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Expandir as atividades de Educação Profissional Continuada é um dos objetivos da nova Gestão, destaca o diretor reeleito de Desenvolvimento Profissional do Ibracon

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Reeleito para a sua segunda gestão, o diretor de Desenvolvimento Profissional do Ibracon, Tadeu Cendón Ferreira, destaca em entrevista para o Portal Ibracon o seu objetivo de expandir as atividades de Educação Profissional Continuada promovidas pelo Instituto

Contador, administrador de empresas e pós graduado em Administração Financeira e mestre em Contabilidade e Controladoria, Tadeu Cendón possui 29 anos de experiência profissional.

Confira a entrevista do Diretor de Desenvolvimento Profissional dada ao Portal Ibracon:

Quais os seus planos para a sua segunda gestão como Diretor de Desenvolvimento Profissional do Ibracon?

O meu objetivo para esse novo ciclo é promover uma maior integração entre as diretorias regionais de desenvolvimento profissional, com o objetivo de maximizar programação e conteúdo dos treinamentos, além de tomar ações para atrair novos associados aos cursos, especialmente os mais jovens.

Em 2017, o Ibracon ofereceu 82 atividades de Educação Profissional Continuada em todo o país, além da ampliação da oferta de cursos à distância. Fale um pouco sobre a contribuição do Ibracon no desenvolvimento dos profissionais da Contabilidade e da necessidade desses profissionais manterem-se atualizados.

Mais do que quantidade, o objetivo do Ibracon é atuar como uma capacitadora de qualidade com foco em treinamentos contábeis mais avançados e de auditoria. Vamos continuar investindo em parcerias para oferecer ainda mais treinamentos do tipo EAD, para aumentar a abrangência e consistência de conteúdo e qualidade de instrutores.

Para 2018, o Ibracon planeja lançar o curso “Auditoria para Empresas de Menor Complexidade”, que deriva do Manual para Trabalhos de Auditoria de Menor Complexidade, desenvolvido desde 2016 pelo Ibracon, com foco nas Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes (FAPMP). Como você vê esse enfoque dado às particularidades das FAPMP?

A frase que ainda é muito verdadeira é a de que o Brasil é um país pouco auditado. E quando falamos em pouco auditado, o foco é as pequenas e médias empresas, que demandam serviços das FAPMP. Para melhorar a competitividade e justiça social em nosso país, precisamos apoiar aqueles que são o motor dessa transformação, que são as FAPMP, expandindo o número de empresas e negócios que tem algum tipo de auditoria em suas contas.

Como enxerga o atual momento da profissão de Auditor Independente no Brasil?

O auditor tem se mostrado cada vez mais como um agente de mudança na cultura das empresas no Brasil. Em tempos de fraudes e pressão popular, o auditor permanece como uma peça importante para transformar nosso país, com mudança em sua maneira de trabalhar, se aproximando cada vez mais dos órgãos de fiscalização e reguladores e com uso cada vez mais intenso de tecnologia para reduzir os riscos.

O auditor alterou o foco do seu trabalho, anteriormente concentrado em aspectos contábeis, para incluir também questões que permitam reduzir a distância entre o que ele faz e o que a sociedade espera que ele faça. Uma demanda secular. É uma transformação que teve um passo importante com a adoção de um novo modelo de relatório do auditor em 2016, mas que ainda tem muito que evoluir e, por isso, ainda tem um longo caminho pela frente.

O que recomenda aos estudantes e profissionais recém-formados que querem seguir carreira na área de auditoria independente?

Que procurem conciliar cada vez mais pesquisas e estudos acadêmicos relevantes com os trabalhos de auditoria na prática. O caminho mais rápido é ingressar no quadro de uma firma de auditoria, de qualquer porte e, depois, absorver experiência prática e aplicar a teoria desenvolvida na academia.

Fonte: Ibracon, em 09.03.2018.