Feminilização da Medicina no Brasil é destacada pela 1ª secretária da AMB no primeiro dia do Conselho Deliberativo em Gramado
No período da tarde do primeiro dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira – AMB –, a Dra. Maria Rita de Souza Mesquita 1ª secretária da entidade médica, falou em sua apresentação sobre a feminilização da Medicina no Brasil, ressaltando a importância do papel da mulher médica e ações da AMB voltadas para essas profissionais, como a criação do Canal de Denúncias, para que as médicas possam denunciar qualquer tipo de assédio em ambiente de trabalho.
“A atual gestão da AMB, em toda a história de mais de 70 anos da instituição, é a que tem mais buscado criar espaços de fala para as mulheres médicas brasileiras. E nos últimos dois anos, já foi comprovado, por meio de estudo da Demografia Médica no Brasil 2025, que as mulheres são maioria na classe médica do país. Precisamos ter voz ativa na nossa profissão”, pontuou Dra. Maria Rita.
Em 2024, a AMB também criou a Comissão Nacional em Defesa da Mulher Médica, a CONADEM, que conta com representantes das federadas e de sociedades de especialidades médicas do Brasil, priorizando ações para proteger as médicas diante de questões como disparidade de remuneração, violência moral e violência sexual.
Dra. Maria Rita ainda apresentou dados sobre a presença das mulheres nas residências médicas, na graduação do curso de Medicina no país, nas especialidades médicas e trouxe uma novidade ao final de sua apresentação, com a proposta de um novo projeto: o Núcleo de Mulheres Médicas, que tem como objetivo quantificar a presença das médicas nas diretorias das entidades e analisar possíveis diferenças regionais e por entidade médica.
Clique aqui e confira apresentação na íntegra.
Pesquisa sobre opinião dos brasileiros à respeito da certificação médica é apresentada no encontro do Conselho Deliberativo da AMB
O secretário Geral da AMB, Florisval Meinão fez apresentação durante o primeiro dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB) detalhando uma pesquisa realizada pela entidade em parceria com o Instituto DataFolha, para conhecer a opinião dos brasileiros sobre a certificação médica.
Foram realizadas 2002 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 113 municípios. A coleta de dados foi realizada de 11 a 14 de março de 2025, por meio de aplicação de questionário estruturado. No total foram 52% mulheres e 48% de homens, com idade média de 43 anos.
“Uma das avaliações apontou que a 95% da população acredita que os médicos devam ter comprovação de que está atualizado em suas respectivas áreas”, explicou Florisval Meinão. Pilotos de avião ficaram em segundo lugar, seguidos por jornalistas, engenheiros e advogados, que obtiveram avaliações similares. Os arquitetos, têm a avaliação relativamente menor, indicando uma percepção de menor importância em relação à atualização profissional.
Outra questão foi referente a atualização do certificado para exercer a profissão como médico especialista, por meio de congressos, cursos e outras atividades de formação, como ocorre em outros países. O secretário geral esclareceu que três quartos dos entrevistados consideram que, no Brasil, deveria ser obrigatória a atualização do certificado para o médico especialista exercer a profissão. Os índices são semelhantes entre as cinco regiões do país e entre a região metropolitana e interior.
E por fim foi perguntando se seria importante identificar a qualificação do médico especialista, como onde se formou, se participou de congressos, cursos ou outras atualizações, antes de marcar uma consulta. 64% dos entrevistados procurariam informações sobre a qualificação do médico especialista antes de marcar uma consulta, sendo que 31% deles buscariam informações para todas as consultas e 33% para algumas especialidades. Comparando o total com cada região, o Centro-Oeste é o que tem o menor índice de intenção de buscar de informações (56%).
“Os índices das questões abordadas no estudo, importância da comprovação da atualização profissional, obrigatoriedade da atualização do certificado médico para especialista e a busca de informações sobre a qualificação dos médicos antes das consultas, são mais altos entre os entrevistados com maior escolaridade e renda, entre os economicamente ativos e os que têm plano ou seguro de saúde”, finalizou Florisval Meinão.
“A finalidade da criação do CATE é proporcionar atendimento de excelência aos pacientes”, destacou o presidente da AMB no Conselho Deliberativo em Gramado
Na manhã desta quinta (29), Dr. César Eduardo Fernandes, presidente da AMB, também ressaltou em sua fala no primeiro dia do Conselho Deliberativo da instituição, a importância da criação do Certificado de Atualização do Título de Especialista – CATE – que tem como finalidade manter médicos e médicas atualizados.
“O propósito da criação do CATE é proporcionar atendimento de excelência aos pacientes. Por isso a importância de todos os profissionais da área médica estarem atualizados. O certificado é uma maneira de atestar essa atualização profissional, alinhando-se às exigências contemporâneas da Medicina em consonância com as melhores práticas internacionais vigentes. É uma forma de assegurar a saúde da população do nosso país”, explicou o gestor.
A resolução do CATE foi apresentada às sociedades de especialidades médicas no início de fevereiro deste ano. Entretanto, ao final do mesmo mês, o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou à AMB que a resolução fosse revogada. Após reunião do Conselho Científico da AMB, a decisão de revogar a resolução do CATE foi aprovada e foi criada uma comissão paritária com o CFM para refazer o projeto de atualização do título de especialistas.
Clique aqui e confira histórico completo sobre o CATE na íntegra.
Representante do Ministério da Saúde pontua ações prioritárias da pasta para melhorar atendimento à população do país
Em sua participação no primeiro dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica da Brasileira, realizada nesta quinta-feira (29), em Gramado, o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, do Ministério da Saúde, Dr. Felipe Proenço pontuou as principais ações da pasta com o intuito de proporcionar melhorias no atendimento à população brasileira. O cumprimento do tempo adequado para tratamento do câncer é uma delas.
“Entre as prioridades do Ministério da Saúde está a celeridade no tratamento do câncer através dos serviços móveis nas localidades, de forma a ofertar esses serviços à população e olhando para o tempo adequado para obter o diagnóstico e iniciar o tratamento da doença. Sabemos que tempo é vida, e que precisamos proporcionar um atendimento de qualidade ao povo brasileiro”, disse o representante do governo federal.
Acelerar o ‘Mais Acesso a Especialistas’, ampliar o uso da estrutura pública e privada de saúde do Brasil e de mutirões e implementação de serviços móveis de atendimentos especializados também fazem parte do programa de novas estratégias apresentado pelo Dr. Felipe.
Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
O secretário Geral da AMB, Florisval Meinão fez apresentação durante o primeiro dia do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB) detalhando uma pesquisa realizada pela entidade em parceria com o Instituto DataFolha, para conhecer a opinião dos brasileiros sobre a certificação médica.
Foram realizadas 2002 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 113 municípios. A coleta de dados foi realizada de 11 a 14 de março de 2025, por meio de aplicação de questionário estruturado. No total foram 52% mulheres e 48% de homens, com idade média de 43 anos.
“Uma das avaliações apontou que a 95% da população acredita que os médicos devam ter comprovação de que está atualizado em suas respectivas áreas”, explicou Florisval Meinão. Pilotos de avião ficaram em segundo lugar, seguidos por jornalistas, engenheiros e advogados, que obtiveram avaliações similares. Os arquitetos, têm a avaliação relativamente menor, indicando uma percepção de menor importância em relação à atualização profissional.
Outra questão foi referente a atualização do certificado para exercer a profissão como médico especialista, por meio de congressos, cursos e outras atividades de formação, como ocorre em outros países. O secretário geral esclareceu que três quartos dos entrevistados consideram que, no Brasil, deveria ser obrigatória a atualização do certificado para o médico especialista exercer a profissão. Os índices são semelhantes entre as cinco regiões do país e entre a região metropolitana e interior.
E por fim foi perguntando se seria importante identificar a qualificação do médico especialista, como onde se formou, se participou de congressos, cursos ou outras atualizações, antes de marcar uma consulta. 64% dos entrevistados procurariam informações sobre a qualificação do médico especialista antes de marcar uma consulta, sendo que 31% deles buscariam informações para todas as consultas e 33% para algumas especialidades. Comparando o total com cada região, o Centro-Oeste é o que tem o menor índice de intenção de buscar de informações (56%).
“Os índices das questões abordadas no estudo, importância da comprovação da atualização profissional, obrigatoriedade da atualização do certificado médico para especialista e a busca de informações sobre a qualificação dos médicos antes das consultas, são mais altos entre os entrevistados com maior escolaridade e renda, entre os economicamente ativos e os que têm plano ou seguro de saúde”, finalizou Florisval Meinão.
Fonte: AMB, em 29.05.2025.