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Tentativa de ataque cibernético a uma das maiores seguradoras do país coloca em pauta a importância de proteção também no setor

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Em comunicado ao mercado e aos acionistas, uma das maiores seguradoras do país, a Porto Seguro, divulgou na última quinta-feira (14/10) que alguns de seus sistemas e canais de atendimento estavam com instabilidade parcial, em virtude de uma tentativa de ataque cibernético. Segundo a companhia, não houve identificação de vazamento de dados de qualquer tipo.

“A PORTO SEGURO S.A. em atendimento à Resolução CVM 44/2021 e legislação em vigor, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, sofreu uma tentativa de ataque cibernético que resultou em uma instabilidade parcial em seus canais de atendimento e alguns de seus sistemas”, apontou no comunicado assinado pelo diretor-presidente e de Relações com Investidores, Roberto Santos.

A situação coloca em pauta a importância de o mercado de seguros também se proteger contra esses tipos de riscos. Para o diretor da Conhecer Seguros, Sidney Dias, as seguradoras estão expostas e precisam ter coberturas de seguro para perdas decorrentes de riscos cibernéticos como parte de seus planejamentos para tratamento de riscos.

No artigo “Riscos Cibernéticos: seguradoras também deveriam comprar seguros?“, o especialista reforça o quanto as companhias são alvos atraentes para os criminosos já que lidam com dados de pessoas que possuem diversos tipos de seguros, como auto, residencial, vida, planos de previdência e de saúde, entre outros.

“Já vai longe o tempo em que o pior uso que se poderia fazer com os dados de alguém seria o envio não autorizado de e-mails com ofertas de produtos e serviços – os tais spams. Tudo ficou muito mais sério e perigoso: os dados vazados podem ser utilizados por criminosos para cometer fraudes através de roubos de identidade e negociados nos mercados da chamada dark web”, declara Dias.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra

Fonte: Conhecer Seguros, em 20.10.2021