Campanha de Valorização do Título de Especialista é fundamental para divulgar a importância da especialização dos médicos para a sociedade
O diretor de Comunicação da Associação Médica Brasileira (AMB), dr. Luiz Von Bahten, apresentou nesta sexta-feira, dia 30, os resultados da Campanha de Valorização do Título de Especialista da AMB, durante a reunião do Conselho Deliberativo em Gramado.
“É uma campanha de grande projeção nacional, informação e divulgação para a população em geral e também para classe médica do país”, explicou o Von Bahten. A campanha teve início no dia 22 de abril e encerramento da fase dos anúncios pagos no último dia 19 de maio. Foram investidos um total de R$ 500 mil pela AMB nessa iniciativa.
Os principais objetivos da campanha são: destacar a importância do título de especialista da AMB para a qualidade no atendimento médico; incentivar os médicos a buscarem a certificação e o aprimoramento contínuo; sensibilizar a sociedade sobre a diferença que um profissional especializado faz na assistência à saúde e por fim destacar os rigorosos critérios exigidos para a obtenção do título de especialista da AMB.
Para maximizar a divulgação, a campanha combinou estratégias em mídias digitais e veículos especializados, com destaque para anúncios impactantes nas redes sociais preferidas pelos profissionais de saúde, a exemplo do Instagram e do Facebook, para ampliar o alcance e engajar a audiência com conteúdo envolvente sobre os benefícios desta certificação da AMB.
Além de passar as informações, a campanha é um incentivo à realização da prova para médicos egressos das faculdades de Medicina obterem o título de especialista emitido pela entidade. O título não só atesta a qualificação e valoriza a trajetória do profissional, como também funciona como uma forma de garantir mais segurança ao paciente na hora do atendimento.
Foram feitas ações em locais de grande circulação de São Paulo, como pontos estratégicos em avenidas e condomínios. Complementando a estratégia, haverá veiculação de anúncios via Wi-Fi em hospitais de importantes regiões da capital paulista para alcance direto dos profissionais em seus locais de trabalho.
“São processos que se complementam e aos poucos vão sensibilizando sociedade e médicos sobre a importância dessa titulação”, finalizou o diretor de Comunicação da AMB
Com essa abordagem multicanal, a campanha maximiza o impacto e promove a importância dos títulos de especialista, posicionando a AMB como referência em certificação e qualificação médica em conjunto com as Sociedades de Especialidades Médicas.
Como funciona a titulação
O título de especialista da AMB é concedido após a realização de uma rigorosa prova, avaliada pelas Sociedades de Especialidades Médicas. O documento atesta a qualificação do especialista com a credibilidade que só a Associação Médica Brasileira oferece.
Próximos passos
Os próximos passos da campanha envolvem publicação de anúncios/matérias em veículos importantes no país (jornais, sites, revistas). Também envio do filme publicitário para sociedades e federadas divulgarem em suas mídias e juntos aos seus núcleos; ações de e-mail marketing e whatsapp com o compartilhamento de material sobre o tema. E sempre que possível, debater o tema em reuniões, fóruns, congressos, seminários, entre outros.
“Independentemente do término da campanha, entendemos que o tema sobre o título de especialista deve ser continuamente debatido, divulgado e defendido por todos”, comentou o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes
Mais informações pelo site: www.amb.org.br/especialista.
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Qual o futuro da Educação Médica?
O diretor Científico da Associação Médica Brasileira (AMB) Dr. José Eduardo Dolci, fez uma apresentação nessa sexta-feira, dia 30, quando abordou os impactos da abertura indiscriminada de escolas médicas.
Com mais de 640 mil médicos, o Brasil já possui 3,0 profissionais por 1 mil habitantes. Esse índice praticamente dobrou desde 2013 e supera os de países como Japão e Estados Unidos.
Atualmente, com mais de 450 escolas de medicina em funcionamento, que juntas formam mais de 35 mil profissionais por ano, até 2035, o país terá cerca de 1 milhão de médicos em atividade.
“A abertura indiscriminada de escolas médicas no país não segue roteiro que respeita a qualificação da formação profissional, carece de fundamentação técnica e do conhecimento sobre a realidade do ensino médico e da assistência”, relatou Dolci.
Segundo ele, mais do que isso, “passa à população uma ideia equivocada e perigosa de que aumentando de forma absurda o número de egressos dos cursos de medicina traz uma boa e segura assistência médica aos cidadãos brasileiros”, alertou.
Nesse sentido é fundamental o exame de proficiência de Medicina para segurança do paciente.
Como já exposto, a proliferação indiscriminada e sem critérios de cursos de Medicina aponta para o agravamento das deficiências na formação médica e o impacto à segurança do paciente.
“Diante desse quadro de precariedade na formação de médicos, o modelo de avaliação de proficiência já adotado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) se mostra necessário à aferição da capacidade técnica e garantir a qualidade dos médicos ativos no país”, explicou o diretor científico.
Ele complementou que os médicos, em particular, a avaliação ao final do curso é ainda mais relevante, pois erros de diagnóstico, de prescrição ou de conduta podem não só gerar custos sociais para os sistemas público e privado de saúde, mas também causar danos irreversíveis aos pacientes e mesmo levá-los à morte.
Portanto três pontos são fundamentais para a melhoria da qualificação dos médicos no País.
Verificar as competências adquiridas pelos novos egressos dos cursos de graduação em Medicina.
Garantir a qualidade da assistência oferecida por esses profissionais.
Garantir a segurança do paciente.
No Senado Federal tramita o Projeto de Lei n° 2294/2024, de autoria do Senador Astronauta Marcos Pontes, que atualmente encontra-se pronto para inclusão na pauta da Comissão de Educação e Cultura, após o parecer favorável do relator Senador Marcos Rogério (PL/RO).
“A Associação Médica Brasileira, juntamente com CFM, Academia Nacional de Medicina, e praticamente todas as entidades médicas, em todas as suas instâncias, mantém as suas ações científicas e políticas focadas à aprovação legislativa da obrigatoriedade do exame de proficiência de medicina, visando uma medicina de qualidade e a segurança do paciente”, finalizou Dolci.
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Diretor de Assuntos Parlamentares da AMB fala sobre tramitação do PL que institui Exame Nacional de Proficiência em Medicina no segundo dia do Conselho Deliberativo
No segundo dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB), que aconteceu nesta sexta-feira, 30 de maio, na cidade de Gramado/RS, o diretor de Assuntos Parlamentares da entidade médica, Dr. Luciano Gonçalves, e o assessor parlamentar Dr. Napoleão Puente apresentaram o passo a passo sobre os trâmites de projetos de lei que correm em Brasília de interesse da classe médica, como o PL 2294/2024, que institui o Exame de Proficiência Médica.
Dr. Luciano falou sobre a importância de todos os presentes estarem inteirados sobre os processos que acontecem dentro da Câmara dos Deputados e no Senado, que dizem respeito à classe médica e à saúde no Brasil. “Dessa forma, podemos unir forças para sermos mais atuantes e termos mais protagonismo no Legislativo”, disse.
“O Núcleo de Atuação Parlamentar – NAP e a Consultoria de Relações Institucionais da Associação Médica Brasileira – AMB, estão sempre disponíveis para orientar, tirar dúvidas e construir estratégias para abordagem junto aos poderes Legislativo e Executivo”, finalizou o gestor.
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AMB destaca importância de pacote de benefícios voltados aos médicos associados durante o Conselho Deliberativo
A Associação Médica Brasileira (AMB), por meio do seu gestor de Benefícios, Dr. Marcos Pimenta, apresentou às sociedades de especialidades médicas e federadas, presentes no segundo dia de Conselho Deliberativo em Gramado, o pacote de Benefícios da entidade médica para associados, que contempla vantagens como cursos, planos de saúde, assessoria jurídica e consórcios.
“Com a união das sociedades e das federadas com a AMB para fortalecer e expandir esses benefícios direcionados aos médicos associados, teremos representação na área médica e conquistaremos autoridade social, política e administrativa, troca de experiência, redução de custos e maior competitividade”, explicou Dr. Pimenta.
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Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões fala sobre precarização dos contratos de trabalho médico em participação no Conselho Deliberativo da AMB em Gramado
A precarização dos contratos de trabalho médico foi uma outra pauta discutida na tarde do primeiro dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB), na tarde desta quinta-feira (29). E quem trouxe o tema para o debate foi o presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), Dr. Pedro Portari.
A classe médica tem enfrentado um momento preocupante, principalmente médicos jovens, ao se deparar com a substituição do contrato em regime CLT pela prestação de serviços como pessoa jurídica. Para o Dr. Pedro, com esse atual cenário, os impactos negativos giram em torno do esvaziamento do trabalho em equipe, desorganização dos serviços médicos, perda de hierarquia, entre outros pontos que prejudicam a classe médica.
“Com essa situação, nós do CBC nos preocupamos com as consequências legais da profissão, com a falta de conhecimento de médicos, principalmente os mais jovens, no que diz respeito a aspectos jurídicos que envolvem a pejotização, e a ausência de direitos trabalhistas. A nossa recomendação é que o médico busque assessoria jurídica especializada antes de formalizar qualquer contrato de prestação de serviço”, explicou o presidente do CBC.
Deliberação
Após a apresentação do Dr. Pedro ficou definida a criação de um grupo de trabalho paritário, com representantes das sociedades de especialidades e das federadas para desenvolver uma cartilha educativa voltada à orientação dos médicos sobre contratos de trabalho e com foco na busca de soluções para a precarização das relações de trabalho médico.
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Entendendo os passos para aprovação de um projeto de lei
Na abertura do segundo e último dia da reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB), nesta sexta-feira, dia 30, a diretoria da AMB, representantes das Sociedades de Especialidades Médicas e Federadas continuaram acompanhando as apresentações.
A primeira apresentação do dia foi focada nas relações da AMB com o parlamento através dos projetos do NAP (Núcleo de Atendimento Parlamentar). O primeiro tema foi sobre os passos para a aprovação de um projeto de lei.
Os projetos de lei analisados na Câmara podem ser de iniciativa de deputados (individual ou coletivamente), de senadores, de comissão, da Mesa Diretora, do Senado Federal, do presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores, do procurador-geral da República ou dos cidadãos. Podem ser projetos de lei ordinária – aprovados, em geral, por votação simbólica – ou projetos de lei complementar, que estipulam regras em temas especificados pela Constituição e exigem quórum qualificado para serem aprovados, ou seja, a maioria absoluta de votos favoráveis (257 votos), em dois turnos.
Os cidadãos também podem apresentar sugestões legislativas por meio das entidades civis organizadas – ONGs, sindicatos, associações e órgãos de classe. Nestes casos, a sugestão só será transformada em proposição legislativa e analisada pela Câmara se for aprovada pela Comissão de Legislação Participativa (CLP), que passa a assinar a autoria da matéria.
“O processo legislativo tem início com a apresentação da matéria e leitura no Plenário. É concluído com a sua transformação em lei, rejeição ou prejudicialidade”, explicou Napoleão Sales, assessor parlamentar da AMB. O processo legislativo compreende a elaboração de emendas constitucionais, leis complementares e ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções”.
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Amrigs apresenta funcionamento do seu processo de seleção pública para médicos residentes
A Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), estado anfitrião da reunião do Conselho Deliberativo da AMB, apresentou o processo de seleção pública para médicos residentes.
“A aplicação tem abrangência nacional e é realizada desde 1971, através de especialidades com acesso direto, com pré-requisitos e autoavaliação a partir do 4º semestre”, explicou o presidente da entidade, Gerson Junqueira Junior.
São realizados os seguintes tipos de provas pela Amrigs com as seguintes características:
• Acesso Direto e Autoavaliação: 1 prova com 100 questões dividida pelas 5 grandes áreas
• Pré-requisitos: 56 provas de Especialidades (25 questões)
• Total de questões elaboradas: 1.500 questões inéditas
• Total de questões anuladas/alteradas A.D.: 3/2 (100 questões)
• Total de questões anuladas/alteradas P.R.: 2/2 (1.400 questões)
Segundo o presidente há inúmeras vantagens na adesão da prova AMB\Amrigs pelas Federadas. “A Amrigs é responsável por todo o processo de elaboração, divulgação, execução e correção das provas, resposta aos recursos jurídicos recebidos e disponibilização de sistema para acompanhamento de inscrições e resultados” explica Junqueira.
Também ao final do encontro foi apresentada uma proposta de fomento à atuação das Federadas junto às COREMES, visando parcerias institucionais que gerem benefícios mútuos e promovam maior credibilidade no processo de seleção dos novos residentes.
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Comissão Nacional do Médico Jovem da AMB é fundamental para atrair fortalecer o associativismo e aumentar sua representatividade
A estrutura e detalhamento da Comissão Nacional do Médico Jovem da AMB (CNMJ), foi apresentada às Sociedades de Especialidades Médicas e às Federadas na reunião do Conselho Deliberativo nesta quinta-feira, dia 29.
A CNMJ foi instituída em 2023 e teve seu regimento aprovado agora, no ano de 2025. Atualmente conta com 35 membros, com representatividade dos seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
“A instituição dessa comissão além de ser fundamental para o fortalecimento do associativismo entre os médicos jovem, fomenta a representatividade e atuação em âmbito nacional”, explicou o diretor da AMB, Fernando Tallo.
Segundo ele, os jovens atuam com bastante empenho nas reuniões quinzenais, projetos científicos, pesquisas, congressos e também na divulgação dos posicionamentos da AMB.
Atualmente a CNMJ está envolvida no 3º Congresso de Medicina Geral da AMB, nos projetos Sabe, Competências, Anticalote, Projeb e na montagem do perfil do médico egresso do Brasil.
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Futuro do associativismo médico no Brasil também é pauta de discussão no primeiro dia do Conselho Deliberativo da AMB
Qual o futuro do associativismo médico? Um questionamento importante, apresentado pelo secretário-geral da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. Florisval Meinão, em mais uma participação no primeiro dia do Conselho Deliberativo da instituição, que acontece em Gramado.
Com a perda do poder aquisitivo da classe médica e o crescimento das especializações com suas respectivas sociedades de especialidade, os médicos vêm deixando de lado o associativismo. Para buscar solucionar essa situação, a AMB propôs às federadas e sociedades de especialidades a criação de uma comissão por representantes de cada uma dessas entidades médicas com o objetivo de unir, fortalecer e criar bases para a construção do exercício da Medicina.
“As sociedades e federadas contarão com o assessoramento especializado e participação de dois representantes da diretoria da AMB. É tempo de união e a AMB conta com vocês”, completou Dr. Florisval.
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Dois importantes projetos, Anticalote e Competências, são detalhados às Sociedades e Federadas durante Conselho Deliberativo
Outro momento importante, durante o primeiro dia de reunião, do Conselho Deliberativo em Gramado (RS), foi a apresentação realizada pelo diretor e segundo tesoureiro da AMB, Fernando Tallo sobre os projetos Anticalote e de Competências.
O Projeto Anticalote atua com três objetivos básicos:
1. Mapear problemas relacionados à falta ou ao atraso de pagamento enfrentados pelos médicos de todo o país.
• Definir estratégias para oferecer informações e assistência aos médicos que sofrem calotes, combatendo tais injustiças.
• Atrair médicos generalistas e recém-formados para se engajarem na vida associativa
“Observamos, que casos de calote e atraso nos pagamento de plantões estão se tornando progressivamente mais frequentes no país. As denúncias oficiais são escassas e muitos infratores saem impunes, transferindo o ônus à classe médica. Os valores devidos chegam às dezenas de milhares de reais, por médico que sofreu calote”, explicou Tallo.
Ele detalhou que a AMB e a APM desenvolveram um formulário específico, que já está sendo amplamente divulgado para os médicos, com o intuito de dimensionar essa situação e definir estratégias para orientar as vítimas de calotes quanto às suas opções de ação e tomar providências em casos de impacto coletivo, cobrando respostas e ações das instituições envolvidas.
O departamento jurídico da AMB fará a análise de todos os dados compilados e definição dos encaminhamentos devidos e orientações básicas.
O formulário pode ser acessado pelo link abaixo: https://lp.rlkpro.com/l/vIyz33ABF1160
Projeto Competências
Fernando Tallo também apresentou às Sociedades e às Federadas o Projeto Competências, que tem como objetivo principal criar um documento que liste as habilidades práticas essenciais que os estudantes de medicina devem possuir ao final da graduação.
A ideia é explorar um consenso através de um painel de especialistas de educação médica
“Foram realizadas três rodadas, uma delas com um envio de um piloto para 2 mil especialistas, a segunda, com mais de 60 reuniões realizadas com representantes das sociedades, grupos e comissões e por fim uma terceira com cada sociedade efetuando um disparo de link para 40 especialistas das áreas”, detalhou Tallo.
As próximas etapas consistem na recepção das listas das sociedades de especialidades, aplicação do método Delphi e análise de dados e redação do documento final.
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Fonte: AMB, em 30.05.2025.