

Mas aquilo que decidimos, não raro violamos

O propósito não passa de servo da memória

De nascer violento mas fraca validade

E que agora, como fruta verde, à arvore se agarra,

Mas quando amadurecida, despenca sem chacoalho.

Imprescritível é que nos esqueçamos

De nos pegar a nós mesmos o que a nós é devido.

Aquilo que a nós mesmos em paixão propomos,

A paixão cessando, o propósito está perdido.

Leia aqui o artigo na íntegra.

17.11.2021