CFM destaca que reconhecer precocemente as primeiras manifestações ajuda a tratar

Nesta terça-feira, 2 de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se une à sociedade na celebração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. A data tem como principal objetivo promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). “O autismo exige um olhar atento e coletivo. Professores, pais, cuidadores e comunidade em geral desempenham um papel essencial no reconhecimento de comportamentos que possam indicar este transtorno. É importante o diagnóstico nosológico feito pelo médico, associado a avaliação realizada por outros, como a neuropsicóloga entre outras para definição das estratégias terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas, afirma o conselheiro federal Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti, 1º vice-presidente do CFM.
A mobilização em torno do tema é fundamental para que mais pessoas estejam sensibilizadas quanto à identificação dos primeiros sinais e saibam como agir diante deles, pois “quanto mais precoce for a abordagem de qualquer forma de adoecimento ou condição de desenvolvimento, melhor será a resposta ao tratamento”, alerta Cavalcanti.
Segundo ele, “o diagnóstico precoce oportuniza intervenções mais eficientes e assertivas em benefício dos pacientes e seus familiares.
Neste Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o CFM convida médicos e toda a sociedade a refletirem sobre como contribuir para um ambiente mais acolhedor e que priorize o cuidado.
CFM contribui com debate sobre o uso racional de medicamentos

O conselheiro federal Eduardo Jorge representou o CFM esta semana em reunião do Comitê de Uso Racional de Medicações do Ministério da Saúde. Durante a reunião, foi definido o plano de trabalho para 2025 referentes aos eixos de antimicrobianos, educação, informação, pesquisa e regulação. Eduardo Jorge destaca a importância de o CFM participar de espaços como o Comitê “pois contribuímos com os diversos setores envolvidos no debate do uso racional de medicamentos”.
Entre vários outros temas debatidos, houve a apresentação, pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, Marcelo Bisson, da Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 05-25, derrubada no dia 31 de março pela Justiça Federal.
“Aproveitei a oportunidade para expressar a preocupação do CFM em relação a essa resolução, explicando as diferenças entre as Diretrizes Curriculares dos cursos de Farmácia e de Medicina, e destacando o tempo necessário para a formação médica. Além dos seis anos da graduação, os médicos geralmente passam de três a cinco anos em Residência Médica, o que é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e uma prescrição adequada dos tratamentos”, conta Eduardo Jorge.
Fonte: Portal CFM, em 02.04.2025.


