Funpresp-Jud celebra o Dia Internacional da Mulher
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Funpresp-Jud cumprimentou as mulheres em seus perfis nas redes sociais e promoveu uma atividade de integração para as empregadas. Na ocasião, Raquel Caixeta, professora e consultora de Imagem e Estilo, ministrou a palestra “A Importância da Imagem Pessoal”.
Raquel destacou os cuidados com a saúde, com o corpo e com a aparência para que a mulher se sinta bem com ela mesma. Lembrou que a escolha de roupas, acessórios, cores e estampas, por exemplo, comunicam mensagens sobre quem somos e que mensagem desejamos passar para outras pessoas. Isso deve ser lembrado na hora de se vestir para diferentes ambientes. “É importante a gente se perceber como um todo, partindo da nossa essência, de tudo que nos constitui, resgatando a nossa história, para que a gente possa comunicar a nossa melhor versão”, comentou a consultora.
Ela também explicou que cores, estampas e peças de roupas podem valorizar tons de pele e corpos. Vários exemplos foram mostrados, para inspirar as empregadas. Raquel também falou sobre paleta de cores e as possibilidades de combinações.
Durante o evento, cinco empregadas foram sorteadas com Círculos Cromáticos, que auxiliam a visualizar a combinação de cores. Após a palestra, todas as empregadas foram presenteadas com hidratante para mãos e participaram de lanche.
Dia Internacional da Mulher – A data foi criada para celebrar a luta pelos direitos das mulheres, com reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Em 8 de março de 1917, milhares de russas se reuniram em uma passeata pedindo os direitos para o gênero feminino, bem como o fim da guerra e do desemprego. Importantes fatos ocorridos anteriormente também compõe a história da data, como a conferência em busca de direitos igualitários realizada em 1910, na Dinamarca, e o incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, no ano de 1911, dois anos após uma greve feminina que reivindicava melhores condições de trabalho e o voto feminino.
Previdência complementar: vale mesmo a pena como investimento?
Muitos não sabem, mas existem muitas vantagens em investir em previdência complementar patrocinada. Investir em previdência é pensar a longo prazo. Assim, é preciso considerar certas variáveis, como prazo, volatilidade, estimativas de retorno, tributação, contrapartida do patrocinador, entre outras métricas passíveis de afetar o futuro do ativo investido.
E comum que investidores não levem em conta eventuais benefícios tributários ou outras bonificações. E isso ocorre tanto por desconhecimento quanto por simplificação demasiada da análise. Afinal, qual é o diferencial da previdência complementar patrocinada?
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o servidor público que contrata uma previdência complementar tem direito a uma contrapartida integral de contribuição. Ou seja: a cada R$ 1 de contribuição, o Estado coloca mais R$ 1. Assim, um servidor com salário de R$ 12.635 tem como base de contribuição previdenciária R$ 5.128 (diferença em relação ao teto atual do INSS, de R$ 7.507). E sobre esse valor que incide a alíquota de contribuição para a previdência complementar. Considerando uma alíquota de 7,5%, o valor mensal a ser investido seria de R$ 384,60. Com a contrapartida, o valor dobra para R$ 769,20.
O servidor também contará com um regime de tributação diferenciado – a tabela regressiva do Imposto de Renda – que incidirá na aposentadoria. A alíquota inicial é de 35% para recursos aportados há 2 anos ou menos, chegando até 10% a partir de dez anos.
Além disso, existe o benefício fiscal anual no IR declarado pelo participante patrocinado. E possível descontar até 12% da renda anual tributável para previdência complementar, mais 7,5% considerando a contribuição mensal ao plano. Esse benefício adicional está previsto no artigo 11 da Lei nº 9.532/97. E mais dinheiro a ser investido no plano – ou seja, menos dinheiro pago em impostos e mais recursos para a reserva do plano de previdência.
Com essas vantagens em mente, é possível simular um comparativo entre um servidor que investiu em previdência complementar fechada e outro que fez investimento individual.
Parte-se da premissa de uma contribuição mensal ao plano no valor de R$ 384,60, que soma próximo a R$ 5 mil em um ano (incluso o 13º salário). Sobre o valor da contribuição mensal, são deduzidas as despesas administrativas de um plano hipotético (0% de taxa de administração e taxa de carregamento de 6,5% por aporte). E suposto o reinvestimento do valor do benefício de dedução do IR.
Dessa forma, na base comparativa, o participante da previdência complementar possui um aporte anual total de R$ 10.700 (contribuição básica + contrapartida + benefício IR – custos). Já a base de contribuição anual do investidor individual que não investe na previdência complementar é de R$ 5mil.
Ao aplicarmos a simulação de retornos, estima-se que o investidor individual necessita de uma rentabilidade de 6,17% ao ano mais inflação para obter os mesmos rendimentos estimados na previdência complementar, considerando uma rentabilidade anual de 3% mais inflação.
Ou seja, a rentabilidade real anual necessária para que o investidor individual compense os ganhos com os benefícios é mais do que o dobro daquele obtido na previdência complementar. Seria preciso obter retornos anuais em excesso de 3,17% de forma constante – algo improvável de ser obtido com os mesmos níveis de risco.
Assim, os benefícios oferecidos pelos planos de previdência complementar patrocinados são uma excelente forma de acumulação de poupança. O acúmulo desses benefícios com rendimentos capitalizados a juros compostos é o grande diferencial da previdência complementar. Ao abrir mão dessas vantagens, um investidor individual dificilmente terá retornos equiparáveis sem correr riscos muito maiores.
Entenda por que educação financeira tem que começar em casa
A disciplina educação financeira dentro da grade curricular das escolas tem sido muito discutida e implementada em diferentes instituições de ensino pelo país. Desde 2021, o governo federal lançou um programa que tem como o objetivo contribuir para o desenvolvimento de cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente e vem capacitando professores de todo Brasil para distribuir o conhecimento aos estudantes de distintas faixas etárias.
O foco é, principalmente, fazer com que a sociedade melhore a compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros – chegando até as classes de renda mais baixas.
É uma forma de tentar reduzir a inadimplência que, de acordo com o último levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), atinge 78% das famílias brasileiras.
Na visão da mentora financeira Silvia Machado, a proposta de expandir conhecimentos sobre questões que envolvem finanças é válida, mas conhecer o real valor do dinheiro tem de partir de dentro de casa, com a rotina da família e o orçamento familiar. A disciplina de educação financeira é complemento do que se deve aprender com os pais.
Pratique o que você prega
A orientação vai além, segundo ela, dos conceitos, de conhecer a fundo formas de investimentos e planejamento, que afinal, muitos adultos também não praticam.
“Uso aqui a expressão popular: cada um sabe onde o calo aperta. Então, antes das crianças e adolescentes entenderem sobre investimentos, quais são os mais rentáveis, sobre taxa de juros, é preciso ter a consciência dos gastos que podem ser feitos de acordo com a renda familiar, do quanto o pai ou a mãe trabalhou, lutou para conquistar aquele dinheiro e, não simplesmente achar que ele chega até nós facilmente”, afirma.
Ações simples podem auxiliar neste ensinamento, segundo a mentora. “Conversar sobre dinheiro é fundamental. Impor limites. Mostrar a eles como recebem. Que o dinheiro não cai do céu e que, antes de mais nada, é preciso gastar com o necessário – com as despesas da casa, alimentação, transporte”.
Outro ponto fundamental é estabelecer objetivos para o dinheiro e aprender a economizar. “Mostrar para as crianças e jovens como definir uma meta com o dinheiro que recebem. Fazê-los economizar e gerir esse dinheiro para obter aquilo que planejam”.
“Coisas cotidianas que fazemos em casa, como pesquisar preços dos produtos no supermercado podem ser exemplos para os filhos. Incentivar a pesquisa de preço daquele tênis que quer tanto comprar ou os custos que terá para ir ao cinema”, exemplifica.
Não tente enganar os jovens
Não esconder a situação financeira da família também é importante. “A criança e o adolescente precisam entender como está a situação financeira da família. Se está mais confortável ou não. Sempre queremos dar tudo o que nossos filhos nos pedem, mas não é sempre também que é possível e nem é saudável. Por isso, conhecer mais sobre a renda familiar os fazem entender quando podem ou não ganhar aquilo que querem”.
Ser recompensado por fazer determinadas tarefas. “Nós adultos, para recebermos o nosso dinheiro, temos de trabalhar, certo? Então, por que não demonstrar aos jovens que eles serão recompensados caso façam determinadas tarefas? Não falo daquelas que já são obrigação dentro do lar. Como ajudar na rotina da casa ou seus deveres escolares. Falo de outros exemplos como regar as plantas, ajudar o irmão com alguma atividade, enfim, vai da criatividade e da necessidade de cada família. Ao passo que ele recebe uma tarefa, cumpre e é recompensado, vai entender melhor o valor do dinheiro”, afirma.
A aposentadoria dos sonhos precisa de previdência privada?
Não é fácil guardar dinheiro para algo que só será usufruído depois de décadas. É difícil deixar de lado o consumismo imediato por um projeto de longo prazo. E é exatamente por isso que a aposentadoria não é um projeto fácil de se administrar.
Quando chega a idade, os problemas de saúde e as limitações são inevitáveis. Para a maioria das pessoas, costuma haver também uma queda significativa na renda e um aumento expressivo nos custos de vida. A Previdência Social, aquela recebida do INSS, não é suficiente para manter o nível de vida dos anos de trabalho. Pior: a cada nova revisão, o tempo necessário para se aposentar aumenta e o valor do benefício pago diminui.
O resultado é que muita gente acaba arrumando um “bico” ou até mesmo voltando ao mercado de trabalho para complementar a sua renda. Para entender melhor como é possível se planejar nesse momento, contamos com a consultoria da Fundación Mapfre, que compartilha dicas de como obter vantagens tributárias e segurança de patrimônio
Previdência privada
É possível planejar uma aposentadoria tranquila quando se tem investimentos em imóveis, ações, fundos e renda fixa. Porém, poucos possuem essas opções. Uma alternativa mais apropriada para essa finalidade são os produtos de previdência privada, que gozam de benefícios tributários, além de não fazerem parte do processo de herança.
No Brasil, existem dois tipos distintos de entidades: fechadas e abertas.
Entidades fechadas
As fechadas possuem acesso restrito a determinados grupos de participantes. São patrocinadas ou instituídas por empresas, entes da administração pública e associações profissionais, classistas ou setoriais.
Todos os empregados, servidores e associados podem aderir às modalidades de planos oferecidos. E quais seriam esses planos?
• Plano de Benefício Definido
Aqui, o valor que será recebido no momento da aposentadoria é estabelecido previamente. As contribuições oscilam conforme as variáveis atuariais e financeiras se alteram. Neste modelo, a maior parte do risco fica por conta da instituição, que pode sofrer grande impacto financeiro nos seus resultados. Por isso, estão em desuso no mercado.
• Plano de Contribuição Definida
Aqui, o valor é estabelecido no momento da adesão, porém o benefício que será recebido depende da performance e do resultado dos investimentos realizados pelo fundo. O risco é todo do empregado ou associado, que precisa acompanhar a gestão dos recursos para garantir que o seu objetivo será atingido.
E qual seria a vantagem real das entidades fechadas? Basicamente, é a contribuição de valores por parte da instituição patrocinadora/instituidora. Isso ajuda a aumentar o montante investido e, consequentemente, o patrimônio futuro disponível para aposentadoria. Porém, para ter direito as contribuições do patrocinador/instituidor, é necessário observar as regras estabelecidas.
Entidade abertas
Essas podem ser acessadas por todos os interessados em aderir aos planos individuais ou coletivos ofertados. Os principais produtos disponíveis no mercado são o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
No PGBL, o valor das contribuições realizadas no ano pode ser deduzido da base de cálculo do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual. Para quem declara utilizando o formulário completo e tem imposto a restituir, seria o equivalente a destinar o valor do tributo para a aposentadoria.
Todavia, o IR incide sobre o montante total do benefício pago ou do resgate. Isso aumenta o valor do tributo retido e diminui consideravelmente o valor recebido. Por esse motivo, o produto é mais utilizado como instrumento de planejamento tributário, limitando as contribuições anuais ao percentual que pode ser restituído.
Para o VGBL, não há dedução na declaração do IR, mas a tributação incide somente sobre a rentabilidade da operação. Funcionando como um seguro de pessoas (com cobertura de sobrevivência), oferece diferentes possibilidades de proteção e renda, o que permite ao interessado escolher a opção que melhor atenda suas necessidades.
Estimativa correta de valor
O grande desafio em qualquer um desses casos envolve estimar corretamente o valor necessário para garantir uma aposentadoria tranquila. Isso é feito através de modelos que levam em consideração os fluxos de caixa previstos – receitas e despesas – além de incluir variáveis econômicas, atuariais e probabilísticas.
A complexidade da análise e os investimentos necessários demandam a assessoria de profissionais qualificados. Eles serão capazes de elaborar um planejamento que permita ao interessado construir um patrimônio suficiente para atingir seus objetivos.
Uma coisa é certa: quanto antes começar, melhor!
Pouca força nas mãos pode indicar envelhecimento
Fortalecer os músculos ajuda a retardar o envelhecimento. Um simples aperto de mão pode mostrar se você está precisando fazer exercício. Assista à matéria do Jornal da Band e saiba mais sobre o assunto:
Fonte: Funpresp-Jud, em 10.03.2023.