Por Carlos Alberto Pacheco (especial para Editora Roncarati)
Fintech desenvolve soluções para o mercado financeiro e demais organizações no País
Gabriel Scherer
Em 2024, a QI Tech se consolidou como a principal fintech para serviços e produtos financeiros do País. Fundada por Pedro Mac Dowell (CEO), Marcelo Buosi (COO) e Marcelo Bentivoglio (CFO), é considerada a primeira e única fintech brasileira e na América Latina a se tornar um unicórnio em 2024, cujo valor de mercado está cotado acima de US$1 bilhão. Sendo assim, a QI reforça sua posição de protagonista no setor, ao liderar a inovação e a disrupção no setor de finanças.
“Estamos sempre envolvidos por tecnologia. Provemos soluções de infraestrutura para o mercado financeiro e digital no Brasil”, reitera Gabriel Scherer, sócio da QI Tech. Desde sua criação, como a primeira Sociedade de Crédito Direto (SCD) do País e homologada Banco Central, a startup busca revolucionar o mercado ao oferecer serviços financeiros e bancários no modelo as a service.
Segundo a QI, a abordagem disruptiva permite que qualquer empresa desenvolva seu próprio banco digital, com uma jornada completa que inclui onboarding, antifraude transacional, emissão de crédito e até mesmo a criação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A fintech ampliou seu portfólio para se tornar a maior administradora e custodiante destes fundos no território nacional. São mais de 650 fundos e R$ 81,9 bilhões em ativos administrados. No total, a empresa gerencia mais de mil fundos, somando R$121 bilhões em ativos.
A infraestrutura tecnológica da QI é única, em conformidade regulatória, permitindo integrações por meio de APIs robustas e escaláveis. O objetivo é romper barreiras tradicionais, reduzir custos operacionais e promover escalabilidade aos seus parceiros, simplificando processos. Ao final, a fintech atua na democratização do acesso ao crédito para pessoas e empresas. A trajetória da QI Tech inspira empreendedores em toda a América Latina a desafiar o status quo.
Fraudes
“Tudo o que empresário vai fazer no meio financeiro-digital no Brasil, sempre esbarra na questão regulatória e na ocorrência de fraudes. Nesse caso, oferecemos soluções em termos de regulação e prevenção a ações fraudulentas”, ressalta Gabriel Scherer. Para explicar a origem dessas ações, ele conta que, em 2021, a fintech adquiriu a Zaig, empresa fundada por ele, incluindo esse mix de produtos no portfólio. Trata-se de um kit completo antifraude, onboarding digital e de motor de crédito para atender vários setores, que vão além do sistema bancário.
“A QI Tech atende duas das três maiores empresas de locação de veículos do Brasil (rent a car), grandes varejistas e outras organizações do ramo financeiro”, afirma Scherer. A fintech contabiliza centenas de clientes que utilizam suas soluções. No radar, estão também desde pequenas empresas a grandes corporações. A cada hora no Brasil, fraudadores perpetram ações deletérias para destruir ativos e o patrimônio de pessoas físicas e jurídicas.
Quanto ao uso de inteligência artificial, o sistema é desenvolvido para fortalecer as ações da fintech e, com isso, ganhar eficiência. “Todos os nossos desenvolvedores utilizam IA para implementar as aplicações aos nossos clientes. Utilizamos IA no setor financeiro, jurídico, entre outros”, declara o executivo. Ele menciona um exemplo bem significativo: “O nosso produto antifraude de reconhecimento facial identifica qualquer ação ilícita, ou seja, identifica se uma determinada foto ou selfie é de uma pessoa ou é uma máscara ou deep fake”.
Gabriel Scherer foi um dos palestrantes do 2º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária da Febraban, realizado nos dias 11 e 12 de março em São Paulo. Ele abordou o tema “Tecnologias de Prevenção a Fraudes Transacionais”. Na ocasião, Scherer explicou como as soluções inovadoras da QI estão transformando a segurança digital e prevenindo fraudes financeiras.
Em março de 2025