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Susep participa de evento que abordou o tema “Atuários na Sustentabilidade”

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Evento JoCo São Paulo 2025 ocorreu entre os dias 18 e 22 de maio

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), representada pelo Coordenador-Geral de Monitoramento Prudencial, Roberto Suarez Seabra, participou do 2º Colóquio Conjunto das Sessões da International Actuarial Association – IAA – JoCo São Paulo 2025, organizado pelo Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) em parceria com a IAA, realizado entre os dias 18 e 22 de maio, em São Paulo/SP.

Este foi o primeiro evento da IAA Sections na América do Sul, reunindo atuários do Brasil e de diversos países em torno do tema central “Atuários na Sustentabilidade”. A programação abordou os principais desafios da atuação atuarial, tanto em áreas tradicionais quanto em novas frentes profissionais, com destaque para as diversas interpretações do conceito de sustentabilidade.

Roberto Seabra participou do painel principal do dia 20 de maio, que teve como tema Impactos regulatórios internacionais no setor financeiro global e latino-americano. Também compuseram o painel o Chefe de Supervisão Atuarial na Superintendência de Bancos, Seguros e Fundos de Pensão do Peru (SBS), Luis Sánchez-Lagomarcino Loayza; o Chefe da Divisão de Regulação Prudencial de Seguros da Comissão do Mercado Financeiro do Chile (CMF), Marco Jaque; e o Presidente da Comissão Atuarial da CNseg, Marcos Spiguel, que atuou como moderador.

Em sua apresentação, Seabra abordou o desafio de equilibrar a adoção de padrões internacionais com as particularidades do mercado brasileiro, destacando a importância de referenciais técnicos internacionais, como o IFRS, Solvência II e os Princípios Básicos da IAIS (ICPs), ressaltando, ainda, o valor e a credibilidade que essas normas trazem ao setor.

Sobre a Susep, Seabra explicou que “o objetivo central da autarquia é garantir a solidez e a confiabilidade do mercado segurador, adotando uma abordagem regulatória técnica, mas também prática.”

Além disso, o Coordenador-Geral da Susep compartilhou exemplos da implementação brasileira de Solvência II, comentou sobre a adoção seletiva dos ICPs, sempre com base em análises de custo-benefício, além de abordar a incorporação gradual da Susep dos elementos do IFRS 17, preservando sua estrutura contábil própria (SUSEP GAAP).

Por fim, Seabra também ressaltou o potencial da tecnologia e da inteligência artificial para reduzir custos de conformidade e melhorar a efetividade da supervisão e a importância do diálogo com o mercado como ferramenta para uma regulação mais efetiva e proporcional.

Fonte: SUSEP, em 23.05.2025.