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Thabata Najdek

Thabata Najdek é advogada e atualmente cursa LLM em Direito dos Mercados Financeiros e de Capitais no INSPER. Há oito anos no mercado segurador, atua nas áreas de responsabilidade civil e linhas financeiras nas companhias líderes de mercado com experiência nos produtos de linhas financeiras D&O, E&O, BBB, Commercial Crime, EPL, e Liability. Experiência na análise e regulação de sinistros, subscrição, colocação de riscos com resseguradores, revisão e desenvolvimento de produtos, bem como treinamentos e capacitação de colaboradores e corretores nestes ramos.



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Muitas Companhias Abertas ainda não oferecem D&O aos executivos

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Hoje no jornal O Estado de SP, fora publicado um levantamento da consultoria KPMG realizado entre as 50 Companhias com as ações mais negociadas no segmento tradicional da Bolsa, o qual constatou que 43% delas não contratam apólice de seguros de Responsabilidade Civil Administradores (D&O),  para seus diretores, conselheiros, gerentes e gestores em geral.

A matéria acrescenta ainda que este percentual não mudou em relação ao ano passado.

Isso demonstra a falta de conhecimento dos executivos acerca dos riscos que os cercam ou ainda da possibilidade de contratar uma apólice de seguros para mitigação destes riscos.

Como já comentando em outros posts, todos os gestores estão vulneráveis a demandas, indepedente do setor ou faturamento da empresa administrada. No entanto, é evidente que os executivos de Companhias cujas ações são negociadas em bolsa, estão ainda mais suscetíveis a questionamentos em sua gestão que os gestores de empresas de capital fechado.

Isso porque, este tipo de Companhia esta sujeita a regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela própria Bolsa. Além obviamente de todas as demais normas as quais se sujeitam todas as empresas domiciliadas no Brasil.

O risco é do executivo e este não pode ficar inerte a espera da contratação desta proteção pela empresa. Ele deve exigir a apólice, cujo limite e coberturas devem ser proporcionais ao risco experimentado no exercício da gestão.

Companhias abertas ainda resistem ao seguro para executivos

(29.12.2015)