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Notícias ANBIMA, em 06.08.2025

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ANBIMA abre audiência pública sobre regras das novas certificações

Comentários e sugestões podem ser enviados até 5 de setembro

Abrimos a audiência pública para revisão do nosso documento de regras e procedimentos das certificações. Essa alteração faz parte do processo de transição que terá início a partir de janeiro de 2026.

A atualização do documento inclui:

  • A exclusão das atuais certificações de distribuição (CPA-10, CPA-20 e CEA);
  • A inclusão das novas certificações de distribuição (CPA, C-Pro R e C-Pro I);
  • As regras sobre o percentual de profissionais certificados nas instituições;
  • As atividades permitidas para cada certificação.

Saiba mais sobre a transição

O documento completo pode ser acessado aqui. Os comentários podem ser enviados até 5 de setembro para o e-mail: audiencia.publica@anbima.com.br.

ANBIMA em Ação

Essa iniciativa integra a agenda de serviços do ANBIMA em Ação, conjunto das principais iniciativas da Associação para este e o próximo ano. Esse planejamento foi elaborado a partir de uma ampla consulta aos associados da ANBIMA, às instituições parceiras, aos reguladores e às lideranças da associação, resultando em três grandes agendas de trabalho: Agenda de Desenvolvimento de Mercado, Agenda de Serviços e Agenda Estruturante. Confira cada uma delas aqui.


Grupo de trabalho discute propostas de ajustes na Resolução CVM 160

Autarquia publicou consulta pública sobre o tema e prazo para sugestões vai até 19 de setembro

Para contribuir com a consulta pública aberta pela CVM sobre a Resolução 160, criamos um grupo de trabalho que vai discutir as propostas de ajustes na norma nas próximas semanas. Os nomes que compõem o GT foram indicados pelas nossas comissões e terão até 19 de setembro para elaborar a resposta coletiva, seguindo o prazo estabelecido pela autarquia.

A resolução estabeleceu o novo arcabouço regulatório para as ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários no país e, após cerca de três anos desde a sua edição, a CVM identificou a necessidade de ajustes pontuais com base na experiência acumulada nesse período.

As alterações sugeridas levam em consideração as questões observadas pela própria autarquia sobre a interpretação da resolução e na supervisão das ofertas públicas e também as sugestões encaminhadas pelos participantes do mercado de capitais.

Os principais pontos propostos pela CVM:

  • Obrigações do devedor e do coobrigado na apresentação de demonstrações financeiras em operações de securitização: inclusão de nota de rodapé nos anexos D e E, dando maior visibilidade para a interpretação recente do colegiado sobre o assunto;
  • Indicadores econômico-financeiros nas ofertas de dívida: possível revisão de indicadores a serem informados ao mercado na lâmina em ofertas de dívida (anexo G);
  • Maior visibilidade do rateio de despesas em ofertas públicas mistas de ações e cotas de fundos fechados: maior transparência nos prospectos (anexos A e C) sobre a forma de rateio entre os ofertantes de distribuição primária e secundária;
  • Revenda de valores mobiliários emitidos por emissor não registrado que, posteriormente, obtêm registro: permissão para que títulos possam ser negociados por investidores qualificados e pelo público em geral, após determinados prazos;
  • Ofertas públicas de valores mobiliários objeto de benefício fiscal: adequação da Resolução CVM 160 às exigências e inovações trazidas pela Lei 14.801 e pelo Decreto 11.964.

Eventuais dúvidas e esclarecimentos podem ser enviados para mercadodecapitais.representacao@anbima.com.br.

E, para quem quiser se aprofundar sobre o assunto, temos uma página especial com todas as informações e documentos referentes à Resolução 160 atualmente em vigor.


Papéis de renda fixa de curto prazo são destaque de rentabilidade em julho

Incertezas nos cenários políticos e econômicos contribuíram com os resultados

Os índices de renda fixa de curto prazo (tanto de papéis privados quanto de públicos) tiveram as maiores rentabilidades de julho. O destaque do mês foram as debêntures indexadas pela taxa diária DI, acompanhadas pelo IDA-DI, que cresceram 1,42%. O retorno foi acima do registrado pelo IDA (Índice de Debêntures ANBIMA), composto pelas debêntures marcadas a mercado, que rendeu 0,58% no mês.

“Julho foi marcado por acontecimentos relevantes nos cenários políticos e econômicos. Nesses momentos de incertezas, é natural que o mercado reaja e os títulos de vencimento mais curto performem melhor”, explicou Marcelo Cidade, nosso economista.

Quando olhamos para os títulos públicos, o IMA-S, que espelha as letras financeiras com duration de um dia útil, teve o maior retorno no mês: 1,30%. Na sequência, aparecem os prefixados com vencimento em até um ano com alta de 1,21%, de acordo com o IRF-M 1. Para efeito de comparação, o IMA (Índice de Mercados ANBIMA), carteira que acompanha os papéis da dívida pública brasileira com diferentes vencimentos, rendeu 0,57% em julho.

Longo prazo

Por outro lado, as carteiras de prazos mais longos apresentaram quedas: o IRF-M 1+, que acompanha os títulos prefixados com prazo acima de um ano, caiu 0,25% e o IMA-B 5+, que reflete as NTN-Bs (papéis indexados à inflação) com vencimento acima de cinco anos, recuou 1,52%.

Nos papéis corporativos, as debêntures com prazo superior a mil dias também tiveram rentabilidade negativa. As incentivadas, que compõem o IDA-IPCA Infraestrutura, recuaram 0,48%, enquanto nos títulos sem incentivo fiscal, refletidos pelo IDA-IPCA Ex-infraestrutura, a queda foi de 0,55%.


ANBIMA firma parceria com o Banco Central para levar educação financeira a docentes e estudantes do ensino médio

Expansão do programa Aprender Valor conta também com CVM e Sebrae

A ANBIMA vai integrar o Aprender Valor, iniciativa do Banco Central do Brasil (BC) voltada à promoção da educação financeira nas escolas públicas e particulares. Também fazem parte da parceria a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Sebrae. O anúncio foi feito no dia 6 de agosto, em São Paulo.

Desde sua criação pelo BC, o programa já atingiu 25 mil escolas (99% delas públicas), nas quais estudam mais de 5 milhões de estudantes.

O programa, originalmente formatado para educadoras e educadores do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) será expandido para docentes e estudantes do Ensino Médio a partir de 2026. A expectativa é ampliar o alcance do Aprender Valor. Hoje, cerca de 7,8 milhões de jovens de 15 a 17 anos estão matriculados em 29 mil escolas de ensino médio de todo o país, segundo o Censo Escolar 2024.

Para os docentes do Ensino Médio, o Aprender Valor irá ofertar um curso em três formatos – autoformativo on-line (aprendizagem que ocorre de forma independente e autônoma), híbrido e presencial – garantindo maior capilaridade e inclusão, especialmente em escolas com menor acesso à tecnologia.

“A educação financeira é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao levarmos esse conhecimento para o Ensino Médio, em parceria com o Banco Central, o Sebrae e a CVM, damos um passo decisivo para formar uma geração mais preparada para lidar com os desafios do mundo financeiro. Essa iniciativa reforça o nosso compromisso com a cidadania financeira e amplia o impacto da ANBIMA na sociedade”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da ANBIMA.

Coube à ANBIMA a elaboração dos conteúdos pedagógicos e à CVM a coordenação inicial entre os parceiros; já o Sebrae, graças à sua presença nacional, coordenará as frentes presenciais e híbridas do programa. BC e CVM também fizeram a revisão técnica do material.

Além do curso, serão fornecidas aulas prontas, pela plataforma do Aprender Valor, organizadas em 12 projetos escolares temáticos. As aulas irão integrar assuntos de educação financeira com conteúdos de disciplinas obrigatórias do Ensino Médio, conforme recomenda a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Evento gratuito celebra os 60 anos da administração no Brasil

O ENCOAD 2025 será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, com transmissão online

O 16º Encontro do Conhecimento em Administração (ENCOAD), promovido pelo CRA-SP com apoio da ANBIMA, será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, em formato online e gratuito. O evento marca os 60 anos da profissão de administrador no Brasil.

A programação contará com mais de 18 horas de conteúdo ao vivo, incluindo palestras, painéis e entrevistas com especialistas da área. Os debates abordarão temas como ESG, saúde, logística, administração pública, ensino e carreira.

A participação é aberta ao público, e os interessados devem se inscrever pelo site oficial. Para obter o certificado, é necessário acompanhar as transmissões ao vivo e seguir as orientações durante o evento.

Serviço:

16º ENCOAD
Data: 9 e 10 de setembro
Horário: 9h às 18h
Local: online

Fonte: Anbima, em 06.08.2025.