Calendário de reuniões da diretoria é atualizado
13ª Reunião Ordinária Pública foi antecipada para o dia 25 de agosto.
Secretaria-Geral da Diretoria Colegiada (SGCOL) informa que o calendário de reuniões da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) foi alterado.
A 13ª Reunião Ordinária Pública, prevista para o dia 27 de agosto, foi antecipada para o dia 25.
O calendário atualizado está disponível na página de Reuniões da Diretoria Colegiada.
Empresas devem enviar relatório de comercialização de medicamentos do primeiro semestre
Período de envio vai de 18 de agosto a 30 de setembro de 2025.
A Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) informa que o envio do relatório de comercialização referente ao primeiro semestre de 2025 deverá ser feito entre os dias 18 de agosto e 30 de setembro de 2025, por meio do Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed). Os relatórios enviados após o prazo definido não serão recebidos.
Destaca-se que farão jus ao ajuste máximo de preços de medicamentos em 2026 apenas as empresas que tiverem encaminhado o competente relatório de comercialização à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), na forma do Comunicado n. 11, de 12 de agosto de 2015.
O envio do relatório deve ser realizado por meio do sistema Sammed. Orientações de preenchimento e envio estão disponíveis no Manual do Usuário do Relatório de Comercialização. Para acessá-lo, clique aqui.
Antes do envio, é importante que as empresas confiram todos os dados, a fim de certificar-se de que estão corretos. Destaca-se que, nos termos da Resolução CMED 2/2018, considera-se infração à regulação do mercado de medicamentos não enviar o Relatório de Comercialização ou enviá-lo de forma incompleta, com inconsistência ou fora do prazo estabelecido pela CMED.
Além disso, o envio de dados incorretos prejudica a elaboração do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, assim como as atividades de monitoramento do mercado exercidas pela CMED.
Quem deve enviar o relatório de comercialização?
A Resolução CMED 2/2019 define as responsabilidades das pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado que atuam no mercado de medicamentos, apresentando detalhadamente as obrigações referentes a cada grupo de medicamentos.
Para os medicamentos dos Grupos 2 e 3, existe obrigatoriedade de apresentação dos relatórios de comercialização.
Apesar de os medicamentos do Grupo 2 serem liberados dos critérios de estabelecimento ou ajuste de preço fábrica, a norma da CMED não dispensou os detentores dos registros de tais medicamentos da necessidade de apresentação do relatório de comercialização.
Portanto, os detentores de registros sanitários de medicamentos dos Grupos 2 e 3, definidos com base na Resolução CMED 2/2019, são obrigados a apresentar os dados de comercialização.
Por sua vez, os medicamentos do Grupo 1 (medicamentos dinamizados, medicamentos com preparação magistral, medicamentos de notificação simplificada, nos termos da legislação sanitária vigente, e produtos tradicionais fitoterápicos) estão dispensados da apresentação do relatório de comercialização. Todos os demais medicamentos estão sujeitos ao envio do relatório.
Dúvidas poderão ser enviadas para o e-mail sammed@anvisa.gov.br. Para que sua mensagem seja tratada com mais agilidade, inclua a seguinte informação no título da mensagem: [SCMEDCOMERCIALIZAÇÃO-2025-1s2025-DÚVIDA].
Os demais canais de atendimento da Anvisa também estão disponíveis para o esclarecimento de dúvidas.
Radiofármacos sem registro são proibidos
Medicamentos sofreram interdição cautelar e estão proibidos de ser comercializados e importados. Saiba mais.
Uma ação de fiscalização da Anvisa determinou a interdição cautelar e a proibição dos medicamentos radiofármacos da empresa Theia Nuclear Distribuidora de Radiofármacos em Medicina Nuclear. Os medicamentos da empresa Medical Armazenagem Logística e Distribuição Ltda. também foram atingidos pela ação.
A medida, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (18/8), interdita e proíbe a comercialização a e importação dos mesmos produtos das duas empresas citadas. Confira os medicamentos proibidos:
- MDP (todos).
- Fitato de Sódio (todos).
- DTPA (todos).
- DMSA (todos).
O motivo da interdição cautelar e da proibição foi a comprovação da comercialização dos medicamentos radiofármacos em questão sem o devido registro na Anvisa.
A interdição cautelar, que é uma medida preventiva e temporária, tem o objetivo de evitar a circulação e o uso dos produtos. Já a proibição impede qualquer comercialização e importação dos produtos até que eles estejam adequados às normas estabelecidas.
O que diz a lei
A venda desse tipo de medicamento sem registro descumpre as medidas determinadas para radiofármacos pela Resolução da Diretoria Coletiva (RDC) 567/2021, prorrogada pela RDC 968/2025. A norma definiu critérios e procedimentos temporários e excepcionais para importação de uma lista específica de radiofármacos industrializados.
Além disso, de acordo com o artigo 12 da Lei 6.360/76, para que medicamentos –inclusive os importados – possam ser fabricados e comercializados, precisam de autorização prévia do Ministério da Saúde.
Leia a Resolução no Diário Oficialda União
Fonte: Anvisa, em 18.08.2025.