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Diretor Executivo do IES participa de encontro sobre ética nas relações dos hospitais com pacientes e prestadores de serviço

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O fortalecimento dos princípios da ética e da transparência nas relações com pacientes e prestadores de serviços foi o tema do encontro do GT ESG transversal com Compliance, da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), no dia 8 de maio, com a participação do diretor Executivo do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini Signorelli.

O executivo do IES explicou sobre as relações de confiança, enfatizando que o IES completa 10 anos em 2025, cuja temática apresentada é Transparência e Confiança, indo ao encontro do propósito apresentado pelo GT na reunião. “Códigos de Ética, Conduta e afins poderiam se chamar Códigos de Confiança, pois, a etimologia desta palavra remete à ideia de acreditar com firmeza em algo ou alguém, depositar fé ou crença em alguém. É exatamente isso que a robustez de programas de compliance deve propor: a confiança legítima nas instituições e profissionais, para muito além das normas escritas, na lealdade à transparência das relações econômico-financeiras. Que as tratativas sejam sempre honestas e verdadeiras, sem burla aos textos escritos. A confiança é a base da (re)construção de uma sociedade livre das práticas antiéticas, da corrupção pública e privada”, explicou.

Falou sobre o pertencimento que todos devem possuir pelas instituições que se relacionam, que é “a integração do profissional com aquilo que atua tecnicamente para real contribuição no progresso da coletividade, do bem maior que parte do individual para o coletivo” e sobre a ética da responsabilidade. Para Filipe Venturini, “a capacitação contínua dos profissionais não deve ser observada apenas em caráter técnico, mas também, no comportamento com o todos ao seu redor no labor diário, visando o interesse comum, executando as atividades com transparência e, certos de que aquela função e o modo de conduzir trará reflexos para toda coletividade. Ou seja, temos uma mútua responsabilização de atos para cumprimento do que de fato visa o bem comum, o interesse público e o bem-estar social”, destacou.

Filipe Venturini salientou ainda que as relações honestas perpassam (ou deveriam perpassar) da indústria ao paciente. Os contratos devem ser equilibrados e gerar, efetivamente, isonomia e sustentabilidade para a cadeia de valor, que envolve todos os players. “A falta de conduta ética entre aqueles que possuem relações econômico-financeiras deve ser evidenciada, por meio de canais de denúncias, por exemplo”, disse. E concluiu: “A falta de regras contratuais claras, não contratualização e/ou contratos de adesão geram desequilíbrio na cadeia e prejudicam enormemente a sustentabilidade no setor da saúde”.

Fonte: Instituto Ética Saúde, em 20.05.2025.