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Lugar de remédio é na farmácia e o de médico, também

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Aqui, no Brasil, já nos acostumamos a ver farmácias que não vendem apenas remédios, mas também produtos de beleza, higiene e até alimentos (como leite em pó e barras de cereais). Nos Estados Unidos, contudo, as farmácias estão mudando e começando a oferecer um outro tipo de serviço: atenção primária em saúde.

A ideia é oferecer, além dos medicamentos, enfermeiros e clínicos gerais capazes de resolver pequenos problemas de saúde, sem que o paciente tenha que deslocar até um hospital ou unidade de atendimento emergencial.

O modelo, além de ajudar a evitar lotações em unidades que deveriam se preocupar com casos mais graves do que uma gripe, por exemplo, também está contribuindo para a redução de gastos com saúde.

De acordo com o estudo “The changing face of pharmacies in America: retail clinics” (apresentado na última edição do Boletim Científico com o título “Mudança no perfil das farmácias americanas: atendimento de atenção primária”), o novo modelo de clínicas farmacêuticas tem um custo de 30% a 40% inferior ao de clínicas médicas regulares, e aproximadamente 80% menos do que o de cuidados semelhantes prestados em unidades de emergência.

A pesquisa aponta, ainda, que o modelo é bem aceito pela população, sendo que 50% dos norte-americanos já consideram utilizar este serviço ao invés de procurar pelo atendimento tradicional. Parte da aceitação se deve ao fato de quase 40% da população morar a até 10 minutos de uma farmácia.

Fonte: IESS, em 16.09.2016.