Sebrae Previdência registra retorno de até 1,50% em maio e amplia ganho real, mesmo em cenário desafiador


Apesar das incertezas no ambiente macroeconômico, tanto no Brasil quanto no exterior, os perfis e planos do Sebrae Previdência entregaram bons resultados.
Em maio, todos os perfis superaram com folga a inflação do período, medida pelo IPCA-15, que foi de 0,36%. O perfil Arrojado rendeu 1,50%, enquanto o Moderado e o Conservador renderam 1,18% e 1,09%, respectivamente. Os planos Valor Previdência e Valor Empresarial apresentaram performance de 1,20% e 1,09%.
No acumulado de 2025 e nos últimos 12 meses, os retornos mantêm a superação dos principais índices de referência, reforçando a capacidade da carteira em preservar o poder de compra mesmo diante de oscilações no cenário macroeconômico.
No horizonte de 60 meses, os resultados seguem sólidos, com rentabilidades entre 55% e 59%, contra 36,9% do IPCA do mesmo período.
Abaixo segue a tabela com a performance dos perfis e planos ao longo de algumas janelas temporais.
Desempenho dos mercados em maio
Em maio, os mercados globais mostraram desempenho positivo, impulsionados por sinais de moderação da inflação e expectativas de cortes de juros. Destaque para os EUA, onde os índices S&P 500 e Nasdaq avançaram 6,2% e 9,0%, respectivamente, apoiados por resultados robustos do setor de tecnologia. Na Europa, o DAX e o Ibex 35 também avançaram, em meio à expectativa de estímulos monetários. Apesar disso, o ambiente global permanece desafiador, com tensões geopolíticas, incertezas fiscais nos EUA e desaceleração econômica em economias centrais.
No Brasil, o cenário foi de recuperação moderada e melhora de indicadores. O PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária, investimentos e consumo interno. A inflação surpreendeu positivamente, com o IPCA-15 de maio em 0,36%, reforçando a expectativa de fim do ciclo de alta da Selic, atualmente em 14,75%. O Ibovespa atingiu recorde histórico, encerrando o mês com alta de 1,5%, puxado por setores financeiro, elétrico e de saúde. Medidas como a elevação da faixa de isenção do IR e reformas no crédito consignado tendem a sustentar o consumo, mas o desafio fiscal permanece, com pressões para aumento de receitas diante da rigidez orçamentária.
O cenário adiante segue marcado por uma combinação de riscos e oportunidades. No plano internacional, os desafios geopolíticos, o avanço do protecionismo e a deterioração fiscal nos EUA exigem cautela, mas há sinais positivos com a expectativa de flexibilização monetária em economias desenvolvidas e o impulso fiscal chinês. No Brasil, o ciclo de aperto monetário parece próximo do fim, o que pode abrir espaço para um ambiente mais favorável aos ativos locais. No entanto, uma recuperação mais consistente dos mercados dependerá da consolidação fiscal. Diante desse quadro, devemos manter uma postura seletiva e ativa, buscando capturar oportunidades sem negligenciar a proteção frente a possíveis episódios de maior aversão ao risco.
Fonte: Sebrae Previdência, em 05.06.2025.