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Forluz - Corte na Selic consolida novo cenário para os investidores no Brasil

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Faltam cerca de quatro meses para 2019 chegar ao fim e, até lá, ainda há expectativa de um novo corte na Selic – taxa básica de juros. A última redução foi anunciada pelo Banco Central no dia 31 de julho, quando o índice saiu de 6,5% para 6%. A queda ratifica a mudança de cenário da economia brasileira, antes acostumada a conviver com juros de até 14,25% ao ano.

O gerente de Renda Fixa, Imóveis e Empréstimos da Forluz, Tiago Martins, explica o que a iniciativa representa. “A taxa de juros é um instrumento de controle da inflação, ou seja, é um mecanismo utilizado na condução da política monetária que tem como foco a preservação do poder de compra da moeda no País. A redução dos juros é uma boa notícia porque é um momento propício para os investimentos acontecerem já que as empresas e a maioria dos agentes do mercado acreditam que este patamar irá se manter e, com isso, têm mais coragem de injetarem recursos nos negócios”.

Tiago destaca que, embora o Brasil tenha vivido diminuições expressivas da Selic nos últimos anos, a queda por si só não é suficiente para garantir a retomada do crescimento. O mercado aguarda ainda que sejam feitas mudanças focadas no equilíbrio das contas públicas e ações de melhoria estruturais, na parte de concessões rodoviárias, ferroviárias, portuárias e saneamento, por exemplo. “Sozinha, a Selic baixa não estimula o desenvolvimento. Mas este corte é um movimento ordenado com os demais avanços que se esperam como o encaminhamento das reformas atualmente em discussão no Congresso Nacional".

Investimentos exigem adaptação

Se de um lado a taxa de juros em baixa é considerada um fator positivo para a economia, por outro também traz desafios para rentabilizar os investimentos.

Para a Forluz, se faz necessário, diante desta nova realidade, buscar alternativas para cumprir a RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial) dos planos. “O Brasil mudou de fase e temos que nos adaptar tendo em vista que somente com alocações de baixo risco, não conseguiremos pagar a conta. Entre as medidas que adotamos, está a diversificação dos investimentos. Isto torna o trabalho de selecionar as aplicações ainda mais criterioso já que devemos ousar mais para obter melhores retornos, mas assumindo riscos controlados. Cabe ressaltar, nesse caso, que as alocações ocorrem sempre em conformidade com a Política de Investimentos aprovada pelos órgãos estatutários".

Fonte: Forluz, em 22.08.2019