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Notícias ANBIMA, em 11.08.2025

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Jornada da IA: encontro discute regulação e compliance no mercado de capitais

Último encontro da Jornada acontece em 27 de agosto, às 10h. Inscreva-se!

A Jornada de Inteligência Artificial 2025 encerra em 27 de julho com um encontro dedicado aos temas de regulação, compliance e governança. Abordaremos os impactos do uso de IA em serviços financeiros à luz do marco legal da inteligência artificial no Brasil e dos esforços internacionais por harmonização regulatória. O objetivo é refletir sobre como equilibrar inovação e segurança em um cenário regulatório em construção.

Os especialistas convidados são: Devanyr Aquino, Superintendente Executivo de Inteligência de Dados do Bradesco; Henrique Fabretti, CEO do Ópice Blum Advogados; e Nicole Dyskant, cofundadora e CEO da RegDoor

Para participar, inscreva-se aqui.

A Jornada de IA é uma iniciativa da Rede ANBIMA de Inovação e faz parte do ANBIMA em Ação, um conjunto de atividades que elegemos como prioritárias para o biênio 2025/2026.

Confira a agenda completa da Jornada de IA 2025:

24/04 | Inteligência artificial: construindo uma governança responsável

Veja a gravação do encontro aqui

29/05 | Inteligência artificial e os novos desafios da cibersegurança

Veja a gravação do encontro aqui

26/06 | Workshop presencial no ANBIMA Summit 2025

Saiba mais sobre o evento

29/07 | Inteligência artificial: arquitetura e infraestrutura

Veja a gravação aqui

27/08 | Inteligência artificial: regulação e compliance no mercado de capitais

Inscreva-se

Conheça o ANBIMA em Ação

O ANBIMA em Ação é o conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento estratégico foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos nossos associados, novos players, reguladores e lideranças da ANBIMA que resultou em uma agenda apoiada em três pilares: representatividade, inteligência de dados e redução do custo de observância. Além das iniciativas sob estes três pilares indicados na consulta, o ANBIMA em Ação 2025-2026 inclui temas que já estão em andamento, seja porque são estratégicos para o mercado ou para o futuro da Associação: sustentabilidade, investimento internacional, finanças digitais, inteligência artificial e educação. Confira cada uma aqui.


Investimento dos brasileiros cresce 6,8% e atinge a marca de R$ 7,9 trilhões em 2025

Com a Selic em dois dígitos, renda fixa segue no topo da preferência e responde por quase 60% do total aplicado

O volume aplicado pelos investidores pessoas físicas no Brasil chegou a R$ 7,9 trilhões no final de junho, alta de 6,8% na comparação com dezembro de 2024. As informações referem-se às aplicações de clientes do varejo (tanto tradicional como alta renda) e do private (segmento com clientes que têm mais de R$ 5 milhões investidos).

+Confira as estatísticas de private e varejo no ANBIMA Data

O varejo alta renda se destacou com avanço de 10,7% no semestre, totalizando R$ 2,86 trilhões em recursos investidos. O segmento é responsável por 36% das aplicações dos brasileiros. Com fatia de 33,5%, o varejo tradicional cresceu 4,1%, para R$ 2,66 trilhões, enquanto o private terminou junho com R$ 2,42 trilhões investidos, alta de 5,4% em relação ao fechamento de 2024. O segmento responde por 30,5% do montante investido pelas pessoas físicas.

Renda fixa mantém a preferência

Com a Selic acima dos dois dígitos durante o semestre, a renda fixa segue no topo da preferência dos investidores e responde por 58,9% de todo o volume investido no país. O crescimento foi de 8,2% na comparação com dezembro de 2024, totalizando R$ 4,68 trilhões ao fim de junho.

“O cenário de Selic em dois dígitos favorece o comportamento mais conservador do investidor. A renda fixa, que já vem em alta nos últimos semestres, deve ser o grande atrativo também na segunda metade deste ano, o que não quer dizer que a diversificação não tem importância dentro de um portfólio completo para potencializar oportunidades”, diz Luciane Effting, presidente do nosso Fórum de Distribuição. 

Boa parte desses recursos foi alocada em produtos isentos de Imposto de Renda e em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). As aplicações em títulos com o benefício fiscal cresceram, em conjunto, 12,2%, para R$ 1,39 trilhão. Nesta categoria estão incluídos CRAs e CRIs (Certificados de Recebível do Agronegócio e Imobiliário, respectivamente), debêntures incentivadas, LCAs e LCIs (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário, nesta ordem), além de LIGs (Letra Imobiliária Garantida). Os CDBs atingiram a marca de R$ 1,15 trilhão, alta de 9,9% no período.

As debêntures tradicionais tiveram alta de 12,7%, totalizando R$ 93,4 bilhões. Os títulos públicos terminaram o semestre com avanço de 17,4%, para R$ 215,8 bilhões.

Entre os fundos de investimento, que registraram alta de 5,2% e finalizaram o semestre com volume de R$ 1,83 trilhão, os de renda fixa também se destacaram. A categoria avançou 8,2% nos seis primeiros meses do ano, somando R$ 855,7 bilhões. Os FIDCs (Fundos de Direito Creditório) tiveram alta de 51% e finalizaram o semestre com R$ 35,2 bilhões de recursos investidos.

O investimento em títulos de previdência privada registrou alta de 6,8% em relação ao fim de 2024 e fechou o semestre com R$ 1,45 trilhão. Por outro lado, a poupança recuou 1,5% no mesmo período, para R$ 956,9 bilhões.

Renda variável e híbridos

Os investimentos em renda variável avançaram 4,6%, para R$ 1,04 trilhão. O volume equivale a 13,1% do total investido pelas pessoas físicas.

“Embora o cenário esteja mais favorável à renda fixa, os investidores têm entendido a importância de diversificar suas aplicações e mantido parte dos seus recursos na renda variável. A rentabilidade do Ibovespa superior à de períodos anteriores também tem contribuído para esse movimento”, explica Effting.

As aplicações em ações cresceram 4,2%, para R$ 767,3 bilhões, percentual similar ao dos fundos de ações, que registraram alta de 4,4% e fecharam o semestre em R$ 235,9 bilhões. Os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) terminaram junho com R$ 39,5 bilhões em recursos investidos, alta de 9,7% sobre o resultado de dezembro de 2024.

Os produtos híbridos tiveram avanço discreto, de 1,6%, finalizando o primeiro semestre com montante de R$ 758,5 bilhões – o equivalente a 9,6% do total investido pelos brasileiros. Os FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) cresceram 9,7%, somando R$ 112,1 bilhões, ao contrário dos fundos multimercados, que recuaram 2,5%, para R$ 532,8 bilhões.

Regiões brasileiras

O volume investido pelos brasileiros avançou em todas as regiões. O Sudeste segue na dianteira, sendo responsável por 66,5% das aplicações. Com avanço de 7,5% nos seis primeiros meses do ano, a região fechou junho com R$ 5,28 trilhões em investimentos.

Com o segundo maior volume de investimento do país, o Sul registrou alta de 3,5%, para R$ 1,36 trilhão. No Nordeste, o avanço foi de 7,9% para totalizar R$ 737,8 bilhões, enquanto os investimentos no Centro-Oeste tiveram alta de 6%, para fechar o semestre com total de R$ 420,3 bilhões. O Norte avançou 8,5%, chegando a R$ 142,5 bilhões.

ANBIMA Data

Esses e outros dados sobre o investimento das pessoas físicas agora já estão disponíveis no ANBIMA Data, nossa plataforma gratuita que concentra informações dos mercados financeiro e de capitais. Com apresentação visual mais intuitiva, gráfico interativo e comparação com dados desde 2024, a ferramenta contém informações sobre volume financeiro, número de contas, segmentos de investidores (private, varejo e varejo alta renda), volume financeiro por região brasileira, investimento por produtos.

Fonte: Anbima, em 11.08.2025.