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Lideranças do setor debatem os caminhos para a expansão do seguro na abertura do Conexão Futuro Seguro

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“Estamos vivendo um momento de expectativas muito positivas para o mercado segurador”, afirmou o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, na abertura do "Conexão Futuro Seguro”, organizado pela Fenacor em 10 de outubro.  

Momento, prosseguiu ele, cujas “projeções apontam para um crescimento do setor de 9,45% em 2023, valor que é praticamente 5% acima da projeção do PIB para o ano”.

O presidente da CNseg disse que, para alcançar esses resultados, as empresas do setor vem investindo muito em digitalização e na eficiência das operações, contando, ainda, com a criação de novos produtos e a participação de novos atores nesse ecossistema, além de uma regulação “que tem dado passos muito importantes”.

Os desafios para a expansão do seguro

Mas há também desafios, como a baixa renda média da nossa população, que contribui para o ainda baixo consumo de seguros. “Nas recentes enchentes no Rio Grande do Sul, a maioria das casas e das empresas afetadas não tinha proteção securitária e, se tivessem, teriam tido uma recomposição muito mais rápida de seus bens e de suas atividades profissionais”, explicou.

Outro desafio, de acordo com Dyogo, é o ainda baixo conhecimento por parte da sociedade sobre os produtos de seguro e todos os benefícios que eles apresentam, sendo o obstáculo da comunicação um dos maiores para a expansão do setor. Entretanto, ele informou que a CNseg está atenta e atuante em relação a isso, empreendendo um grande esforço de comunicação para simplificar a linguagem do setor e popularizar o seguro e seu acesso.  

O diálogo como meio para avanço das pautas

Já ao fim de sua fala, Dyogo Oliveira destacou “o espaço de diálogo com a Susep e o Governo, que possibilita o avanço de pautas complexas, garante mais confiança e segurança jurídica e permite que tenhamos produtos mais reconhecidos e com mais potencial de crescimento”.

Sua participação foi então encerrada com uma homenagem aos corretores, cujo dia é celebrado em 12 de outubro e lutam para “fazer o seguro crescer e ser reconhecido como importante instrumento para a sociedade”.

Baixa participação também representa grande possibilidade de expansão  

Também presente na abertura do evento, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, afirmou que, ainda que a oferta de seguros no Brasil não seja tão alta como poderia, o lado positivo é que “a possibilidade de expansão é imensa, diferentemente de outros países, com uma indústria de seguros mais consolidada, onde é muito mais difícil fazer com que o mercado cresça”. Mas, para isso, segundo ele, “é preciso conciliar o acesso com a qualidade dos contratos, por meio da supervisão da Susep e também por meio de boas normativas que desenvolvam um ecossistema que garanta essa qualidade”.

Participaram ainda da abertura do Conexão Futuro Seguro o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, que também elogiou o papel dos corretores, “responsáveis por 90% das vendas de seguro”, e o presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergílio, que destacou o trabalho da Escola, que há 52 anos forma e qualifica corretores de seguros, sempre se antecipando às novas tendências. Para ele, “com novos produtos e uma regulação de sinistros mais eficiente, os segurados valorização cada vez mais os nossos produtos”. 

Fonte: CNseg, em 13.10.2023