O portfólio de investimentos dos subplanos da Vivest nas modalidades BSPS, BD e CV registrou rentabilidade média de -0,68% em maio, diante da meta atuarial de -0,44%. Dessa forma, no acumulado do ano, a rentabilidade média foi de 1,47%, enquanto a meta atuarial do período é de 1,50%.
Os subplanos BSPS, BD e CV registraram, no mês, rentabilidade de -1,13% 0,08%, e 0,32%, respectivamente. Dessa maneira, no acumulado do ano, esses subplanos apresentaram retorno de 0,71%, 2,81% e 3,31%, respectivamente.
Os resultados foram impactados pela queda nos títulos públicos NTN-Cs, que têm grande participação nas carteiras desses planos e tiveram queda de -4,52% em maio. Esses títulos são indexados ao IGP-DI, índice que chegou a -2,33% no mês, impactado pela queda nos preços das commodities no mercado internacional. Outro motivo que impactou os resultados dos planos BSPS, BD e CV em maio foi a performance das ações da Vale, que em maio caíram 7,5%.
A diferença entre os resultados ocorreu, principalmente, porque o BSPS tem maior quantidade de títulos públicos federais NTN-Cs na sua carteira (35,9%), além de mais ações da Vale.
Já o BD e o CV, apesar de também terem NTN-Cs e ações da Vale, possuem, respectivamente, 37% e 43% de suas carteiras compostas por títulos públicos federais NTN-Bs, que valorizaram no período.
”Apesar do mau momento para as NTN-Cs e ações da Vale, é importante sempre olhar um plano de previdência no longo prazo. Nos últimos 5 anos, esses títulos trouxeram rentabilidade de 91,66% para o plano contra uma perda de 3,91% este ano. Já as ações da Vale valorizaram 82,6% no mesmo período contra perda de 26% este ano. É necessário também entender que essa perda é apenas contábil. Não houve perda real porque não nos desfizemos desses papéis.", comenta o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior.
Ativos de risco – Simino destaca ainda que, mesmo diante da melhoria da percepção de risco do mercado em razão da tramitação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional, manteve a estratégia de vender os ativos de maior risco dessas carteiras para proteger o patrimônio dos planos. "Vamos esperar um momento de maior estabilidade do mercado para avaliar oportunidades para investir em ativos de maior volatilidade", comenta.
Confira a seguir os resultados dos investimentos da Vivest por segmento em maio de 2023:
Renda variável - "Mais uma vez, nossa carteira de renda variável teve retorno negativo, de -2,53%, impactada pela queda de 7,5% das ações da Vale no período", comenta Simino. "Para se ter uma ideia da representatividade dessas ações na nossa carteira, os investimentos nos três fundos de ações que temos totalizam R$ 1,3 bilhão e a Vale, sozinha, representa R$ 1,1 bilhão em ações na nossa carteira", explica.
Renda fixa - Já a carteira de renda fixa, que caiu 0,58% em maio, diante do CDI de 1,12%, refletiu um mau desempenho dos títulos públicos federais NTN-Cs.
Exterior - Os investimentos no exterior tiveram leve queda no mês, de -0,06%, refletindo a contraposição entre a alta de 1,72% do dólar e a queda de 0,61% do S&P 500, um dos principais índices da bolsa de valores norte-americana.
Imóveis - No mês de maio, o segmento de fundos imobiliários obteve a melhor rentabilidade entre as nossas classes de ativos: 3,2%, diante da variação de 3,52% do IFIX, índice de referência do segmento imobiliário. No período janeiro a maio, o segmento de fundo imobiliário subiu 9,74%, enquanto o IFIX, 5,10%.
Os resultados aqui apresentados são consolidados e podem variar de acordo com cada plano. Seguindo a política de total transparência com nossos participantes, disponibilizamos no nosso portal a rentabilidade mensal do plano de cada patrocinadora.
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Fonte: Vivest, em 30.06.2023