Por Rafael Machado
Novos tratamentos de alto custo, como terapia gênica, possuem valor na casa dos milhões de reais. Operadoras cogitam a criação de um fundo privado ou a contratação de um resseguro para custear
As operadoras de planos de saúde estão correndo contra o tempo para conseguir achar uma alternativa de financiamento para os tratamentos de alto custo, como é o caso do Zolgensma, medicamento pediátrico para Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, considerado o mais caro disponível no Brasil, na faixa dos 9 milhões de reais.
Apesar de as maiores operadoras do país terem recursos disponíveis para custear esse tratamento, elas não representam a maior parte dos planos de saúde. De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), cerca de 62% delas não faturam, por mês, um valor equivalente ao custo desse medicamento. Por isso, entidades que representam os planos de saúde têm buscado alternativas para que não haja um colapso financeiro.
Fonte: Futuro da Saúde, em 30.03.2023