Os dois maiores planos de benefícios administrados pela Fundação Petros superaram suas metas atuariais em 2017. O Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) registrou rentabilidade de 9,18%, acima da meta de 8,97%. É a primeira vez nos últimos cinco anos (desde 2013) que o retorno fica acima da meta neste plano. Já o Plano Petros 2 (PP2) de contribuição variável teve rentabilidade de 10,24%, também acima da meta, de 8,82%.
“O resultado de 2017 é decorrente de um cenário econômico mais favorável, com desaceleração da inflação, queda de taxas de juros e certa recuperação do mercado de ações. Como investidores financeiros, nosso objetivo é gerir as carteiras de tal modo que os investimentos realizados remunerem apropriadamente pelos riscos assumidos”, destaca o Diretor de Investimentos, Daniel Lima.
Os bons resultados foram alcançados também devido a uma série de mudanças na gestão dos investimentos, conduzidas pela atual diretoria da entidade, comandada pelo Presidente Walter Mendes. “Foram criados normativos e aperfeiçoados os já existentes, adaptando-os às melhores práticas de mercado, a fim de aumentar a robustez e sofisticar a gestão dos recursos. Ao mesmo tempo, foram implementadas ferramentas para controles de risco, estabelecendo parâmetros de acordo com o perfil de cada plano”, diz comunicado.
Seguindo o planejamento estratégico da Petros, foi instituída a cultura de gestora de ativos de mercado, com o objetivo de viabilizar uma gestão mais ativa das carteiras. “Hoje temos um conjunto de normas e regras para investir, desinvestir e monitorar, que possibilitam a tomada de decisão colegiada de forma ágil. Além disso, os processos hoje produzem registros detalhados, resultando em alto grau de transparência e permitindo a responsabilização de toda a cadeia de tomadores de decisão”, ressalta Lima.
Ele explica que em paralelo ao aperfeiçoamento da governança, houve uma análise criteriosa dos ativos alocados nas carteiras dos planos. “A Fundação passou a atuar com disciplina na seleção dos papéis, exigindo prêmios de risco adequados. Hoje o processo de análise e tomada de decisão está efetivamente estruturado, explorando tanto critérios objetivos e quantitativos, como também qualitativos a respeito dos emissores e setores, entre outros”, acrescenta o Diretor.
Código de Autorregulação - Uma das novidades da Petros em 2018 é a adesão ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos da Abrapp. É mais uma ação da entidade no sentido de aprimorar a governança na gestão de recursos. “É uma adesão muito significativa, sem dúvida. A Petros é uma referência para todo o sistema e conta atualmente com uma direção que está trabalhando no aperfeiçoamento e blindagem de sua governança”, comenta Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor Presidente da Abrapp e Presidente do Conselho de Autorregulação.
O Código nasceu em 2016 e conta atualmente com a adesão de 38 entidades. O documento traz orientações e requisitos que tem o propósito de colaborar para o aperfeiçoamento das práticas de governança de investimento, mitigar a percepção de riscos existentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência Complementar Fechada do país.
Fonte: Acontece Abrapp, em 06.03.2018.