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FUNCEF, CAIXA e CGU debatem a importância da cultura da integridade

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Painelistas compartilharam as melhores práticas sobre ética, respeito e transparência de suas instituições

Comunicação FUNCEF

Para que os programas de integridade funcionem – e tenham força – nas organizações públicas e privadas, eles devem ter apoio irrestrito da alta administração. Essa mensagem foi reforçada pelos convidados do painel, promovido pela Fundação, com representantes da CAIXA e da Controladoria Geral da União (CGU), em painel conjunto realizado nesta sexta-feira (18/07).

O painel, organizado por iniciativa da FUNCEF (área de Controles Internos e Conformidade), apresentou e discutiu os pilares fundamentais da Integridade nas corporações e como estabelecer a cultura dos seus valores fundamentais.

Pilares como comprometimento da alta administração, avaliação de riscos, código de conduta e políticas de compliance, treinamentos e comunicação, canais de denúncia e medidas disciplinares, monitoramento e melhoria contínua, foram enfatizados.

"Todos os empregados são responsáveis pela adequação pelo programa de integridade. E, pelo sistema, alguns atores têm mais importância em virtude do seu mandato, como é o caso do comprometimento da alta administração", afirmou a diretora de Controles Internos e Integridade da CAIXA, Luciana da Luz Lompa.

Ela ressaltou que o Programa de Integridade do banco foi criado em 2016, período em que saiu da estruturação até a execução. Hoje, o modelo é dividido em ecossistemas com pilares como gestão adequada de risco, a comunicação e o treinamento, o monitoramento e medidas disciplinares e a necessidade de envolvimento e engajamento da liderança da empresa.

"O exemplo diário deve vir da alta administração para dar credibilidade à integridade e para não abrir espaço para cultura de tolerância não adequada", afirmou. Atualmente, a CAIXA mantém uma ação de prevenção e combate ao assédio sexual. A campanha foi lançada, com apoio do Conselho de Administração, no dia da estreia do novo estatuto do banco público, em maio passado.

Apoio da alta administração

A diretora de Promoção e Avaliação de Integridade Privada da CGU, Cristine Köhler Ganzenmüller, apresentou as principais iniciativas realizadas pelo órgão com entes do governo federal e da iniciativa privada. Entre elas, estão os selos Empresa Pró-Ética e Pacto Brasil pela Integridade Empresarial.

Cristine Ganzenmüller disse que um bom programa de integridade deve ficar atento ao comprometimento da alta administração, à gestão de riscos para integridade e à transparência e responsabilidade socioambiental, entre outros tópicos que protejam as instituições, seus empregados, garantindo a perenidade das organizações.

"O apoio que vem de cima é o apoio que é necessário porque a alta administração é responsável pelo tom”, afirmou a diretora da CGU. Ela destacou, também, ser imprescindível o apoio financeiro ao time da integridade. "Não é possível ser efetivo se não tiver meios, que são os recursos para o funcionamento daquela unidade”, disse.

Mediado pela diretora de Auditoria Interna da CAIXA, Cristina Maria da Silva Peres, o painel contou com a participação dos diretores da FUNCEF Rogerio Vida (Administração e Controladoria), Dionísio Siqueira (diretor em exercício de Benefícios) e Gustavo Portela (Investimentos e Participações), que representou o presidente da Fundação, Ricardo Pontes.

Programa de Integridade

Na abertura, Gustavo Portela listou os avanços do Programa de Integridade da Fundação com a melhoria na gestão de controle e compliance e de riscos e agradeceu a consultoria que a CAIXA está prestando à FUNCEF para aperfeiçoar o que já é praticado na Fundação em termos de integridade.

“É uma oportunidade muito importante estar aqui com a CAIXA e a CGU para fortalecer a cultura de ética e de integridade, que são muito importantes para a Fundação. Essa consultoria reforça o que estamos construindo na FUNCEF, o que impacta para todos e para os nossos participantes”, afirmou o diretor de Investimentos e Participações.

A diretora da Auditoria Interna da CAIXA, Cristina Maria da Silva Peres, por sua vez, reafirmou o compromisso da patrocinadora em fortalecer o programa de integridade das empresas com as quais o banco estatal se relaciona. “Nossa intenção é contribuir para a cultura ética e à integridade institucional, fortalecendo a FUNCEF”, concluiu.

O painel foi fechado pelo coordenador da área de compliance da Fundação, Maurício Irajá, que agradeceu aos membros pelo profícuo e enriquecedor debate.

Fonte: Funcef, em 21.07.2025.