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Notícias CFM, em 23.09.2021

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CFM pede ao Ministério da Saúde dose de reforço para médicos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou nesta quinta-feira (23) um ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pedindo que os médicos brasileiros sejam incluídos na ordem de priorização da aplicação das vacinas de reforço contra a covid-19. Com este pleito, o CFM chama a atenção para uma questão estruturante no enfrentamento da pandemia, cuja solução fortalecerá os esforços para oferecer diagnósticos e cuidados para todos os brasileiros.

“O reforço na vacinação da população médica fortalece a força de trabalho necessária para assumir os postos na linha de frente do atendimento da covid-19, quando for necessário. Além disso, reduz as chances de adoecimento desses profissionais por conta dessa doença, o que permite o melhor funcionamento dos serviços de saúde que atendem pacientes com outros transtornos”, pondera o presidente da autarquia, Mauro Ribeiro.

O pedido surge após o anúncio da expansão do Plano de Vacinação contra a covid-19, com possibilidade de início imediato da aplicação da dose de reforço da imunização para idosos e imunossuprimidos. Segundo o CFM, ao minimizar a letalidade e o adoecimento dos médicos, de uma forma em geral, “o reforço na vacinação desses profissionais fortalece ainda o sistema de contenção do coronavírus, evitando a rotatividade, o que contribui para manutenção dos serviços de saúde”.

Independentemente do local de atuação – hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais –, o CFM defende que todos os médicos registrados nos CRMs sejam contemplados, pois atendem a milhões de brasileiros adoecidos pela covid-19 ou portadores assintomáticos da doença, “sendo imprescindível que estejam devidamente amparados no plano de priorização”.


Medicina defensiva e estigmas quanto a tratamentos psiquiátricos são temas de teses defendidas no doutorado de bioética do CFM/FMUP

Capa 28.3-scaledMais dois médicos vão obter o título de doutor em Bioética por meio do programa doutoral realizado pela Universidade do Porto (UP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Na próxima terça-feira (30), o ginecologista e obstetra Edson Luciano Rudey vai defender a tese “Medicina Defensiva e Cesárea no Brasil”. A defesa será feita de forma online pela plataforma Zoom. A outra defesa será no dia 1º de outubro, também ao meio-dia e de forma online, quando o psiquiatra Antônio Geraldo Silva vai defender a tese “Avaliação do Estigma de Médicos Psiquiatras em Relação aos Transtornos Psiquiátricos e Sua Associação Com Variáveis Sócio-Demográficas e Psicológicas”.

Edson Rudey faz parte da 7ª turma do Programa Doutoral em Bioética. A orientadora da sua tese é a Guilhermina Rêgo e a coorientadora, Maria do Carmo Leal. Já Antônio Geraldo Silva tem como orientador, Antônio José Pacheco Palha, e como coorientador, A Alexandre Paim Diaz. O coordenador do Programa no âmbito do CFM, conselheiro federal José Hiran Gallo, será um dos arguentes das duas bancas. Hiran Gallo é doutor em Bioética pela Universidade do Porto, onde defendeu uma tese sobre o alto índice de gravidez em adolescentes no Brasil.

Mais informações sobre o Programa Doutoral em Bioética do CFM e Universidade do Porto pode ser obtida aqui.

Fonte: CFM, em 23.09.2021.