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Planos de previdência da Fachesf seguem com forte desempenho até julho de 2025

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Os planos de previdência administrados pela Fachesf seguem apresentando resultados positivos até julho de 2025, mesmo diante de um cenário econômico desafiador, marcado por juros elevados e alta volatilidade nos mercados financeiros. Acesse os relatórios de cada plano na página de Investimentos.

No mês de julho, três planos (CD-BCO, BD e BS) superaram suas metas de investimentos tanto no mês quanto no acumulado do ano. O bom desempenho foi impulsionado, sobretudo, pelos investimentos indexados ao IPCA e ao CDI.

O plano CD-BAC, apesar de ter registrado rentabilidade abaixo da meta no mês – reflexo da queda de 4,17% da Bolsa – mantém um resultado acumulado no ano superior à sua meta, reforçando sua resiliência.

Já os planos CD Puro e RealizePrev, cujos objetivos estão ligados ao CDI, ainda enfrentam uma dificuldade extra: a taxa Selic se mantém em 15% ao ano, elevando consideravelmente o nível da meta a se alcançar. Ainda assim, ambos acumulam ganhos superiores a 7% no ano, garantindo rentabilidade real e preservação do poder de compra dos participantes.

Esses resultados refletem a eficácia da estratégia de longo prazo adotada pela Fachesf, que prioriza segurança, diversificação e retorno real acima da inflação. Mesmo em um ambiente econômico instável, os planos seguem oferecendo estabilidade e solidez na formação de reservas para a aposentadoria dos participantes.

Confira os resultados abaixo:

Plano
Rentabilidade
Meta
Rentabilidade
Meta
Mês
Mês
Ano
Ano
BCO¹
0,92%
0,68%
7,38%
6,32%
BD¹
0,80%
0,66%
7,08%
6,20%
BS¹
0,89%
0,67%
7,16%
6,29%
BAC²
0,20%
0,68%
6,82%
6,32%
CD Puro²
0,71%
1,28%
7,01%
7,78%
RealizePrev²
0,77%
1,28%
7,08%
7,78%
¹Rentabilidade dos Investimentos
²Variação da cota líquida

Cenário Econômico

Apesar de um ritmo mais comedido, a expectativa é que o Brasil cresça entre 2,1% e 2,3% em 2025. A inflação teve um desempenho melhor que o esperado, com estimativas agora entre 4,6% e 4,8% para 2025, e a taxa Selic deve continuar em 15% ao ano até, pelo menos, o começo de 2026. A taxa de câmbio subiu 3,1%, impactada por conflitos comerciais com os Estados Unidos, que estabeleceram taxas de 50% sobre alguns produtos exportados pelo Brasil. O mercado de ações sentiu o golpe, com o Ibovespa registrando uma queda de 4,17%.

Nos EUA, a economia mostra sinais de fraqueza, com o desemprego em 4,2% e o PIB semestral em 1,3%. A inflação do núcleo PCE se mantém em 3,4%, mas o mercado já prevê reduções nas taxas de juros pelo Fed em 2025. A postura protecionista no comércio se intensificou, mas os índices S&P 500 (+2,17%) e Nasdaq (+2,38%) tiveram alta, impulsionados por bons resultados das empresas.

Na Europa, a projeção é de que o PIB cresça cerca de 1% em 2025, com a inflação próxima de 2% e o núcleo em queda. O Banco Central Europeu optou por manter as taxas de juros estáveis, e incentivos fiscais estão ajudando a impulsionar a economia.

A China mantém um ritmo de crescimento acima do previsto, impulsionado pelas exportações. O setor imobiliário ainda enfrenta dificuldades, mas o mercado de ações já acumula um aumento de mais de 80% desde 2024, incentivado por medidas do governo e pela valorização das empresas de tecnologia.

Fonte: Fachesf, em 19.08.2025.