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Notícias AMEC, em 06.06.2201

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CONSELHO DELIBERATIVO DA ASSOCIAÇÃO RENOVA SUA COMPOSIÇÃO COM A ENTRADA DE QUATRO NOVOS MEMBROS

Composto por 15 membros, dos quais 11 deles permaneceram da gestão anterior, o Conselho Deliberativo da Amec elegeu Marcos de Callis (Hieron) como seu novo Presidente (leia entrevista exclusiva nesta edição) em reunião realizada no último dia 29 de abril. Ele substituiu Walter Mendes (Vivest) que continua como membro do conselho. Na reunião, tomaram posse os novos conselheiros, Jaime Gornsztejn (Hermes), Milton Cabral Filho (Bram), Paulo Cesar Werneck (BTG Pactual) e Regis Abreu (Tagus).

A Amec possui também um Conselho Consultivo com os seguintes executivos: Alfredo Egydio Setúbal (Itaú), Luis Stuhlberger (Verde), Will Landers (BTG Pactual), Walter Mendes (Vivest), além de Marcos de Callis, que participa na condição de Presidente do Conselho Deliberativo. No Conselho Fiscal foram reconduzidos Keite Bianconi (Metrus) e Marcos Matsutani (Constellation), e tivemos a chegada de Desire Oliveira (Garde).

CONFIRA DEPOIMENTOS DOS NOVOS MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO:

“A Amec cumpre missão essencial no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, ao defender os direitos dos acionistas minoritários em companhias abertas, promover boas práticas de governança e disseminar a cultura de “stewardship” entre investidores no Brasil.  Estes são componentes essenciais para a criação de valor sustentável. É com entusiasmo e senso de responsabilidade que me junto ao Conselho Deliberativo da Amec, onde espero contribuir com a Diretoria Executiva e com os demais órgãos de governança no cumprimento da missão da associação”.  

Milton Cabral Filho é Gestor Sênior de Renda Variável na Bradesco Asset Management (Bram). Com graduação e especialização em administração e finanças pela EAESP-FGV, o profissional teve passagens pelo Unibanco, Citibank, Fator e no escritório do Unibanco, em Londres.

“Esperamos poder colaborar com a Amec, atentos à dinâmica do mercado de capitais e à interação entre os diversos componentes desse importante segmento. Vemos crescente reconhecimento na capacidade da Amec de contribuir na administração de conflitos, considerar os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) nos processos de investimentos, monitorar os emissores de ativos financeiros, dedicar especial atenção no exercício de direito de voto, disseminar o engajamento coletivo e dar a maior transparência às atividade de stewardship”.

Paulo César Werneck é Diretor Executivo do BTG Pactual Asset Management. Foi Diretor de Investimentos da Funcef e teve passagens anteriores pelo Banco Haitong, icatu Hartford e ABN Amro Real.

“A atuação da Amec tem grande importância na defesa de práticas para suportar os pilares necessários para o desenvolvimento do mercado de capitais e o fortalecimento da governança. A associação também tem um papel importante na disseminação das práticas ESG, que é um caminho sem volta. A atuação deve não só proteger os direitos dos minoritários, mas também o impacto social dos negócios das empresas investidas. Historicamente, a associação tem primado pela atuação independente para promover maior engajamento dos associados para o aperfeiçoamento de boas práticas de governança.”

Régis Abreu é Sócio e Gestor da Tagus Investimentos. Com mais de 25 anos de experiência, o profissional teve passagens no Banco Bozano Simonsen, Santander Asset Management, Mercatto Investimentos e Bozano Investimentos.

“A Amec exerce um papel crítico e fundamental na vigilância e na construção do saudável ambiente de governança corporativa do mercado brasileiro de capitais, tendo sido um ator relevante nos principais debates que colaboraram para a evolução até o atual estágio que observamos. E esse papel será ainda mais crítico e necessário diante dos atuais desafios e de suas crescentes complexidades na medida em que a pauta ESG se combine com o crescente acesso de novas companhias ao mercado de capitais, como temos observado recentemente”.

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente: Marcos de Callis

Conselheiros: Daniela Costa (Robeco), Eduardo Penido (Opportunity), Helder Soares (Claritas), Jaime Gornsztejn (Hermes), Marcelo Farias (BB DTVM), Milton Cabral Filho (Bram), Paulo Cesar Werneck (BTG Pactual), Paulo Corchaki (Trafalgar), Pedro Batista (3G Radar), Pedro Rudge (Leblon), Raquel Vieira Diniz (Santander), Régis Abreu (Tagus), Renato Eid Tucci (Itaú), Walter Mendes (Vivest).


 RELATÓRIO ANUAL: POSICIONAMENTOS, DEBATES REGULATÓRIOS E TRANSFORMAÇÃO INTERNA DINAMIZAM MUDANÇAS NA AMEC

amec 060602021

O ano de 2020 representou um período de intenso debate regulatório no qual a Amec se posicionou em diversas oportunidades: desde as consultas públicas para regulamentar assembleias digitais durante a pandemia até a comercialização de BDRs. Também atuou firmemente em tentativas de flexibilização regulatória que avaliamos como inadequadas, como as discussões sobre o voto plural (Super ONs).

“Esta intensa atividade ocorreu em paralelo à transformação interna da Amec. Em 2020, capacitamos e ampliamos nossa equipe, o que nos permitiu consolidar a estratégia de posicionamento da Amec como um dos principais think tanks de governança corporativa no Brasil”, disse Fábio Coelho, em sua carta escrita para o Relatório Anual da associação. Um resumo e balanço das atividades deste ano foram apresentados durante a Assembleia Geral Ordinária realizada no mês de abril.

Nesse contexto, uma comunicação tempestiva e aprofundada se tornou prioridade. Foi assim que houve a reformulação da newsletter, o Panorama Amec. Foram 36 edições ao longo do ano, com entrevistas exclusivas, análises e reportagens com os principais nomes do mercado de capitais. Além disso, foi ampliada a presença nas redes sociais, principalmente no LinkedIn.

Os posicionamentos da Amec em defesa da governança, seja em eventos ou do formato Opinião Amec, logo chamaram a atenção da grande mídia: fomos consultados em dezenas de reportagens publicadas nos maiores veículos de comunicação do Brasil. Foi um ano de disputas envolvendo companhias e minoritários em questões de conflitos de interesses e de discussões sobre mudanças regulatórias. Nunca a governança corporativa foi tão importante. E foi mirando a defesa desse importante conceito que a Amec participou de cerca de 40 matérias nos principais veículos de imprensa do país.

Os eventos não ficaram parados durante a pandemia. “Foi assim que surgiu o Amec Convida, em que tivemos o prazer de receber as principais consultorias e profissionais do mercado para debater eventos de interesse do setor. Além disso, também abrimos as portas da Amec para a realização de reuniões de engajamento e de nossa tradicional Pré-Temporada de Assembleias, que obteve importante adesão de investidores do Brasil e do exterior”, lembrou o Presidente Executivo.

POSICIONAMENTOS

Por meio de cartas, comunicados e textos publicados na seção Opinião Amec, a associação manifestou-se em defesa de práticas equitativas em operações de reestruturações societárias e fusões. As principais foram as seguintes:

Caso Linx-Stone: O caso mais emblemático foi a incorporação da Linx pela Stone, duas grandes empresas de tecnologia no país. Em novembro, a Amec enviou carta à CVM sobre a decisão de seu Colegiado relacionada a conflito de interesse no voto de conselheiros da Linx, com base no §1° do Artigo 115 da Lei no 6.404/1976. O órgão regulador havia decidido, em desalinhamento com sua área técnica, que um grupo de acionistas poderia votar em assembleia mesmo diante de benefícios particulares na operação.

Caso Gol & Smiles: No artigo Opinião Amec – Gol & Smiles: Conflitos Históricos entre Acionistas, Operações com Partes Relacionadas e o Papel dos Minoritários, publicado em julho, a Amec repercutiu a proposta de antecipação de compra de passagens aéreas da Gol pela Smiles, no montante de R$ 1,2 bilhão, durante período de queda de receita de empresas do setor. A operação ganhou holofotes por conta do volume financeiro, que representava parte considerável dos recursos disponíveis no caixa da Smiles, sendo o maior já antecipado para a controladora desde a abertura de capital. Outro ponto de questionamento pelos investidores incidiu sobre a comutatividade da operação (valores de mercado), que despertou dúvidas sobre sua realização em taxas de mercado.

Caso Gol & Smiles: No artigo Opinião Amec – Gol & Smiles: Conflitos Históricos entre Acionistas, Operações com Partes Relacionadas e o Papel dos Minoritários, publicado em julho, a Amec repercutiu a proposta de antecipação de compra de passagens aéreas da Gol pela Smiles, no montante de R$ 1,2 bilhão, durante período de queda de receita de empresas do setor. A operação ganhou holofotes por conta do volume financeiro, que representava parte considerável dos recursos disponíveis no caixa da Smiles, sendo o maior já antecipado para a controladora desde a abertura de capital. Outro ponto de questionamento pelos investidores incidiu sobre a comutatividade da operação (valores de mercado), que despertou dúvidas sobre sua realização em taxas de mercado.

Caso IRB: Outro caso que gerou repercussão pelo ineditismo no tipo de engajamento de investidores foi o do IRB, questionado por práticas contábeis relacionadas a eventos não recorrentes na apuração do lucro da companhia. A Amec analisou o caso no documento Opinião Amec, sob o título Corporations Brasileiras: Ativismo, Comunicação e o Papel dos Boards. O artigo afirma que, com a emergência de empresas de controle diluído, o pêndulo está migrando os conflitos entre acionistas e administradores, a essência do conflito de agência.

Autorregulação e Assembleia Digitais: Em junho, a Amec manifestou-se em relação à proposta de Autorregulação unificada. Em carta, sugeriu mecanismos que garantissem a independência das ações da instituição autorreguladora e que fossem coibidos eventuais abusos do poder econômico e práticas não equitativas. “Em ambiente com mais de uma entidade administradora, a autorregulação terá papel decisivo na manutenção da integridade do mercado”.

ANIVERSÁRIO

A Amec está completando 15 anos de vida em 2021. Fundada no dia 26 de outubro de 2006, por uma iniciativa de investidores institucionais com o objetivo de defender os direitos dos acionistas minoritários e estimular o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, a Associação já teve quatro presidentes ao longo de sua história.

Para celebrar os 15 anos da Amec, publicamos a seguir as perspectivas para 2021 escritas por Walter Mendes, Mauro Cunha, Edison Garcia e Luiz Fernando Figueiredo. Cada um, com seu ponto de vista e área de atuação, eles traçam projeções para este ano, destacando temas como consolidação da abordagem ESG desafios da governança, vigilância do enforcement, perspectivas macroeconômicas, entre outros aspectos.

NOVOS PRODUTOS

Com o objetivo de avançar na direção de se consolidar como “Think Tank” de governança, a Amec lançou uma série de produtos ao longo de 2020. Em cenário totalmente desafiador por conta da pandemia, a Associação fez rápida adaptação para fortalecer o “member value” e a comunicação. Como consequência, a ampliação da influência facilitou na prospecção de novos membros.

A newsletter passou a se chamar Panorama Amec, sendo lançada em abril e trouxe dezenas de entrevistas exclusivas com formadores de opinião, autoridades, especialistas e associados. Alguns dos entrevistados foram os seguintes: Walter Mendes, Flávia Mouta, Sandra Guerra, Cristiana Pereira, Emílio Carazzai, Helder Soares, Otávio Yazbek, Fábio Giambiagi, Otaviano Canuto, Eduardo Guardia, entre outros. A newsletter em inglês virou o Viewpoint Amec, editada a partir do segundo semestre de 2020.

A página da Amec no LinkedIn já conta com mais de 1800 seguidores, com milhares de visualizações semanais. São realizadas várias postagens por semana com pílulas de entrevistas e matérias do Panorama Amec, divulgação e participação em eventos, aparições na mídia, entre outros.

EVENTOS 2020

Com o advento da pandemia de Covid-19 e das medidas de distanciamento social, a Amec se adaptou rapidamente no sentido de utilizar os meios digitais para viabilizar a realização de eventos durante 2020. O novo cenário exigiu adaptações pontuais em linha com crises anteriores, mas não alterou a trajetória desenhada para o projeto de implementação da Estratégia da Amec para o ciclo de 3 anos.

A comunicação e o relacionamento com associados foram ajustados, a princípio através dos encontros online da Comissão Técnica. Ao longo do ano, foram iniciados novos âmbitos de debates e capacitação, como por exemplo, o “Amec Convida”, com apresentações e debates com consultores, especialistas e representantes de instituições parceiras.

O Presidente Executivo, Fábio Coelho, representou a Amec com participação como palestrante ou debatedor em mais de uma dezena de eventos online. Fica o destaque para o seminário “A Retomada da Economia e o Papel do Mercado de Capitais”, organizado em conjunto entre CVM, Amec e CFA Society Brazil.


 FÁBIO COELHO É RECONDUZIDO PARA NOVO MANDATO À FRENTE DA PRESIDÊNCIA EXECUTIVA DA AMEC

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O Presidente-Executivo da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Fábio Henrique de Sousa Coelho, foi reconduzido para um novo mandato à frente da diretoria. Seu nome foi confirmado na reunião realizada no último dia 29 de abril, do Conselho Deliberativo da associação, que também foi renovado (ver matéria).

A Diretoria da associação contou também com a posse dois novos Vice-Presidente, que são Rodrigo Santoro Geraldes (Bram) e Eduardo Figueiredo (Aberdeen). Outros quatro Vice-Presidentes, Alexandre Mathias (Petros), André Gordon (GTI), Guilherme de Morais Vicente (Onyx) e Paulo de Sá (Vivest), continuam desde o mandato anterior.

“É uma honra receber a recondução para um novo mandato à frente da Amec, que é uma associação que celebra em 2021 o aniversário de 15 anos de existência. É uma história que temos muito que nos orgulhar e que segue firme na direção estratégica de se tornar um ‘think tank’ de governança”, diz Fábio Coelho. Ele destaca a geração e percepção de valor para as associadas da Amec, formada por assets e fundos de pensão, como uma das prioridades de sua gestão.

Antes de assumir a presidência da Amec, Fábio Coelho tinha ocupado o posto de Diretor Superintendente da Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar – órgão estatal de supervisão dos fundos de pensão. Com formação em engenharia civil e mestrado e doutorado em economia, Fábio Coelho começou sua carreira como economista do Banco Central. Também atua como professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

NOVOS VICE-PRESIDENTES

O Diretor e Head do escritório local da Aberdeen Standard Investments no Brasil, Eduardo Figueiredo, é um dos novos membros da diretoria da Amec. Formado em Administração de Empresas com certificação CGA pela Anbima, o profissional iniciou sua carreira na Mauá Investimentos. Ele já vinha atuando como membro da comissão técnica da Amec, além de fazer parte da Câmara Consultiva de Emissores e Estruturadores de Oferta – CCEE da B3.

“Acreditamos que a Amec tem um papel fundamental para assegurar a representatividade dos investidores locais e estrangeiros no debate junto aos diversos agentes de mercado de forma a contribuir com a busca por melhores práticas, além da evolução da própria regulação ao apontar eventuais desvios e trazer recomendações. Através da participação na diretoria executiva esperamos poder contribuir de forma ativa oferecendo a perspectiva do investidor estrangeiro e exercendo nosso compromisso com Stewardship no mercado Brasileiro”, diz Figueiredo.

Rodrigo Santoro Geraldes, Head de Renda Variável da Bradesco Asset Management é outro novo membro da diretoria da associação. Formado em administração de empresas com mestrado em economia e finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o profissional iniciou sua carreira na Bradesco Corretora e também teve passagem pelo Bradesco BBI.

“A Amec possui um papel relevante na evolução do mercado de capitais brasileiro e na defesa dos direitos de acionistas minoritários. A associação é ativa na defesa das melhores práticas de governança corporativa, contribuindo para o mercado com os seus pronunciamentos, sempre com embasamento técnico e jurídico. Espero contribuir para que a Amec continue colaborando para a evolução da governança corporativa no mercado de capitais brasileiro.”

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente Executivo: Fábio Coelho

Vice-Presidentes: Alexandre Mathias (Petros), André Gordon (GTI), Guilherme de Morais Vicente (Onyx), Paulo de Sá (Vivest), Eduardo Figueiredo (Aberdeen), Rodrigo Santoro (Bram).

Fonte: AMEC, em 06.06.2021