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Vivest tem rentabilidade de 6,9% em 2022. Em janeiro de 23, retorno foi de 0,94%

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O portfólio consolidado de investimentos da Vivest fechou o ano de 2022 com rentabilidade acumulada de 6,9%, diante da meta atuarial de 11,1% no período. Dessa maneira, o retorno obtido pela entidade no período superou o IPCA, índice oficial da inflação no país, que subiu 5,79%. Além disso, ficou acima do Ibovespa (4,69%) e da variação do dólar (-5,32%) no ano. Especificamente em dezembro, a rentabilidade foi de 0,36%, superando a meta de 0,25%

Segundo o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior, o resultado do ano reflete, principalmente, o cenário de desvalorização dos títulos públicos federais, NTN-B e NTN-C, que respondem por 57% do patrimônio da Vivest.

"O preço dos títulos caiu em razão da alta da taxa de juros no país, que ocorreu devido à expectativa de alta da inflação. Para se ter uma ideia, foi a maior desvalorização desses títulos nos últimos oito anos e eles têm importante peso na nossa carteira de investimentos, o que acabou impactando o resultado", comenta.

"Foi um ano realmente desafiador, tanto no mercado nacional quanto no internacional", acrescenta Simino, que destaca que algumas estratégias adotadas no ano foram fundamentais para proteger o patrimônio e evitar perdas maiores.

"Diante do cenário complexo de 2022, é preciso destacar que a movimentação que fizemos ao vender nossos ativos no exterior, logo no começo do ano, em janeiro, foi muito importante para proteger nosso patrimônio, tendo em vista, principalmente, a alta da taxa de juros nos Estados Unidos, uma previsão que se concretizou ao longo do ano", comenta.

Com a forte desvalorização dos títulos públicos NTN-C e NTN-B, em 2022, os investimentos em renda fixa tiveram retorno de 7,94%, enquanto o CDI fechou o ano em 12,39%. “O que ajudou a amenizar o impacto da desvalorização dos títulos públicos foi o desempenho dos fundos de multimercado estruturados que compõem a carteira e que, sozinhos, tiveram rentabilidade de 16,4%”, explica Simino.

Já os investimentos em renda variável tiveram variação positiva de 3,38%, enquanto o Ibovespa fechou em 4,69%. “Ficamos um pouco abaixo do índice por conta da renda variável no exterior, que teve uma queda bastante significativa em 2022”, comenta.

Confira a seguir os resultados dos investimentos da Vivest por segmento em 2022:

vivest 17032023

Subplanos

No acumulado do ano, os subplanos BSPS, BD e CV tiveram, respectivamente, rentabilidades de 7,76%; 4,68% e 4,73%. O BSPS teve rentabilidade superior às dos outros subplanos porque tem 5% de seu portfólio em ações da Vale, que tiveram retorno expressivo de 22% no período.

Planos CD - Os planos de Contribuição Definida (CD) fecharam o ano com rentabilidade média acumulada de 10,80%, principalmente em razão da estratégia adotada de praticamente zerar os ativos de risco na carteira desses planos. Já o Plano CD II da Enel e o CESP CD tiveram resultados de 6,48% e 7,04%, respectivamente.

"Os resultados do CD II Enel e do CESP CD foram impactados principalmente porque esses planos possuem NTN-Cs na carteira, em razão da migração dos portfólios do PSAP/Eletropaulo e do PSAP/CESP B1. E esses ativos desvalorizaram quase 8% apenas no último trimestre do ano", explica Simino.

As rentabilidades dos planos CD II Enel e CESP CD são diferentes da média registrada pelos outros planos de Contribuição Definida. Isso porque esses planos têm patrimônios totais diferenciados, de R$ 2,7 bilhões e R$ 1,1 bilhão, respectivamente, em razão da migração de recursos do PSAP/Eletropaulo do PSAP/CESP B1. Além disso, possuem títulos públicos atrelados à variação do IGP-DI (NTN-C) e ações da Vale.

Em janeiro de 2023, Vivest teve rentabilidade de 0,94%, superando a meta atuarial 

A rentabilidade consolidada da Vivest em janeiro foi de 0,94%, acima da meta atuarial para o período, de 0,75%. O destaque do mês ficou por conta dos investimentos em renda variável, com rentabilidade de 3,15%, diante da alta de 3,4% do Ibovespa.

"A bolsa de valores do país viveu um mês de bastante otimismo, com forte entrada de investimentos estrangeiros, reflexo do bom momento no mercado externo", comenta o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior. "O S&P 500, um dos principais índices da bolsa norte-americana, subiu 6% no mês", conta.

Os investimentos no exterior tiveram retorno de 2,18% no período, reflexo também do bom desempenho dos ativos de renda fixa fora do país.   

Já a carteira de renda fixa doméstica teve rentabilidade de 0,61%, diante de 1,12% do CDI. Segundo Simino, isso ocorreu em razão da rentabilidade zero dos títulos públicos federais NTN-Cs, que são atrelados ao IGP, índice que teve variação muito baixa no período. "Importante lembrar que temos 30% da nossa carteira aplicados em NTN-Cs", destaca.

Subplanos

Em janeiro, os subplanos BSPS, BD e CV tiveram, respectivamente, rentabilidades de 0,94%, 0,92% e 1,02%. O BSPS e o BD tiveram rentabilidade mais baixa por possuírem mais títulos públicos NTN-Cs em suas carteiras do que o CV.  

Planos CD - Os planos de Contribuição Definida (CD) fecharam o mês com rentabilidade média de 1,03%, em razão da estratégia de zerar os ativos de risco. O Plano CD II da Enel teve rentabilidade de 0,72%, por causa do desempenho desfavorável das NTN-Cs, e o CESP CD fechou o mês com retorno de 1,03%.

Os resultados aqui apresentados são consolidados e podem variar de acordo com cada plano. Seguindo a política de total transparência com nossos participantes, disponibilizamos no nosso portal a rentabilidade mensal do plano de cada patrocinadora.

Para acompanhar a rentabilidade do seu plano, acesse aqui a área de previdência no nosso portal.

Fonte: Vivest, em 17.03.2023