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Seguro e concessões

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Por Alexandre Chamie

Após a aprovação do Novo Marco do Saneamento, já é possível observar o início da retomada do processo de concessões e PPPs. Com seu auge em meados da década de 90, esse modelo foi um sucesso em termos de atendimento ao usuário, na maioria dos casos, mas o preço acabou sendo alto demais: como todos os riscos não gerenciáveis, tais como jurídicos, políticos, de demanda, crédito e cambial ficaram “no colo” do privado, isso se refletiu nas tarifas de pedágio. Agora, a retomada se dará em novo modelo, principalmente com bons projetos de infraestrutura, e isso passa pelo equacionamento das garantias nos contratos, sem as quais não haverá investidores.

Apenas no final de 2020, três grandes contratos de PPP’s de Saneamento (Maceió, Cariacica e Sanesul) foram assinados na B3. Sozinhos, esses projetos vão investir cerca de R$7,6bi ao longo de 30 anos, sem considerar valores de outorga. Isso significa saúde pública, proteção ao meio ambiente, emprego e renda. Reflete confiança do investidor no Brasil e alta liquidez no mercado privado quando se olha para o número de players interessados. A previsão para 2021 é de mais 7 leilões, para um total de 18 que ao final somarão 180bi em investimentos.

Leia aqui na íntegra.

Fonte: O Estado de S. Paulo, em 25.02.2021