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Lúcio Capelletto assume a Previc e recebe mensagem de encorajamento da ANCEP

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Lúcio Capelletto , contabilista de formação e até ontem coordenador-geral de inteligência e gestão de riscos da Previc, está assumindo hoje o comando da autarquia, uma vez que teve a sua indicação para o cargo publicada no Diário Oficial da União.

Já nas primeiras horas da manhã desta terça-feira Capelletto recebeu mensagem do Presidente Roque Muniz o parabenizando por sua nomeação e manifestando a mais plena convicção de que ele exercerá as novas funções com a mesma competência, dedicação e grau de sucesso obtido nas missões anteriormente recebidas.

Capelleto respondeu que conta com a ANCEP e seu presidente para o êxito da jornada que inicia hoje.

Por outro lado, após quase 30 meses como interino no cargo de superintendente, Fábio Coelho deixou à seu pedido o comando da Previc. A Portaria com o afastamento foi publicada na última sexta-feira (16) no DOU e a notícia saiu ontem (19) no site da revista INVESTIDOR INSTITUCIONAL e hoje no jornal VALOR ECONÔMICO.

A mudança ocorre em meio a tratativas para uma fusão entre a Previc e a Susep. O objetivo é criar de uma autarquia que deve supervisionar um mercado avaliado em R$ 1,9 trilhão. Coelho já havia se manifestado publicamente a favor da união das duas. Em carta a servidores da superintendência voltou a apoiar a união dos órgãos. "Vejo que a união com o supervisor de seguros pode trazer muitos benefícios para os dois setores e tenho grande confiança nos gestores à frente das duas casas".

Em sua gestão, Coelho implementou mudanças como a supervisão baseada em risco e a aplicação de regras mais rigorosas para fundações de maior porte, as entidades sistematicamente importantes (ESI). "Atuamos em um setor com questões históricas de falta de melhores práticas em governança. Esses gaps vêm sendo fechados fortemente nos últimos anos e hoje temos um setor com regras absolutamente modernas", disse Coelho, na carta. Ele citou mudanças como habilitação de gestores, regulação de investimentos e mecanismos prudenciais. Apontou ainda que novas instâncias de fiscalização foram criadas dentro e fora das entidades, como os comitês de auditoria e a atualização do papel das auditorias independentes.

Fonte: ANCEP Notícias, em 20.09.2019