2º Congresso de Medicina Geral da AMB chega ao fim premiando trabalhos científicos entre os 273 inscritos nas 55 especialidades médicas
O 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) chegou ao fim no Distrito Anhembi após três dias de evento que reuniu cerca de 400 palestrantes em 256 temas em todas as 55 especialidades da medicina. A mesa da solenidade foi composta por Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da Região Centro-Oeste; Dr. Florisval Meinão, Secretário Geral da AMB; Maria Rita de Souza Mesquita; 1ª secretária da AMB; Dr. Rômulo Capello Teixeira, Diretor Cultural da AMB.
O encerramento teve início com a premiação dos trabalhos científicos que foram destaque entre os 273 inscritos por estudantes, pesquisadores e profissionais da área com temas livres nas 55 especialidades, e compartilhados durante o evento por meio de apresentações orais (concorrendo a três prêmios em dinheiro) e pôsteres (com os três melhores recebendo certificados e outros benefícios da AMB).
Trabalhos científicos com apresentações orais vencedores
1º lugar (prêmio de R$ 10.000,00 + certificado): HEPATITE AGUDA GRAVE E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM USUÁRIO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES: RELATO DE CASO
Autores: OTÁVIO LOTTI PAULINO (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), GUILHERME MARTINS TAHAN (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), PATRÍCIA MUNHOZ MARGONARI (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), LUCAS ITALO FERRARI SANTOS (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), LETÍCIA ESTEVES DANTE (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), VINICIUS VIOTTO BERTO (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil), JEMIMA DOMINGOS LEMES (FAMERP – HOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, Brasil)
2º lugar (prêmio de R$ 5.000,00 + certificado): VARIANTES GENÉTICAS E COVID-19: UMA REAVALIAÇÃO BAYESIANA
Autores: CARLOS VITOR MIRANDA VIEIRA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), ALESSANDRO LUIZ ARAÚJO BENTES LEAL (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), IARA VICTÓRIA NERY FERREIRA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), GABRIELLY RIBEIRO ALVES (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), FELIPE RODOLFO PEREIRA DA SILVA (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil), JUAREZ ANTÔNIO SIMÕES QUARESMA (Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil), TINARA LEILA DE SOUZA AARÃO (Universidade Federal do Pará, Altamira, PA, Brasil)
3º lugar (prêmio de R$ 2.500,00 + certificado): PREVALÊNCIA DE LEPTOSPIROSE RELACIONADA AO TRABALHO NO PERÍODO DE 2012 A 2022 NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA
Autores: DAVI CASTOR DA SILVA (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), AMANDA DE ALMEIDA MACEDO SARABANDO (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), JEAN GUILHERME PONCIANO RABELLO (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), MICHELLY ROCHA DE ALMEIDA (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), LUIZ FLÁVIO DE OLIVEIRA QUEIROZ JUNIOR (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil), LUCAS PASSOS DOS SANTOS (Universidade do Oeste Paulista, GUARUJÁ, SP, Brasil)
Trabalhos científicos apresentados em pôsteres vencedores
1º lugar (certificado, voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB e um exemplar do Tratado de Medicina Geral da AMB.): REDUÇÃO DE EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES COM USO DE OXIGENIOTERAPIA EM PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA E HIPOVENTILAÇÃO
Autores: CEZAR ARRUDA DE OLIVEIRA FILHO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), GIL GOUVEIA HANS CARVALHO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), LUIZ ALVES BARRETO PEREIRA (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), ISABELA PIMENTA PELUCIO (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), CAROLINA BERTINI BONINI (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, AO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil), AKISSY ALINE UCHIYAMA NOMURA (FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO PRETO – FAMERP, SAO JOSE DO RIO PRETO, SP, Brasil)
2º lugar (Certificado e voucher de gratuidade na inscrição para 3º Congresso de Medicina Geral da AMB.): O IMPACTO DA EDUCAÇÃO MATERNA SOBRE PRIMEIROS SOCORROS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA DO BEBÊ
Autores: ANA CLARA FERREIRA KALISIENSKY (Universidade Vila Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Brena Marcial CALIMAN (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Karoline Veronês TAMANINI (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Bruna Barbosa MEYRELLES (Universidade Vila Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Bruna Alvarenga COUTO (Universidade Vilha Velha, Vila Velha , ES, Brasil), Isabela Bernardino FREIRE (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil), Amanda Andreatta COTTA (Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil)
3º lugar (certificado): RELATO DE CASO: DOENÇA DE WHIPPLE
Autores: ALINE MACIEL GOUVEIA (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Edmila Niehues (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Laryssa Marina Floté (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Mariana Cezar de Andrade Ribeiro (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Rafaela Catarin Ussueli (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil), Thathiane Yukari Murata. (HOSPITAL SANTA CASA DE PARANAVAÍ, PARANAVAI, PR, Brasil).
Palavras finais da AMB
“Este fim é extremamente gratificante e estimulante para estarmos aqui no ano que vem, novamente com uma audiência duplicada”, assim abre suas palavras finais o Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da Região Centro-Oeste e citou nomes de todos os colaboradores da AMB que colaboraram para a realização do evento como forma de reconhecimento pela sua dedicação.
Dr. Rômulo Capello Teixeira, Diretor Cultural da AMB, assume o púlpito agradecendo a presença de todos e a principalmente à diretoria da AMB e, também, àqueles que apresentaram seus trabalhos, pedindo uma salva de palmas aos congressistas. “A ABM faz ciência e nós temos que fazer ciência cada vez mais”, destacou.
“Estou muito feliz com o resultado desse congresso e honrada por ter participado desse evento que é um grande marco para a AMB e por ver tantos jovens entre estudantes, formandos e recém-formados”, disse Maria Rita de Souza Mesquita; 1ª secretária da AMB.
O último membro da mesa a ser solicitado para suas palavras finais foi o Dr. Florisval Meinão, Secretário Geral da AMB, que iniciou sua fala relembrando o início da produção do congresso quando a dúvida era qual formato seria adotado de forma a valorizar a medicina generalista.
“Os médicos generalistas não tinham um espaço onde pudessem se aperfeiçoar e ampliar seu conhecimento. Por isso, decidimos preencher esse espaço para que pudessem se atualizar e, com a premiação dos trabalhos, demos a oportunidade para os estudantes darem seus primeiros passos na área científica. Em breve, reunindo todas as especialidades, seremos o maior congresso médico do país”, celebrou.
Como última atividade do congresso, foram sorteadas entre os congressistas três passagens aéreas com hospedagem para participar de qualquer um dos congressos das sociedades das especialidades pelo Brasil.
“Cumprimos com este encontro uma das mais importantes de nossas responsabilidades que é contribuir na difusão do conhecimento médico. Nos vemos no ano que vem no 3º Congresso de Medicina Geral”, encerra oficialmente Dr. Etelvino de Souza Trindade com a exibição de um vídeo especial com os melhores momentos dos três dias de evento.
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Comunicação é fundamental para a relação médico-paciente em cuidados paliativos
Em mais uma avaliação de caso clínico no 2º Congresso de Medicina Geral, da AMB, especialistas explicaram aos médicos generalistas que a pacientes adultos e idosos com icterícia que buscam os serviços de saúde podem apresentar-se, na maioria das vezes, com quatro cenários distintos. Geralmente, estão conscientes e estáveis e apresentam icterícia, sem dor e sem febre e podem ter a avaliação e o tratamento programados.
Jurandir Ribas Filho, professor titular da FEMPAR, informou que o exame clínico deve ser feito, avaliando se a vesícula está palpável, pois esses paciente podem apresentar neoplasia e devem ser encaminhados para um serviço de cirurgia digestiva em hospital terciário; os demais precisam ser submetidos a exames bioquímicos e de imagem para definir se a doença é de abordagem clínica ou cirúrgica. “É uma patologia que é uma caixinha de surpresa, requerendo cuidado e atenção”, explicou.
Edivaldo Massazo Utiyama, professor titular da Disciplina de Cirurgia Geral e Trauma do Departamento de Cirurgia da FMUSP e diretor clínico do HCFMUSP, corroborou dizendo que a distensão manual é a característica da dor liberal e que é importante acompanhar os trato intestinal, que pode ter comprometimento.
Mas quando a icterícia é associada à dor, febre, mas sem comprometimento neurológico e cardiorrespiratório, destacou Paulo Roberto Corsi, Professor de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, configura urgência moderada que pode ser avaliada e tratada em serviços de média complexidade. Por outro lado, a associação de icterícia, confusão mental e hipotensão caracteriza urgência grave e necessita de estabilização clínica nos serviços pré-hospitalares fixos, remoção em unidade móvel de suporte avançado e internação em hospital.
Concluindo a análise do caso, Luiz Carlos Von Bahten, diretor e coordenador dos Cursos de Advanced Trauma Life Support/Pre Hospital Trauma Life Support, disse que o sinal de icterícia em função dos sintomas e de outros sinais associados comporta diferentes diagnósticos sindrômicos, anatômicos e etiológicos, bem como formas, tempo e locais distintos para avaliação e tratamento, o que justifica a elaboração de um protocolo clínico de regulação.
A apresentação do caso clinico foi feita por Gerson Junqueira Jr., presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul e gestor do Serviço de Cirurgia Geral e Digestiva do Hospital Mãe de Deus.
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Simulação de caso de paciente que denuncia a conduta de um médico é debatida durante mesa redonda de Julgamento de Processo Ético Disciplinar
A tarde do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) trouxe uma apresentação ovacionada pelo público presente de simulação de caso de uma paciente que denuncia a conduta de um médico que a atendeu, representada pelos debatedores presentes na mesa redonda sobre Julgamento de Processo Ético Disciplinar, que foi moderada pela vice-presidente Sudeste AMB, Dra. Cláudia Navarro.
O papel dos conselhos regionais de medicina foi discutido após a apresentação do caso hipotético, com interação entre público e debatedores. Também fizeram parte da mesa o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Walter Palis Ventura; a presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) – Regional Pará e presidente do CRM-PARÁ, Tereza Cristina Azevedo; e pelo Dr. Doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, João Pedro de Oliveira Biazi.
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Discussão sobre caso clínico de paciente com agitação psicomotora no pronto-socorro conta com a participação da plateia no 2º Congresso de Medicinal Geral da AMB
Além das diversas mesas redondas que vêm sendo realizadas, o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) também trouxe em sua grade de programação diferentes tipos de casos clínicos que estão sendo apresentados por médicos presentes no evento. O último dia do congresso contou a explanação do caso clínico de paciente com agitação psicomotora no pronto-socorro, realizada pelo médico residente em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina (EPM-UNIFESP), Dr. Leonel Henrique Costa Bahia.
Após a apresentação do caso, com informações detalhadas sobre o que ocorreu com o paciente e o seu quadro clínico, Dr. Leonel levantou alguns questionamentos para o público presente, a exemplo de quais medicações deveriam ser dadas ao paciente, promovendo interação entre plateia e o médico. O debate sobre o caso clínico ainda contou a participação da residente em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), Ana Beatriz Ferreira Rolim, e do médico Hematologista pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), Afonso Almeida Cardoso.
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Caso clínico de diabetes para o médico generalista fecha programação do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB
O caso clínico de diabetes para o médico generalista fechou a programação do último dia do Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), que gerou discussão sobre o tipo de tratamento mais adequado para melhorar o quadro clínico e não causar danos à paciente citada, trazendo pontos como pressão arterial, medicamentos e histórico familiar. Durante o debate, a plateia foi indagada sobre questões relacionadas ao tipo de diabetes que a paciente apresentava.
O caso clínico foi moderado pelo especialista em Endocrinologia titulado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), Dr. Celso Monteiro Genari, e com participação dos debatedores Dr. Thiago Napoli, doutor em Endocrinologia pela Santa Casa/SP, e da professora adjunta de Clínica Médica da Escola Paulista de Medicina, Dra. Patrícia Teófilo Monteagudo.
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Especialistas da mesa-redonda sobre Cirurgia Plástica orientam que uma lesão nunca deve ser ignorada
Sob a coordenação do presidente da Sociedade de Medicina de Alagoas, Fernando Antônio Gomes de Andrade, e o doutor em Cirurgia Plástica pela Unifesp, Miguel Sabino Neto, especialistas em cirurgia plástica reforçam a importância de não se ignorar as lesão, de dar atenção ao paciente e aos cuidados médicos. O cirurgião plástico pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Romulo Sgarbi, disse que o diagnóstico da queimadura tem de levar em conta a história das lesões, saber o que aconteceu com a vítima, não esquecer de avaliar a profundidade, considerando as três camada das pele e sempre observar as vias respiratórias, independentemente do que tenha ocorrido com o paciente. Ainda disse que o médico generalista não deve ter receio de perguntar, pois ele não é obrigado saber tudo sobre queimadura. “Na dúvida, chame o especialistas e peça que ele o auxilie no diagnóstico e na definição do tratamento, lembrando que uma lesão nunca deve ser ignorada.”
O médico-chefe da Cirurgia Plástica Reparadora do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Fábio de Freitas Busnardo, discorreu sobre quando o médico generalista deve solicitar interconsulta de cirurgia plástica. Ressaltou que pela carência e má distribuição deste tipo de profissional nas áreas remotas do faz necessário que o médico à frente do atendimento possa fazer uso de tecnologias para buscar informação e orientação quando assim precisar. Além disso, nem sempre é caso para internação. “Um especialista da área pode ajudar na definição de qual paciente precisa de internação, eixando leitos disponíveis par quem realmente precisa de tratamento intensivo.”
Finalizando o debate, Bernardo Pinheiro de Senna Nogueira Batista, titular do grupo de Reconstrução do Serviço de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, falou que as bolhas, principalmente de ambiente hospitalar, devem ser analisadas e feito curativo. Comento que houve grande evolução nesta área, com curativos com nanopartículas que acompanham a cicatrização, o que evidencia o quanto cuidar de lesões é importante. Também chamou a atenção que 100% das razões para as úlceras de pressão são preveníveis.
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Mesa-redonda de Clínica Médica e Homeopatia propõe novos caminhos para a carreira médica
Na manhã do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral, da Associação Médica Brasileira (AMB), a mesa-redonda Clínica Médica e Homeopatia apresentou aos jovens médicos e generalistas possiblidades de superar os desafios da carreira, optando por caminhos diferentes, para ser bem-sucedido. O médico especialista em Homeopatia pela AMB-AMHB e pesquisador do Programa de Genética e Farmacogenética do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC-FMUSP, Marcus Zulian Teixeira, falou que a homeopatia é uma prática médica reconhecida no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina, e no mundo, e desde 2006 faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, sendo oferecida na rede pública. “Ela pode acrescentar eficácia, eficiência e segurança, agindo de forma curativa e preventiva, diminuindo as manifestações sintomáticas e a predisposição de doenças. Com baixo custo e de efeitos a diversos níveis, vem ajudando a medicina a cumprir sua missão de cuidar da saúde das pessoas”, esclareceu. Inclusive, Teixeira reforçou que a homeopatia não é efeito placebo e a publicação do tema em artigos científicos evidenciam as contribuições da especialidade para as práticas médicas.
Já Tereza Cristina Azevedo, presidente do CRM-Pará e da Sociedade Braseira de Clínica Médica – Regional Pará, explicou sobre a análise do líquido ascítico na ajuda de hipóteses diagnósticas. Explicou que fazer a anamnese contribui muito para o diagnóstico, mas é necessária a ultrassonografia e o exame físico para confirmar a distensão abdominal. A análise do líquido também é importante para a definição do tratamento e do prognóstico, revelou a especialista, que concluiu dizendo que a “medicina evoluiu e seus profissionais também devem buscar essa evolução”.
Empreender na área médica é possível e pode dar certo, garantiu Micael Hamra Pereira, especialista em Clínica Médica e cofundador da Medway. Ele contou que a aprovação em um dos processos de residência mais concorridos do país, transformou ele e mais dois amigos. Ao serem procurados como uma espécie de mentores, perceberem que muitos colegas chegavam à residência despreparados para atender os casos que encontravam nos hospitais. A partir daí, vislumbraram uma oportunidade e desenvolveram uma plataforma de educação voltada à preparação de médicos para a residência, tendo como propósito melhorar a qualidade da saúde no Brasil. “Educação médica é a chave para o conhecimento e evolução da assistência à saúde no país”, garantiu.
Ana Amélia Campos Claro, coordenadora e professora nos cursos administrados pelo Instituto Hahnemanniano George Galvão (IHGG), foi a moderadora do debate.
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O Médico de Família e Comunidade protege o especialista para não receber o paciente errado
A “Medicina da Família e da Comunidade” foi tema de uma das mesas redondas do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, promovida pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) que teve na coordenação o Dr. Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da AMB Centro-Oeste e a Dra. Zeliete Linhares Leite Zambon, médica que fez questão de destacar o papel da especialidade no enfrentamento da covid.
Quem deu início às palestras foi o Dr. Fabiano Gonçalves Guimarães, Presidente da SBMFC desmistificando a prática clínica na atenção primária à saúde, esta que é um nível do sistema e que não deve ser confundida com a especialidade, que é a Medicina da Família e Comunidade.
“O Médico de Família e Comunidade atende no seu cotidiano o que é mais comum, aquilo que acontece mais no território onde estamos. Afinal, somos especialistas em nosso território e o que é comum num lugar, pode não ser em outro”, explicou Dr. Guimarães. “Por exemplo, um estudo produzido pela SBMFC criou um ranking do que é mais buscado nas clínicas e no topo está a hipertensão sem complicações”, acrescentou, destacando por curiosidade o fato de na lista aparecer as consultas sem doenças declaradas, o que não é algo negativo, pois representa a prevenção.
Para esclarecer o que difere de outras especialidades, explicou: “nosso método clínico tem foco na pessoa e em uma comunidade sustentada com continuidade, gerando hipóteses e testes, e em atendimentos pouco específicos. O médico especialista foca na doença com atendimentos episódicos e padrões de reconhecimento. O Médico da Família e Comunidade protege o especialista para não receber o paciente errado, assim como protege o paciente para não ir ao médico errado”.
A Profa. Dra. Brenda Freitas da Costa, Diretora de Comunicação da SBMFC deu continuidade com sua apresentação sobre os cuidados médicos domiciliares, baseada no Tratado de Atenção Domiciliar que foi editado pelo Dr. Leonardo Cançado Monteiro Savassi.
“O hospital é potente por proporcionar o isolamento e possibilitar uma possível intervenção em caso de necessidade, enquanto o domicílio está no território e a intervenção é feita com a entrada na intimidade da família”, destacou a palestrante.
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Palestrantes da mesa redonda de Neurocirurgia destacam o importante papel do médico generalista no atendimento inicial do paciente
O papel do médico generalista no atendimento inicial do paciente foi destacado pelos palestrantes da mesa de Neurocirurgia, realizada 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), neste sábado (27). A discussão foi coordenada pelo presidente Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Wuilker Campos; pelo professor MSc de Neuroanatomia e Neurologia da Universidade Tiradentes/SE, Hesmoney de Santa Rosa; e pelo presidente da AMB-MA, Artur Serra Neto.
Uma das palestras foi conduzida pelo presidente da Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica (SBNR), Carlos Macedo de Freitas que trouxe o tema Tratamento Endovascular do AVC. Durante a sua apresentação, o especialista pontuou sobre o tratamento do AVC, falou sobre estudos realizados na área, casos clínicos e ressaltou sobre o papel fundamental do médico generalista no cuidado nos primeiros contatos com o paciente. “Sem a colaboração do clínico geral, a gente não tem pernas para poder tratar do paciente com a rapidez que é necessária. Mas isso precisa ser feito por profissionais capacitados, que olhem para a vítima do AVC com muita cautela e profissionalismo”.
A outra palestra sobre o tema Atendimento ao Paciente Vítima de Trauma Craniano foi ministrada pelo coordenador do Departamento de Trauma da SBN, Wellingson Silva Paiva, que explicou ao público presente o passo a passo de como o médico generalista de deve cuidar do paciente após sofrer um traumatismo craniano. Segundo o especialista, cerca de 65% das pessoas morrem vítimas de trauma no crânio no Brasil, e essas vítimas, em sua maioria, são jovens, com alta incidência em acidentes de trânsito. O médico ainda apresentou cases e falou sobre o processo de recuperação do paciente.
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Reunião do Conselho Deliberativo realizada nesta quinta-feira, dia 26, durante o 2º Congresso de Medicina Geral da AMB
Alimentação saudável, atividade física e vacinação são orientações importantes a serem dadas à paciente gestante
A diretora da Associação Paulista de Medicina (APM) e da AMB, Maria Rita de Souza Mesquita, e Roseli Mieko Yamamoto Nomura, diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), coordenaram a mesa-redonda sobre Obstetrícia, no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Coordenadora Científica de Obstetrícia Sogesp, Rosiane Mattar, alertou que não existe alta de pré-natal até o nascimento do bebê. Orientou que o médico generalista deve fazer uma anamnésia e um exame físico adequados. Também disse ser fundamental a mulher grávida estar em dia com as vacinas, incluindo hepatite, influenza e covid-19. E foi enfática ao dizer: “É um absurdo o Brasil ser uma dos líderes mundiais de casos de sífilis. Prevenção, orientação e vacina são as melhores formas de mudar este cenários”.
A especialista concluiu sua apresentação orientando os jovens médicos ao fazem um atendimento a uma gestante devem se atentar ao IMC da paciente, estimular uma alimentação saudável e a prática de atividade física e se vacinar.
José Carlos Peraçoli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez da Febrasgo, explicou que a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na abordagem da hipertensão na gestação, pois o cuidado se inicia com um pré-natal de qualidade. Ainda sim, todos os níveis de atenção devem partilhar o cuidado das gestantes, garantindo sua integralidade, pois a morte materna tem a hipertensão gestacional como uma de suas principais causa. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mulheres vão à óbito diariamente, em todo o mundo, por questões que envolvem a gestação ou parto e mais de 90% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, de média e baixa renda, em sua maioria por síndromes hipertensivas”.
A hemorragia também é uma das principais causas de um óbito materno, informou Rômulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Situação que pode ser evitada com a prevenção no pré-natal, com investigação dos potenciais riscos de hemorragia no pós-parto, o uso de medicamentos e massagem como medica clinica”, finalizou.
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Livro Brasil CEM Covid é lançado durante o Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira
Foi lançado na tarde desta sexta-feira, dia 26, durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, o livro Brasil CEM COVID – O papel da Associação Médica Brasileira no enfrentamento da pandemia – de autoria de Patrícia Morgado e Oldair de Oliveira.
A obra foi fruto de uma ação encampada pela AMB juntamente com as Sociedades de Especialidades Médicas para a criação do Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 (Brasil CEM Covid), grupo composto por especialistas das diversas áreas médicas diretamente envolvidas no enfrentamento da pandemia, tanto no atendimento aos pacientes quanto na pesquisa da doença, seu diagnóstico e estratégias terapêuticas.
A necessidade naquele momento era assumir a dianteira no debate e se tornar uma fonte confiável de informações embasadas em evidências científicas, diante de tanta desinformação e fake news, que se apresentavam ao País.
“É uma grande honra ver o resultado de um trabalho tão intenso e árduo se concretizando em uma obra como essa”, explica o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes.
Segundo ele mesmo com o início da campanha de vacinação, a AMB e as Sociedades de Especialidades Médicas se mantiveram como uma voz independente em um Brasil profundamente polarizado naquele momento.
Início
Em janeiro de 2021, em meio à uma das maiores crises sanitárias do mundo – a pandemia de Covid-19 – que lançou tanto a população quanto a classe médica em muitas incertezas, exigindo decisões assertivas e pautadas em conhecimento científico. Diante desse panorama, a AMB assumiu a dianteira no debate.
Mesmo com o início da campanha de vacinação, a AMB manteve-se como uma voz independente em um Brasil profundamente polarizado naquele momento e criou o Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19. Estes especialistas reuniram-se semanalmente até o final de 2022, com o propósito de servir como uma fonte confiável de informações baseadas em evidências científicas sobre a Covid-19, fornecendo orientações precisas tanto para os médicos quanto para a população em geral.
“Na minha visão a Ciência sempre foi e continuará sendo um pilar fundamental em qualquer debate dentro da Associação Médica Brasileira (AMB), independentemente de posicionamentos políticos ou ideológicos”, completa Dr. César.
Anuário
Durante o Congresso também foi lançado o Anuário das Federadas e das 55 Sociedades de Especialidades Médicas, que congregam a Associação Médica Brasileira. O objetivo foi valorizar a unicidade de nossa atuação e a singularidade do sistema que envolve a AMB, sua Federadas e as Sociedades de Especialidade, em parceria com a editora DOC.
Todo médico vai atender em algum momento uma queixa de tontura
“O Paciente com Queixa de Tontura” foi um dos casos clínicos debatidos no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Dra. Mônica Alcantara de Oliveira Santos, Professora Assistente Da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Médica Assistente do Hospital do servidor Público Estadual – IAMSPE, abriu a palestra destacando que “todo médico vai atender em algum momento uma queixa de tontura”.
A otorrinolaringologista trouxe para a apresentação o caso de uma senhora de 51 anos que se queixava de tontura rotatória apenas quando se virava na cama para desligar o abajur, com pouca náusea, sem vômito e que negava fobia do escuro.
“Na investigação foi identificado que, quando no silencio, ela ouvia um zumbido (apito fino), negava perda auditiva, sofria de cefaleia de fraca intensidade quase diariamente”, destacou Dra Mônica que deu o diagnóstico da paciente como Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) com necessidade de aplicação de manobra de reposicionamento.
Participaram da palestra colaborando com explicações sobre o tratamento da VPPB o Dr. Ricardo Schaffeln Dorigueto, Coordenador do Programa de Fellowship em Otoneurologia e Eletrofisiologia vestibular do Hopital Paulista, e a Dra. Priscila Valéria Caus Brandão, Membro fundadora da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia.
“Durante uma crise, é preciso optar por um sedativo labiríntico”, Dra Priscila faz o alerta, para o atendimento por um profissional sem habilidade para aplicação de manobras liberadoras para vertigem paroxística que reposicionariam os cristais de carbonato de cálcio denominados otólitos ou otocônias para o seu lugar correto.
No caso da paciente do caso clínico apresentado, houve queixa de reincidência, porém a tontura mudou de características. Dessa vez, reclama de uma sensação de “cabeça oca” que sente há três anos e que piora nos dias em que também tem cefaleia. Neste caso, o possível diagnóstico apresentado pela Dra. Mônica seria um quadro de migrânea (enxaqueca) e começaria um possível tratamento administrando profilaxia.
O Dr. Dorigueto aproveitou a oportunidade para destacar que a reabilitação vestibular não é indicada para casos de crise, mas, sim, para os casos que já estão numa fase com sequelas. Enquanto isso, Dra. Mônica lembra que estão em um congresso de medicina geral e provoca a audiência sobre o que ainda está faltando no tratamento deste caso específico, principalmente. Num debate, chegaram à conclusão que a causa pode ser por diversos fatores que podem ser investigados, como estresse, privação de sono, pré-diabetes, distúrbios na tireoide, hábito alimentar com jejum prolongado, consumo excesso de café, efeitos colaterais de medicamentos administrados para outras doenças, entre uma lista bastante extensa de possibilidades.
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Fisiatras reforçam a relevância do especialista para a reabilitação de pacientes com comprometimento físico
“Se um acidente vascular cerebral ou uma lesão na cabeça podem causar danos, mas não destruir o tecido cerebral, a função do tecido pode ser gradativamente restabelecida e a reabilitação pode acelerar a recuperação e torná-la mais completa.” A explicação é de Fernanda Martins, da Coordenação do Serviço de Neuromodulação do IMREA e da Equipe de Interconsulta em Fisiatria no complexo HCFMUSP, com atuação nos Hospitais 9 de Julho e Sírio-Libanês, durante a mesa-redonda de Medicina e Reabilitação, na tarde do segundo dia do Congresso de Medicina Geral 2024, da AMB. Ela informou que a reabilitação precoce também ajuda a evitar complicações, como encurtamento e enfraquecimento dos músculos (contraturas) e depressão. “Uma avaliação detalhada do paciente, que inclua testes psicológicos, pode ajudar a equipe de reabilitação a identificar o tipo e a gravidade da lesão”, pontou.
Ricardo Savoldelli, sócio e fundador da Startup Extremity Inovação, Tecnologia e Reabilitação, detalhou que os fisiatras, como especialistas em medicina física e reabilitação, desempenham um papel importante no manejo dos distúrbios da deglutição e linguagem. Eles trabalham em estreita colaboração com fonoaudiólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde para fornecer uma abordagem abrangente e multidisciplinar. Também disse que os uso de bandagens e de laser ter contribuído para a melhoria das condições de pacientes com disfasia e ainda lembrou destacou a importância de orientar a família do paciente ao que pode ou não ser dado ao paciente.
O presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR), um dos coordenadores do debate, com o presidente da Associação Catarinense de Medicina, André Sobierajski, explicou que diante do cenário atual de alta morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares, assim como da necessidade urgente de medidas de prevenção e tratamento destas patologias, associada à escassez de serviços e equipes capacitados em reabilitação cardiovascular, é importante os pacientes com doença cardíaca, respiratória, metabólica ou que apresente comprometimento da capacidade física, com uma avaliação inicial detalhada da história médica, testes de ECG, de esforço, espirometria, entre outros, para determinar o estado funcional do paciente e fazer uma plano de atuação, com programas de exercícios.
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Presidente da AMB fala sobre o legado do Congresso para a medicina brasileira
Durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, o Dr. concedeu entrevista onde comentou sobre a importância do Congresso da AMB para a Saúde no País.
Confira:
AMB, SOMERJ e AMRIGS assinam convênio de adesão a provas de residência médica para candidatos no Rio de Janeiro
Nesta sexta-feira, dia 26, durante o 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi assinado Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro (SOMERJ) e Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), pelos seus presidentes, Dr. César Eduardo Fernandes (AMB), Dr. Rômulo Capelo (SOMERJ) e Gerson Junqueira Júnior (AMRIGS).
O objeto do convênio é estabelecer princípios e procedimentos de cooperação técnica desenvolvidos para avaliação de conhecimento específico para seleção de candidatos aos programas de residência médica no Estado do Rio de Janeiro, que se denominará Prova de Residência Médica AMB/AMRIGS/SOMERJ.
Segundo o presidente da AMB, Dr. César, a assinatura desse convênio durante o Congresso é de suma importância para buscar a excelência e melhoria da qualidade no atendimento médico. “O aprimoramento contínuo é uma responsabilidade dos médicos e deve ser despertada também nos acadêmicos que hoje estão nas muitas escolas de medicina espalhadas por todo o país e que precisam refletir, reavaliar e reestruturar o direcionamento de seu conhecimento, garantindo o alinhamento com as últimas evidências científicas e as necessidades da população”, explicou ele.
Coordenadores Científicos do Congresso de Medicina Geral da AMB comentam sobre a importância do evento para a Saúde no país
Durante o 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira, os coordenadores científicos do Congresso, Dr. Fernando Tallo e Dr. José Eduardo Dolci, concederam entrevista sobre a importância do evento para a medicina no país e qual o direcionamento de carreira para estudantes de medicina e para os jovens médicos.
Confira:
Dr. José Eduardo Dolci
Dr. Fernando Tallo
Fonte: AMB, em 29.07.2024.