IBA marca presença no 41º Encontro Anual da Associação Europeia de Atuários

O Instituto Brasileiro de Atuária vem fortalecendo sua representatividade também internacionalmente. Prova disso foi a participação do diretor Rafael Marconi no 41º Encontro Anual da Associação Europeia de Atuários, a AAE. O evento foi realizado dos dias 19 a 21 de setembro, em Utrecht (Holanda).

Durante o encontro, Marconi teve a oportunidade de falar sobre as últimas ações do IBA para representantes de Portugal, Reino Unido e Bulgária. “Falei sobre os números de membros do IBA e sobre os números do nosso congresso (quase 400 participantes) e eles ficaram impressionados”, frisa.

Rafael Marconi participou da reunião do Comitê Standards, Freedoms and Professionalism Committe e General Assembly, em que foi assertivo sobre a participação do IBA no evento. “Agradeci o convite e ressaltei que éramos um Instituto grande, mas que por estarmos longe dos grandes centros mundiais, não participávamos muito das discussões. Ressaltei que a minha presença no 41º Encontro Anual era uma oportunidade para alterar este quadro”, assevera.

Durante o evento, cinco comitês reúnem-se simultaneamente (seguros, pensões, gestão de risco, educação e profissionalismo), onde são debatidos assuntos relevantes e gerados relatórios para análise do board (composto por três ou quatro membros), para posterior votação entre os diretores.

Novos campos de atuação

No comitê de profissionalismo as principais discussões estavam direcionadas para os novos campos para atuação do atuário (Big Data e gestão de riscos, por exemplo). Além disso, abordaram também a relação com os órgãos de governo, como seria a atuação do atuário com as mudanças regulatórias, em especial o IFRS 17. Também falaram bastante do atuário em meio ao direito do consumidor. “Acredito que este seja um tópico de relevância atualmente na Europa, dado o nível de discussão”, reflete.

Marconi explica que conversou com representantes de outros países para saber sobre pré-requisitos para caso um atuário queira tornar-se full membro na França, por exemplo. “Basicamente, comprovar experiência profissional e acadêmica em atuária e fazer um curso de profissionalismo. Tive resposta parecida do Instituto da Catalunia (são independentes do espanhol), do da Finlândia e do de Portugal”, completa.

Fonte: IBA, em 24.09.2018.