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Notícias ANBIMA, em 27.03.2024

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Fundos têm R$ 13,5 bilhões de retiradas líquidas na última semana

FIDCs foram os principais responsáveis pelo resultado negativo da indústria com perdas de R$ 9,4 bilhões

Entre os dias 18 e 22 de março, os fundos de investimento tiveram R 13,5 bilhões de retiradas líquidas. Já o acumulado do mês é positivo em R$ 26,4 bilhões.

+ Confira todos os resultados do setor

Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) registraram a pior captação do período, com perdas de R$ 9,4 bilhões. Dois fundos da classe concentraram R$ 9,6 bilhões em saídas. Na sequência, a classe de renda fixa fechou com captação líquida negativa de R$ 4,3 bilhões.

Também tiveram mais retiradas do que aportes: ETFs (Exchange Traded Funds), com R$ 551,6 milhões, ações (R$ 285,4 milhões), multimercados (R$ 119,8 milhões) e cambiais (R$ 110,5 milhões). No caso dos cambiais, um único fundo registrou resgates no valor de R 74 milhões.

Previdência e FIPs (Fundos de Investimento em Participações) foram as únicas classes que tiveram entradas líquidas na semana, com R$ 969,1 milhões e R$ 222,7 milhões, nesta ordem.


Primeira reunião da Rede ANBIMA de Sustentabilidade em 2024 trata de agenda do ano e impactos do G20

Encontro online contou com 166 integrantes, entre associados, aderentes, reguladores e representantes de instituições focadas em ESG

A agenda de iniciativas para 2024 foi o tema da primeira reunião do ano da Rede ANBIMA de Sustentabilidade no ano, que aconteceu no último dia 19. O fórum é plural, colaborativo e busca fomentar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) no mercado de capitais, mapeando tendências globais, disseminando ferramentas práticas e parâmetros objetivos para apoiar a implementação dessa agenda, principalmente em relação às finanças sustentáveis.

+ Participe da Rede ANBIMA de Sustentabilidade

O encontro contou com 166 participantes, incluindo representantes de instituições associadas, casas que seguem as nossas regras de autorregulação, consultorias e instituições ligadas à sustentabilidade.

Iniciativas para 2024

As iniciativas estão divididas entre os quatro pilares temáticos de atuação da Rede, que estão alinhados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU). Em mudança do clima e biodiversidade, vamos apoiar o mercado com capacitação e desenvolvimento de guias de boas práticas e ferramentas que ajudem na identificação e gestão de riscos e oportunidades climáticos vindos da transição para uma economia de baixo carbono. Também atuaremos para estimular a participação dos nossos associados em iniciativas internacionais, como o PRI (Princípios para Investimento Responsável) e a TNFD (Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza).

Ações para letramento e diagnóstico sobre diversidade e inclusão para 2024 são alguns dos objetivos do pilar de direitos humanos e transição para uma sociedade mais justa, que também busca fomentar o investimento social privado como forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. Para isso, estamos desenvolvendo um guia sobre o tema no mercado de capitais, trazendo conceitos, metodologias, diretrizes de implementação e exemplos de boas práticas para as instituições.

+ Conheça o site da Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão

No pilar de governança e liderança, o foco é promover letramento e engajamento do mercado de capitais nesse tema. Para isso, estamos buscando parcerias com entidades especializadas para desenvolver workshops e guias. Também atuaremos apoiando o mercado de capitais com capacitação para a análise dos reportes de informações de sustentabilidade e de clima, de acordo com o que estabelecem o IFRS S1 e IFRS S2 – normas que definem uma linguagem comum para divulgar o efeito dos riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade (S1) e ao clima (S2).

A disseminação de conceitos, oportunidades e desafios para implementação do blended finance é o foco do pilar de mecanismos e instrumentos financeiros. O objetivo é apoiar o mercado a destravar e adotar essa modalidade de investimento que une recursos públicos, de fomento ou filantrópicos a capital privado com objetivo de financiar projetos de impacto positivo social, ambiental ou de desenvolvimento econômico. Estamos fazendo isso por meio de jornadas de disseminação de conhecimento (como a Go Blended, em parceria com a Din4mo) e pela atuação em grupos como a Enimpacto (Estratégia Nacional de Economia de Impacto, agenda do governo para reformas).

+ Acompanhe tudo sobre sustentabilidade no mercado de capitais: assine a newsletter Conexão ESG

G20 e bioeconomia

A liderança do Brasil no G20 (grupo de cooperação econômica formado por 19 países, pela União Europeia e pela União Africana) também esteve em pauta na reunião. Esse é um momento de oportunidade para o país se destacar na pauta ESG dentro do cenário internacional, direcionando o fluxo de capital para a transição para uma economia de baixo carbono para os países do hemisfério Sul.

O encontro tratou ainda da necessidade de financiar a bioeconomia e as soluções baseadas na natureza e da importância da Resolução CVM 193, que foi pioneira em determinar o reporte voluntário de informações financeiras de sustentabilidade pelas companhias abertas, fundos de investimento e securitizadoras.

Participe da Rede ANBIMA de Sustentabilidade

A Rede está aberta para profissionais de instituições associadas, aderentes, especialistas em sustentabilidade, acadêmicos e representantes da sociedade civil. A organização e a condução do grupo ficam com a nossa equipe de Sustentabilidade. Cadastre-se e faça parte das atividades.

Conheça o ANBIMA em Ação

Essa iniciativa faz parte do ANBIMA em Ação, conjunto das principais atividades da Associação para 2023 e 2024. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, instituições parceiras, reguladores e lideranças da ANBIMA. Confira aqui as nossas quatro grandes agendas de trabalho: Centralidade do Investidor, Desenvolvimento de Mercado, Agenda de Serviços e Agenda Estruturante.

Fonte: Anbima, em 27.03.2024.