Notícias AMB, em 22.08.2023
Presidente da AMB no 28º Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
Da esquerda para a direita: Rogério Bonassi Machado, Sérgio Podgaec, Marair Gracio Ferreira Sartori, Silvana Maria Quintana, Maria Rita de Souza Mesquita, Luciano de Melo Pompei, César Eduardo Fernandes, Mario Antonio Martinez Filho, José Luiz Gomes do Amaral, José Luis Crivellin
28° Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia: abertura de gala e riqueza em conhecimento científico
O 28° Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia (CPOG) teve seu primeiro dia de trabalhos, aos 17 de agostode 2023, com aulas, apresentações e palestras teóricas em 12 auditórios, cursos práticos para residentes, debates para o aperfeiçoamento dos serviços nos sistemas público e privado, pautas sobre valorização dos especialistas, entre outras programações.
Até o encerramento, amanhã (19), cerca de 7.000 médicos tocoginecologistas passarão pelo Transamerica Expo Center, em São Paulo, em intensa troca de conhecimentos e discussões com professores de excelência, dos principais serviços do Brasil e do mundo. Tradicional iniciativa da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, a SOGESP, o CPOG visa à atualização científica e em hands-on para a consequente qualificação continuada da assistência à mulher.
Além de cursos, fóruns, top temas e atividades práticas, complementando a grade, o primeiro dia do 28° Congresso Paulista teve como momento de gala a cerimônia oficial de abertura. Marcaram presença importantes gestores de estado, líderanças médicas e da saúde e a diretoria da SOGESP.
À mesa da solenidade, o presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia, Luciano de Melo Pompei, a 1ª vice presidente, Marair Gracio Ferreira Sartori, a 2ª vice, Silvana Maria Quintana, a secretária geral, Maria Rita de Souza Mesquita, o 1º tesoureiro, José Luis Crivellin, o presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes, representantes da FEBRASGO, do Cremesp, e o presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, que então também representava o secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Vieira de Paiva.
Luciano Pompei abriu a cerimônia registrando boas-vindas e um frutífero trabalho aos congressistas. Em seguida dividiu com audiência o testemunho da dedicação de todos da SOGESP, diretoria e staff, para organizar o evento – reconhecido hoje como o principal da especialidade e um dos maiores da área médica do Brasil e América Latina.
“O objetivo é compartilhar as melhores informações com os ginecologistas e obstetras com a finalidade de que, na outra ponta, eles possam oferecer atendimento de alto nível para as suas pacientes.
César Fernandes, ex presidente da SOGESP e recém-eleito para presidir a AMB no triênio 2024 – 2026, enalteceu o organização e qualidade do Congresso, parabenizando a SOGESP pelo compromisso com a saúde da mulher. Ele ainda destacou a relevância do associativismo, como ferramenta de conhecimento, de educação continuada, de defesa profissiona e de valorização dos médicos.
Já o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral, citou as parcerias da SOGESP com a Associação Paulista de Medicina, ressaltou a magnitude do Congresso e transmitiu aos participantes votos de sucesso a pedido do secretário Eleuses Paiva.
Como encerramento da solenidade, houve duas homenagens emocionantes a médicos que fazem a diferença e deixam legado à Ginecologia e à Obstetrícia de São Paulo e do Brasil. Os destacados foram Francisco Eduardo Prota, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e mestre e doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Rossana Pulcineli Vieira Francisco, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, chefe da Divisão de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Universitário da USP e responsável pela Disciplina de Graduação em Medicina da FMUSP. Os dois, a propósito, são ex-presidentes da SOGESP com contribuições significativas para a especialidade e para a construção de bases sólidas à Medicina e à saúde dos brasileiros.
AMB no II Congresso em Direito Médico e Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil
A cidade de São Paulo sediou ontem, 21 de agosto, o II Congresso em Direito Médico e Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil. Nomes de estatura da Medicina e do Direito debatem os avanços tecnológicos na prática diária e como usá-los de acordo com o arcabouço legistativo, inteligência artificial e seus impactos, o complaice no exercício profissional e na assistência, entre outros pontos.
Dirigido à advocacia, a médicos e aos profissionais da saúde, como odontólogos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, teve o objetivo de conectar pessoas, entidades e aprofundar o diálogo, o conhecimento e a capacitação sobre questões prevalentes da medicina e da assistência.
“A Saúde e a Medicina evoluem de forma constante e precisam estar alinhadas com as novas tecnologias, com a era digital, bem como com o crescimento dos custos que essa cadeia de evolução trás consigo, comenta Juliana Hasse, presidente da Comissão Especial de Direito Médico da OAB-SP.
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, proferiu a palestra solene de abertura do II Congresso. Deu luz a um problema que há tempos preocupa os quadros da Medicina: a abertura indiscriminada de faculdades sem as condições adequadas à boa formação.
“À semelhança da OAB, precisamos avaliar o egresso dos cursos de graduação para confirmar se está apto a lidar com saúde, com vidas. Da mesma forma como consideramos que a residência é um pré-requisito para a prova de título de especialista, mas não o suficiente ainda. Para demonstrar cabalmente a aptidão para receber o título da especialidade, entendemos que deva passar por um exame por seus pares de sociedade de especialidade”.
César Fernandes conta que as sugestões da AMB foram muito bem aceitas pela plenária. A OAB já se propôs inclusive a criar um grupo de estudos sobre o tema.
O II Congresso em Direito Médico e Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil- São Paulo teve à presidência dos debates a dra. Juliana Hasse, da OAB. . A palestra magna foi do dr. Guido Arturo Palomba, psiquiatra forense, que discorreu sobre o mote “A Loucura nos Tribunais. Houve também discussões relevantes no campo da saúde suplementar, como o papel das agências reguladoras, judicialização, o impacto das decisões judiciais no tratamento de doenças raras.
Fonte: AMB, em 22.08.2023.