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Notícias IESS, em 22.08.2022

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Em 2021, 45% dos atendimentos odontológicos foram de ordem preventiva

Dentre todas as ações odontológicas realizadas em 2021 (cerca de 174,2 milhões), quase metade dos procedimentos, 78 milhões (45%) foram em atendimentos preventivos, aponta o Panorama da Odontologia Suplementar (2019 a 2021), desenvolvido pelo IESS no “Julho Neon”, mês destinado a relembrar a população sobre os cuidados e prevenção com a higiene bucal.

Nesse último ano foram realizados total de 32 milhões de aplicações tópicas profissionais de flúor por hemi-arcada, 15 milhões de atividades educativas individuais e 541 mil selantes por elemento dentário em menores de 12 anos de idade.

As operadoras informaram à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que no ano passado foram gastos R$ 3,2 bilhões com assistência à saúde odontológica no País. O valor mencionado é 16% maior em relação ao ano de 2020. Dentre os procedimentos identificados, as ações preventivas também foram as que tiveram maior custo, totalizando R$ 490 milhões.

De acordo com a análise, em 2019, antes da pandemia, haviam sido realizados 183 milhões de procedimentos odontológicos. No ano seguinte, com cenário da pandemia da Covid-19, o volume se reduziu para 154 milhões (-16%). Já em 2021, houve alta de 13% em relação ao ano anterior (174 milhões), porém ainda manteve queda de 5% quando comparado com 2019.

Vale lembrar que o “Julho Neon” foi tema de webinar realizado pelo IESS com a presença de especialistas (clique aqui para assistir na integra).

O estudo também ganhou espaço na mídia nacional e foi destaque em veículos importantes como a Folha de S.Paulo, Valor Econômico e CNN Brasil.

Para acessar Panorama da Odontologia Suplementar (2019 a 2021), na íntegra, clique aqui.


Desafios Pós-Covid-19: sintomas da doença podem durar até dois anos após infecção

Cerca de dois anos e meio depois do início da pandemia da Covid-19, o mundo conquistou avanços importantes, o principal deles, a descoberta da vacina. No entanto, ainda permanecem os desafios ao sistema de saúde e à comunidade científica para resolver algumas questões, como por exemplo, os casos pós infecção da doença, que, segundo estudos, podem se estender até 24 meses.

O assunto foi tratado em webinar promovido pelo IESS com a presença de especialistas – relembre. Durante o encontro, Mirelle Oliveira Saes, professora de Anatomia Humana da FURG e coordenadora do estudo SulCovid, lembrou que o Coronavírus é muito agressivo, altamente transmissível (três vezes mais que um vírus de gripe), muito mais grave e letal. Além disso, não está restrito ao sistema respiratório, cujas consequências podem se estender até 24 meses após a infecção.

“As células do sistema nervoso têm grande capacidade de infecção. Hoje encontramos artigos e muitos estudos relatando a permanência de sintomas residuais após 12 meses ou até 24 meses da infecção, conforme mostra um estudo dinamarquês”, afirma Mirelle, reforçando que há casos de pessoas com sintomas de longa duração, entre eles perda de memória e de atenção.

Estudo IESS

Durante o webinar “Efeitos da Pandemia: Desafios de Serviços de Saúde Pós-Covid-19”, o IESS apresentou a Análise Especial Pós-Covid-19, que traça o registro de sintomas a longo prazo, após a infecção pela Covid-19.

Entre outras informações, os dados revelam que existem 55 doenças associadas ao Coronavírus. Dentre elas, as cinco mais comuns são a fadiga (58%), dor de cabeça (44%), distúrbio de atenção (27%), queda de cabelo (25%) e dispneia (24%). Além de evidenciar os sintomas mais registrados após a recuperação, o estudo também destaca a importância da reabilitação após a recuperação dos pacientes.

Fonte: IESS, em 22.08.2022.