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Notícias ANBIMA, em 12.03.2025

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Debêntures incentivadas têm as melhores rentabilidades de fevereiro entre os índices de renda fixa da ANBIMA

O IDA IPCA infraestrutura, índice que acompanha esses papéis, rendeu 1,35% no mês

Todos os índices de renda fixa tanto de títulos públicos quanto de privados tiveram rentabilidade positiva em fevereiro. A maior alta foi das debêntures com isenção fiscal, acompanhadas pelo IDA IPCA Infraestrutura, que cresceram 1,35% no mês.

“O avanço de todas as carteiras mostra que houve espaço para vários tipos de estratégias, desde as mais conservadoras, que buscam valorizar em cima da trajetória da taxa Selic, até as mais arriscadas, com foco nos prêmios dos prefixados mais longos e na busca por juros reais”, comentou Marcelo Cidade, nosso economista.

Na sequência, o IDA-DI, que contempla as debêntures indexadas ao DI, avançou 1,29%. Já as debêntures sem isenção fiscal, refletidas no IDA- IPCA ex-Infraestrutura, valorizaram 0,60%.

No geral, todos os títulos privados marcados a mercado renderam 1,30%, de acordo com a performance do IDA (Índice de Debêntures ANBIMA).

Títulos públicos

Os papéis de curto prazo foram os destaques dos títulos públicos. O IRF-M 1, que acompanha os prefixados com vencimento em até um ano, registrou a maior alta do mês: 1,01%. Já os papéis com prazo acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, cresceram 0,36%.

Enquanto isso, o IMA-S, índice que reflete as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) com vencimento de um dia, valorizou 0,99% no período.

Entre os papéis indexados ao IPCA, as NTN-Bs com vencimento em até cinco anos, acompanhadas pelo IMA-B 5, registraram aumento de 0,65%. Já a carteira de maior prazo (acima de cinco anos), espelhada no IMA-B 5+, avançou 0,41% no mês.

No geral, os títulos públicos renderam 0,79% em fevereiro, segundo o IMA (Índice de Mercados da ANBIMA).

ANBIMA Data: transformando dados em decisões

Todos os resultados do setor serão divulgados no Boletim de Renda Fixa, que será publicado em breve no ANBIMA Data, nossa plataforma gratuita que concentra informações dos mercados financeiro e de capitais. Agilize suas análises e matérias com dados confiáveis e atualizados de títulos públicos e privados, fundos e índices em um só lugar.


Imposto de Renda: Receita Federal publica nova instrução normativa para fundos fechados

Agora, o administrador do fundo fechado conseguirá indicar para a Receita o cotista que não recolher IR de estoque

A Receita Federal publicou uma alteração na IN (Instrução Normativa) 2.166, que regulamenta as regras para o recolhimento do imposto de renda sobre os rendimentos das aplicações em fundos de investimento. A atualização, feita pela IN 2.253, atende a pedidos da ANBIMA para as obrigações acessórias dos administradores de fundos fechados.

Agora, o administrador de um fundo fechado conseguirá indicar para a Receita o cotista devedor do imposto de renda. A indicação já era permitida, mas ainda não havia mecanismos claros para isso. Em conjunto com o mercado, propomos um modelo de obrigação acessória para agilizar o processo, garantindo padronização e segurança jurídica. O modelo foi aceito e incorporado na nova norma.

De acordo com o normativo, a comunicação deve ser feita exclusivamente pelo Centro Virtual de Atendimento da Receita. Para isso, os administradores devem fazer login no site, acessar Declarações e Escriturações no menu e comunicar falta e/ou insuficiência de recolhimento do imposto sobre a renda de fundos de investimento.

O prazo para envio dessas informações é até o dia 31 de março de 2025.

Histórico

A Lei 14.754, sancionada em dezembro de 2023, introduziu o come-cotas nos fundos fechados no país. Uma das exigências foi o recolhimento do imposto de renda do estoque, que deve incidir sobre os rendimentos do cotista.

No entanto, para os casos de cotistas que não declaravam o imposto, o administrador acabava ficando em débito com a Receita. Com a nova obrigação acessória, eles poderão regularizar sua situação e evitar pendências fiscais decorrentes de cotistas inadimplentes.


Faça parte da Rede ANBIMA de Educação. Inscrições abertas até 24 de março

Agenda de encontros de 2025 tem início neste mês. Saúde financeira no trabalho, impacto das bets e inteligência artificial são alguns dos temas que estarão em debate

A Rede ANBIMA de Educação inicia a agenda de encontros de 2025 neste mês de março e está com inscrições abertas para novos membros. Podem participar pessoas especialistas em educação e educação financeira, além de representantes de entidades parceiras e empresas associadas ou aderentes aos nossos códigos de melhores práticas. O grupo atua como um polo de estudos e debates com o objetivo de impulsionar as pautas de educação nos mercados financeiro e de capitais e, assim, gerar impactos positivos à sociedade.

A programação deste ano abordará temas de educação financeira e certificações. Em quatro encontros (marcados para os meses de março, junho, setembro e novembro), serão promovidas discussões sobre saúde financeira no ambiente de trabalho, impacto das bets nas finanças pessoais e inteligência artificial. Também serão acompanhadas as mudanças nas certificações de distribuição da ANBIMA, que entram em vigor em 2026.

"A principal característica da Rede ANBIMA de Educação é a pluralidade. A riqueza dos debates está exatamente nas diferentes perspectivas que são apresentadas para um mesmo tema, fruto de vivências e repertórios diversos de cada pessoa que compõe o grupo. E, assim, juntos e juntas, chegamos em soluções quem podem expandir e aprimorar cada vez mais as ações de educação financeira pelo Brasil", afirma Fernanda Mateus, nossa gerente de Educação.

Saúde financeira nas empresas

Em 2024, o eixo temático da Rede foi a educação como estratégia de responsabilidade social. O grupo definiu como foco a saúde financeira no ambiente de trabalho. Uma pesquisa com as nossas instituições associadas e aderentes identificou iniciativas e boas práticas, além de limitações e dificuldades em adotar projetos de educação financeira a seus funcionários e funcionárias.

Os resultados mostraram que, entre 133 empresas que participaram do estudo, 39% já promovem algum tipo de ação de educação financeira para o público interno e que 60% daquelas que ainda não contam com esse tipo de iniciativa gostariam de começar. Entre os temas prioritários para o corpo de funcionários, destaque a finanças pessoais (39% das respostas), investimentos (32%) e planejamento financeiro de longo prazo (28%).

A análise dos resultados serviu como base para a Rede estruturar um programa de educação financeira que empresas de todos os segmentos poderão oferecer aos seus funcionários. Em 2025, o programa passará por uma fase de testes (e de novas discussões da Rede), para o lançamento oficial em 2026.

+ Confira o relatório completo da pesquisa Educação financeira nas empresas

Inscrições

As inscrições para a Rede ANBIMA de Educação estão abertas até o dia 24 de março e podem ser feitas em https://anbi.ma/RedeEduc. Ao preencher o formulário, a equipe da Rede entrará em contato para validar o seu ingresso ao grupo.

Fonte: Anbima, em 12.03.2025.