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Notícias Funpresp-Jud, em 15.12.2021

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Funpresp-Jud divulga nova Política de Investimentos

A Política de Investimentos Funpresp-Jud 2022-2026 já pode ser lida no site da Fundação. Aprovada pelo Conselho Deliberativo na 11ª Sessão Extraordinária, de 15 de dezembro de 2021, ela traz as diretrizes gerais para a gestão dos recursos financeiros a serem administrados pela Fundação, com o objetivo de retornar os melhores desempenhos para os recursos dos participantes, observando os mais elevados níveis de prudência, bem como princípios de governança, segurança, solvência, liquidez e transparência.

A leitura do documento é importante e indicada aos participantes, uma vez que a Política de Investimentos traz relevantes informações sobre o cenário macroeconômico e financeiro e as perspectivas para os investimentos, além da estratégia para a gestão dos recursos de todos pela Fundação. Um exemplo, é conhecer os limites, restrições e benchmark para os segmentos de aplicação das Reservas dos Participantes, além daqueles referentes aos perfis de investimentos Vértice 2040, Vértice 2050 e Assistidos, que serão lançados em 2022.

Importante destacar a expressiva alteração no cenário macroeconômico e nos preços dos ativos comparativamente àqueles verificados ao final de 2020, quando foi elaborada a Política de Investimentos 2021-2025, atualmente em vigor.

Nesse sentido, o período de 2022 a 2026 se configura como de alteração significativa em relação àquele previsto anteriormente, com provável descontinuidade (ao menos no curto prazo) do alongamento de prazos nos ativos de Renda Fixa e diversificação de ativos, destinando-se uma parcela de menor relevância dos recursos do Plano de Benefícios para a Renda Variável. Já os Investimentos Estruturados (via fundos de investimento multimercado), voltam a apresentar parâmetros que possibilitam uma maior alocação de recursos. Investimentos no Exterior permanecem com papel fundamental para a diversificação das aplicações de recursos, assim como o segmento Imobiliário, que deve ter uma maior composição na carteira. Finalmente, espera-se o início dos Empréstimos aos Participantes.

Consequentemente, espera-se a diminuição de risco nas aplicações do Plano de Benefícios sem prejuízo ao atingimento do benchmark estabelecido, mesmo que mais elevado comparativamente àquele atualmente em vigor, fato que tende a gerar menor volatilidade nos resultados, principalmente em períodos mais longos de avaliação.

Por fim, deve-se esclarecer que o atingimento da meta de rentabilidade será perseguido em um horizonte de investimento de 5 anos, mesmo que não seja alcançada em cada um dos anos subsequentes (ano civil), mas sim ao final do período.

Acesse aqui a Política de Investimentos 2022-2026!


Previdência complementar se torna tendência dentro de empresas

Fonte: Jornal Contábil, por Leonardo Grandchamp
Foto: Freepick

As empresas brasileiras têm apostado cada vez mais na previdência complementar como estratégia para a atração e retenção de seus talentos. Segundo dados da 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos, elaborada pela Mercer e pela Mercer Marsh Benefícios, 51% das companhias nacionais oferecem o benefício a seus colaboradores. O levantamento foi realizado com 737 empresas, sendo a Mercer Brasil a responsável pela análise sobre previdência.

“O número de empresas que possuem previdência complementar tem crescido nos últimos anos, o que corrobora a aposta no benefício como parte importante das políticas de RH. Temos observado em nossa base de clientes uma tendência importante de aposta na previdência privada não apenas como parte de um pacote voltado à captação e retenção de talentos, mas também como um instrumento fundamental na jornada financeira das pessoas em tempos tão desafiadores como o que estamos vivendo”, explica Felipe Bruno, líder da área de Previdência da Mercer Brasil.

O ganho de relevância da previdência complementar é alicerçado por outros elementos apresentados pela pesquisa. Mudanças sísmicas recentes como a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, o processo de queda das taxas de juros e os efeitos da pandemia tem despertado indivíduos e empresas para a necessidade do planejamento de longo prazo e de educação financeira, o que tem gerado um incremento no volume de empresas que oferecem o benefício.

Quase metade das empresas brasileiras pretendem revisar planos de previdência

Quanto ao produto, a 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos mostrou que existe um profundo processo de mudança em andamento relacionado ao perfil da previdência complementar adotado pelas empresas brasileiras. De acordo com o levantamento, 48% das companhias pretendem fazer algum tipo de revisão no tipo de benefício oferecido nos próximos anos.

Além da continua migração dos modelos de benefício definido para contribuição definida, que continua sendo uma tendência (Planos de contribuição definida já representam 67% do total de planos), a maior parte das mudanças ocorre pela necessidade de atualização das regras dos planos, visando adaptá-los às grandes mudanças no cenário econômico dos últimos anos e principalmente ao aumento das idades de aposentadoria trazidos pela reforma da previdência.

“Os planos mais antigos, que possuíam idades de aposentadoria iniciando já aos 50 anos, agora enxergam uma necessidade clara de adaptação, visando diminuir o gap existente entre as idades de saída dos planos e as idades de aposentadoria pelo INSS. Além disto, com o processo de queda de juros, é fundamental que esses planos passem a oferecer “perfis” de investimento aos seus participantes, dando a escolha de alocação dos investimentos para aquelas pessoas que desejam diversificar mais a alocação ou perseguir retornos maiores”, diz Felipe Bruno.

Outro fator em permanente mudança está relacionado ao veículo administrador dos planos. Segundo o estudo da Mercer Brasil, 61% das empresas nacionais estão no modelo de entidades abertas ou seguradoras. “Observamos de 2010 para cá uma tendência de estagnação no número de Entidades Fechadas (Fundos de Pensão) exclusivos de empresas, que hoje representam 19% do total, e uma diversificação maior dos produtos em entidades fechadas multipatrocinadas, que vem atraindo novos players nos últimos anos e representam 20% do total de planos. Os custos, as exigências regulatórias e a autonomia das empresas no processo decisório têm sido os fatores principais de escolha entre um ou outro modelo”, adiciona Bruno.

Política de resgate e versatilidade nos investimentos mostram preocupação com retenção de funcionários.

A tendência de uso da previdência complementar como estratégia para retenção de talentos baseia-se em dois fatores mostrados pelo levantamento. Há alterações significativas nas políticas de desligamento (vesting) e na versatilidade dos investimentos oferecidos pelas empresas brasileiras.

No caso das políticas de desligamento, 40% das empresas que usam entidades abertas e 25% das que apostam em entidades fechadas ainda condicionam o resgate a um tempo de serviço igual ou superior a dez anos. No entanto, esse é um fator em transformação. “As companhias vêm mexendo nas regras, reduzindo essas carências, pois identificaram que o vesting é um dos fatores mais decisivos na atração e retenção dos talentos em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo”, opina Felipe Bruno.

Também existe um processo de mudança sobre a versatilidade dos planos no que tange às escolhas de investimentos. Entre as entidades fechadas, 39% ainda oferecem apenas um perfil de investimento, enquanto outros 39% já têm abertura para até três formatos. Entretanto, há uma tendência de ascensão dos modelos mais dinâmicos e alinhados com diferentes tipos de produtos e estratégias, que já somam 22% do total.

“A diversificação nos investimentos é uma conversa necessária para qualquer conjuntura. Cada vez mais empresas e colaboradores concluem que, no final das contas, não correr riscos já representa um risco considerável, principalmente em um momento que a renda fixa vem oferecendo baixos retornos reais quando descontada a inflação, trazendo a necessidade de voltar o olhar para novas estratégias e produtos que possam dar mais consistência ao planejamento de longo prazo”, conclui Felipe Bruno.

As 737 empresas abarcadas pela 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos somam um total de 3,6 milhões de pessoas. Entre as companhias consultadas, 59% têm mais de 500 funcionários e 56% faturam mais de R$ 100 milhões. A Mercer acredita na construção de um futuro brilhante, redefinindo o mundo do trabalho, remodelando a aposentadoria e os resultados dos investimentos e proporcionando saúde e bem-estar reais.


Como falar de dinheiro com crianças? Veja dicas para cada faixa etária

Fonte: UOL Economia, por Felipe Cozer
Foto: Freepik

Falar sobre dinheiro ainda é um “bicho-papão” para muitos adultos, o que contribui para que o trauma seja transmitido para as próximas gerações de forma realmente assombrosa. A educação financeira é uma tarefa para ser iniciada na infância, colaborando assim, futuramente, com a formação de pessoas que saibam lidar com o próprio dinheiro e tenham segurança para falar sobre o assunto.

Em 2020, o Ministério da Educação (MEC), tornou obrigatório o ensino de educação financeira nas escolas, mas para potencializar o efeito da ação, é importante que as famílias falem sobre o tema em suas casas.

Como falar sobre educação financeira com as crianças?

Conversar sobre dinheiro com os filhos não precisa ser uma tarefa árdua. Afinal, o dinheiro faz parte do dia a dia dos brasileiros e, portanto, pode ser abordado de forma natural aos pequenos, com situações lúdicas que envolvam a própria rotina ou por meio de brincadeiras. Veja abaixo algumas dicas para apoiar na alfabetização financeira das crianças de acordo com suas idades.

Crianças de 2-5 anos: construa um cofrinho

O cofrinho faz com que a criança experimente alguns comportamentos fundamentais para um processo de educação financeira. Em forma de brincadeira, é possível dar início ao hábito de poupar, introduzir a prática de explicar o valor das coisas e trocar o consumo presente pelo consumo futuro.

Compre um cofrinho para seus filhos e estabeleça uma meta para ele. Pode ser o cofrinho para comprar sorvete, por exemplo. E se os pequenos tiverem vários desejos, pode ter mais de um cofre, um para cada destino (um para o sorvete, um para a bicicleta…).

Essa prática é responsável, ainda, pelo estímulo da recompensa. Ou seja, mostrar para a criança que, se ela juntar dinheiro e for paciente, poderá conquistar o que almeja. Mas, atenção: vale levar em consideração que quanto mais nova for a criança, menos preparada ela estará para esperar por longos períodos de recompensa.

Abrir o cofrinho deve ser um momento que envolva toda a família, para aumentar a sensação de recompensa da criança e fazê-la com que se divirta, querendo repetir o ato de poupar.

Crianças de 6 a 8 anos: ensine o valor das coisas

Ensinar sobre os preços dos alimentos, brinquedos e qual a necessidade de cada item na vida da criança de seis a oito anos também é uma maneira de educar financeiramente.

Por isso, nessa fase é possível apresentar o valor das notas e moedas, associando cada valor a algum item. Por exemplo, a nota de R$ 2 pode ser igual a um picolé. Essa atividade pode ser realizada através de uma ida até

o supermercado ou mesmo em forma de brincadeira, montando um mercadinho em casa. Deixe a criatividade rolar!

Crianças de 9 a 12 anos: use a mesada e games

Agora que a criança já tem conhecimento sobre o valor das coisas, é hora de iniciá-las a uma maneira mais consciente de guardar o próprio dinheiro: a mesada. Essa é uma ótima oportunidade para explicar a diferença entre querer, precisar e estabelecer prioridades.

Estabeleça uma quantia fixa a ser dada todo mês (por exemplo, R$ 25). Mostre que a criança pode comprar uma revista todo mês com a mesada, mas pode juntar e comprar o brinquedo dos sonhos dela se poupar.

Outra forma de educar as crianças a partir dos nove anos é usando games ou jogos de tabuleiro, como “Jogo da Vida” ou “Banco Imobiliário”. Além de promover a interação entre a família, é um modo dinâmico de ensinar a gerenciar o dinheiro.


Cuidado com golpes na internet ao aproveitar ofertas de fim de ano

Fonte: Jornal da Band

No fim do ano, aumenta o volume de compras pela internet. Consequentemente, os golpes. Por isso, cuidado ao clicar em uma oferta. Confira a matéria sobre o assunto, feita pelo Jornal da Band:

Fonte: Funpresp-Jud, em 15.12.2021.