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Sabesprev | Resultado dos Investimentos de Julho 2025

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Tensões comerciais ganham força, Fed mantém cautela e Ibovespa recua diante do cenário global

O mês de julho foi marcado por um aumento nas tensões em torno das negociações de tarifas no comércio mundial. Mesmo assim, as Bolsas tiveram um desempenho positivo, os juros se mantiveram estáveis e o dólar ficou mais forte em relação a outras moedas. Já no Brasil, o movimento foi diferente: os mercados acabaram reagindo de forma negativa por conta da elevação das tarifas comerciais dos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, a economia cresceu 3% no segundo trimestre. O resultado ainda é positivo, mas já mostra sinais de desaceleração no consumo interno. A inflação segue controlada e, por enquanto, os efeitos da nova política comercial são limitados, embora a expectativa seja de maior impacto nos próximos meses, com o aumento das tarifas de importação. Nesse cenário, o Banco Central Americano (Fed) decidiu manter os juros no mesmo patamar, apesar de parte da diretoria defender uma pequena redução. A mensagem foi de cautela em relação ao que pode acontecer com a inflação daqui em diante.

Na Zona do Euro, o crescimento da economia foi tímido, de apenas 0,5%. Já a China avançou cerca de 5%, impulsionada por medidas de incentivo do governo. Esses resultados mostram que a economia global continua resistente, mas com ritmos diferentes entre as regiões.

No Brasil, o grande destaque de julho foi o aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos de exportação brasileiros, para, em média, uma taxa de 30%. Apesar disso, a economia local mostrou resiliência depois do forte crescimento do PIB no primeiro trimestre. A inflação deu uma trégua, mas ainda está acima da meta no acumulado de 12 meses. Já em relação aos juros, o Banco Central encerrou o ciclo de altas e manteve a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando que esse patamar deve continuar por um bom tempo.

Em julho, o Ibovespa fechou em -4,17 %, o CDI +1,28%, a Poupança +0,68%, o IMA-B -0,79%, enquanto a Meta Atuarial foi de +0,61%.

Em julho, o Plano de Benefícios Básico (BD) apresentou performance de +0,77%, o Plano SABESPREV MAIS, +0,66%, o Plano Família, + 1,27% e o Plano de Reforço, +0,57%.

A Sabesprev continua trabalhando para melhorar a diversificação e a rentabilidade da carteira de investimentos.

ATRIBUIÇÕES DE PERFORMANCE

Em julho, as estratégias que contribuíram positivamente para o resultado foram: Empréstimos (+0,98%), Renda Fixa (+0,91%), Imobiliário (+0,60%) e Investimentos Estruturados (+0,30%).

A única estratégia que contribuiu negativamente para o resultado foi: Renda Variável (-3,09%).

PROJEÇÕES DE RENTABILIDADE

Para 2025, mesmo com o cenário global desafiador e cheio de incertezas, a Sabesprev manteve as premissas centrais do seu planejamento de investimentos. A estratégia segue focada em reduzir gradualmente a exposição a riscos, ajustar a carteira de renda variável, revisar os investimentos estruturados e ampliar a posição em renda fixa atrelada aos juros, aproveitando o movimento de alta.

Continuaremos acompanhando de perto o mercado e fazendo os ajustes necessários para garantir o cumprimento das metas atuariais.

Fonte: Sabesprev, em 25.08.2025.