Buscar:

Notícias Anvisa, em 13.01.2022

Imprimir PDF
Voltar

Candida auris: Anvisa recebe confirmação de caso que estava em análise

Informação foi notificada à Agência nesta quinta-feira (13/1). Entenda!

A Anvisa informa que, nesta quinta-feira (13/1), recebeu a confirmação de Candida auris referente ao segundo paciente que está internado em um hospital de Pernambuco (PE).  

É importante esclarecer que, apesar de no momento haver só dois casos confirmados, pode-se considerar que há um surto de Candida auris porque a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde.   

A Agência está acompanhando as ações relacionadas ao surto, articulando-se com os envolvidos e apoiando as ações da força-tarefa nacional.  Clique aqui e acesse o alerta publicado pela Anvisa.   

Leia também:  

Confirmado novo caso de Candida auris no Brasil


Conass e Conasems enviam contribuições para aprimorar o processo de vacinação infantil contra a Covid-19 no Brasil

As recomendações da Anvisa não possuem caráter mandatório e visam um cuidado adicional para o início da imunização dessa faixa etária no Brasil.

A Anvisa recebeu, nesta quinta-feira (13/1), contribuições enviadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), em atenção à reunião ocorrida no dia 6/1, para aprimorar as recomendações feitas pela Agência para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

No documento, foram apresentadas sugestões ao Comunicado 01, de 16 de dezembro de 2021, considerando a necessidade de garantir que a vacinação contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos aconteça de forma equânime em todos os municípios do país, de acordo com suas particularidades.

A Anvisa entende que podem existir assimetrias que demandem ajustes de determinadas recomendações, com o objetivo primordial de avançar na imunização desse público, mantendo-se todos os cuidados necessários à inclusão dessa faixa etária na operacionalização da vacinação no Brasil. Nesse sentido, as recomendações são passíveis de ajustes por parte dos estados e municípios.

Destaca-se que as referidas recomendações tiveram por objetivo orientar o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS) no uso da vacina em crianças, a fim de que todos os esforços sejam empreendidos para evitar erros na administração das vacinas, sendo uma forma eficiente de evitar grande parte dos eventos adversos. No entanto, é preciso ressaltar que tais considerações não possuem caráter mandatório e foram emitidas pela Agência para que seja imprimido um cuidado adicional para o início da imunização das crianças no Brasil.

Existem peculiaridades locais que precisam ser analisadas e levadas em consideração na implementação do processo de vacinação com a devida segurança, mas sem inviabilizar a imunização das crianças.

Por fim, a Agência reitera que o objetivo é comum a todos: garantir uma vacinação segura para todas as crianças do Brasil. A Anvisa, o Conass e o Conasems permanecerão em diálogo para o avanço na campanha vacinal e no controle da pandemia de Covid-19.

Saiba mais:


Anvisa faz reunião com Butantan e especialistas sobre CoronaVac para uso infantil

No encontro foram apresentados e analisados dados de pesquisas e estudos feitos pelo governo chileno durante a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes no Chile.

A Anvisa realizou, nesta quinta-feira (13/1), mais uma reunião sobre a vacina CoronaVac. A atividade faz parte do processo de avaliação do pedido de indicação da CoronaVac para crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos e foi dividida em três partes.

O encontro on-line e fechado reuniu especialistas da Agência, do Instituto Butantan, pesquisadores chilenos, técnicos do laboratório Sinovac China e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Foram apresentados e analisados dados de pesquisas e estudos feitos pelo governo do Chile durante a aplicação da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes naquele país.

Os especialistas convidados irão emitir pareceres que serão enviados para a Anvisa.

Após essa reunião, os especialistas da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Agência continuarão a analisar o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac para crianças. A avaliação está entrando na última etapa e próxima da decisão final. O relatório da área técnica será votado em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da Anvisa.

A reunião para a apresentação do relatório final e a votação ainda não está agendada.

Fonte: Anvisa, em 13.01.2022.