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Notícias Funpresp, em 03.02.2023

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Em nome da transparência, um dos três valores fundamentais da Funpresp-Exe, a Fundação esclarece aos participantes sobre investimentos em ativos da Light S/A

Em 02/02/2023, a agência de classificação de risco Fitch Ratings anunciou o rebaixamento da nota de crédito da Light S/A em escala nacional de AA- para CCC. Isso significa que as debêntures da Light S/A perderam o grau de investimento (selo de bom pagador) na visão da agência.

A Fitch justificou o rebaixamento da nota com base no fato de que a Light S/A necessita levantar capital. Contudo, a agência antevê dificuldades tanto por conta de um mercado de crédito mais restritivo em função da recuperação judicial da Americanas S/A, quanto da contratação, pela Light S/A, de uma empresa com experiência em renegociação de dívidas para melhoria da sua estrutura de capital.

Ressaltamos, contudo, que a Light S/A está adimplente com todas as suas obrigações até o momento.

A gestão do segmento de crédito privado da Funpresp-Exe é realizada exclusivamente por meio de fundos contratados por meio de processos licitatórios, que seguem a legislação em vigor (Lei 13.303/2016). Por contrato, a escolha de ativos para essas carteiras é de competência exclusiva do gestor terceirizado.

Em 01/02/2023, a carteira terceirizada da Funpresp-Exe possuía uma exposição de 0,18% do patrimônio da Fundação em debêntures da Light S/A (R$ 11,6 milhões de um patrimônio total de R$ 6,6 bilhões). Em função do rebaixamento, em 02/02/2023, houve uma oscilação negativa no valor das debêntures equivalente a 0,04% (R$ 2,8 milhões) do patrimônio consolidado. Essa oscilação, no entanto, só se converte em perda quando o gestor vende os papéis.

Segundo o regulamento dos fundos de crédito licitados pela Funpresp-Exe, títulos que perdem o grau de investimento devem ser vendidos em até 63 dias úteis. Ao final de dezembro de 2022, a Funpresp-Exe possuía 146 ativos de crédito privado na sua carteira consolidada e todos possuíam o grau de investimento.

A Política de Investimentos da Fundação prevê a diversificação de segmentos e ativos para diminuir os riscos inerentes aos investimentos. É importante lembrar que cerca de 80% dos ativos da Fundação são títulos públicos federais, que respondem pela grande maioria dos resultados. 

Atualmente, os títulos públicos marcados a mercado têm taxas superiores a IPCA + 6% ao ano. Em janeiro, mesmo com recuperação judicial da Americanas S/A, cujo problema financeiro e a exposição da Funpresp-Exe eram maiores que os da Light S/A, a rentabilidade da carteira consolidada da Fundação foi positiva em 0,32%. A Funpresp-Exe estará especialmente atenta aos desdobramentos dos casos da Americanas S/A e da Light S/A.

No portal da Funpresp-Exe (https://www.funpresp.com.br/demonstrativos-de-investimentos) podem ser encontrados todos os ativos dos fundos de investimentos exclusivos contratados. 


Funpresp comemora 10 anos de existência com destaque para a governança robusta

Autoridades presentes na celebração foram unânimes em ressaltar o compromisso da Fundação com a gestão responsável e transparente

Nesta sexta-feira (03/02), a Funpresp celebrou os primeiros 10 anos de existência com um evento na sede da Fundação, em Brasília. Entre os presentes, além dos profissionais da Entidade, estavam autoridades, conselheiros e membros de comitês. Em uma rápida cerimônia, as autoridades discursaram sobre o papel da Funpresp no sistema de previdência complementar brasileiro e como fomentadora da cultura do planejamento previdenciário entre os servidores federais. E foram unânimes em destacar o compromisso da Fundação com a governança robusta construída nos últimos anos.

Em discurso na abertura do evento, o presidente do Conselho Deliberativo da Fundação, Marcelo Siqueira, afirmou que, embora as mudanças na legislação previdenciária tenham provocado insegurança nos servidores num primeiro momento, a Funpresp logo conseguiu reverter esse quadro, com a governança robusta e transparência das ações.

“A criação da Funpresp foi feita de forma responsável e, por isso, trouxe aos servidores a certeza de que eles podem confiar na Fundação. Hoje, os participantes e assistidos reverberam essa confiança. Conseguimos fazer tudo isso porque construímos, nesses 10 anos, um arcabouço de governança em prol da Fundação. Temos resiliência para atuar em todas as situações e a Funpresp tem conseguido dar respostas porque as regras de governança que se desenham aqui dentro dão respostas adequadas”, afirmou.

Da esquerda para a direita: Cleiton dos Santos Araújo, diretor de Administração da Funpresp; Gilberto Stanzione, diretor de Investimentos da Funpresp; Paulo Roberto, secretário de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social; Cristiano Heckert, diretor-presidente da Funpresp; Carolina de Assis Barros, diretora de Administração do Banco Central; Adauto Modesto, secretário executivo adjunto do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Márcio Albuquerque, secretário geral do TCU; Marcelo Siqueira, presidente do Conselho Deliberativo da Funpresp; e Cícero Dias, diretor de Seguridade da Funpresp.

O secretário-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Márcio Albuquerque, que representou o Poder Legislativo Federal, é participante da Funpresp e percebeu maior interesse dos colegas em aderir aos planos de benefícios da Fundação. “Depois da última janela de migração de regime (que terminou em 30/11/2022), a Fundação, no âmbito do TCU, se robusteceu bastante. Percebi pessoas mais antigas migrando. Mas ainda há necessidade de amadurecimento dos servidores em relação ao planejamento do seu futuro” destacou.

Para o secretário de Regime Próprio e Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Paulo Roberto, os números mostram que a Fundação está no caminho certo. O secretário destacou os mais de 100 mil participantes e quase 200 órgãos públicos parceiros. “Só houve o crescimento que vemos hoje porque existe governança e o compromisso de fazer bem feito. Todos querem ver a Funpresp crescer ainda mais. O setor público é o propulsor do país. Não temos setor público sem o servidor, e ele precisa ter a tranquilidade de que, se acontecer algo com ele, a família estará protegida, e ainda mais: que a aposentadoria dele estará garantida”, declarou.

O secretário executivo-adjunto do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Adauto Modesto, é participante da Funpresp desde 2015, e garante: foi a melhor decisão para o futuro. “Não me arrependo em nenhum momento de ter feito essa escolha porque acredito no desenho da Funpresp, que tem importância não só na gestão do nosso patrimônio, mas também na estratégia que uma instituição desse tamanho tem para o crescimento do país. A Funpresp administra uma carteira que impacta e faz investimentos relevantes para o contexto econômico do Brasil”, disse.

Homenagens

Após os discursos das autoridades convidadas, a Funpresp homenageou os colaboradores e profissionais mais longevos da Fundação. O diretor-presidente Cristiano Heckert fechou as homenagens com um agradecimento às presenças de representantes dos colegiados e dos profissionais da Fundação.

“A Funpresp já cumpre a missão de prover segurança para mais de 300 assistidos (aposentadorias e pensões por morte). Nós queremos construir um relacionamento bastante sólido com essas pessoas e, para isso, temos ampliado o leque de produtos que oferecemos. Temos a portabilidade de entrada, sobre a qual não incidem taxas e que, só no ano passado, teve aumento de 101% nos recursos portados para a Funpresp. Temos o programa de cashback, que já conta com 430 lojas; a Parcela Adicional de Risco, nossa proteção estendida; o empréstimo consignado, entre os mais competitivos do mercado”, destacou.

Além disso, Heckert prevê ainda mais conquistas nos próximos cinco anos já que, em apenas uma década, a Fundação alcançou um posto entre os 30 maiores fundos de pensão do país. O diretor lembrou do horizonte de longo prazo característico da Funpresp. “Estamos no mercado financeiro e estamos sujeitos aos riscos que todos estão. (…) Trabalhamos com uma estratégia sólida, focada em casar os investimentos com o horizonte de longo prazo”, finalizou.

Fonte: Funpresp, em 03.02.2023.