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Corrida contra o tempo na luta contra a covid-19

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O Brasil está correndo contra o tempo na luta contra a covid-19. A prioridade é vacinar o maior número possível de pessoas para conter a transmissão de novas variantes do Coronavírus, mas não faltam obstáculos, e o principal é a falta de vacinas. Os contratos firmados até o momento preveem a entrega de 300 milhões de doses de vacina ao longo de 2021 – menos do que seria necessário para garantir a administração das duas doses para a população acima de 18 anos.

Em um cenário desfavorável, com média móvel de mortes acima das 1.000 pessoas por dia há mais de 30 dias consecutivos, os profissionais de saúde enfrentam o desafio de vacinar e de convencer a população a seguir adotando as medidas de proteção: uso de máscaras, higienização regular das mãos e distanciamento físico.

Claro que é imprescindível convencer as pessoas a se vacinarem, mas também é igualmente necessário explicar os limites das vacinas. Ou seja, é importante que se tenha campanhas extremamente intensas sobre a necessidade de vacinação, mas que também mostrem a necessidade de se manter as medidas de proteção, em especial com o baixo ritmo da imunização. 

“Este é o momento que considero como sendo o mais preocupante da pandemia. Temos o aumento da transmissão em muitas cidades. Isso é mais notável na região Norte, mas ocorre em outras regiões também. E, mesmo com a alta da transmissão, há redução das medidas de controle em várias localidades. Isso leva a uma sobrecarga dos serviços de saúde que lidam com o aumento dos casos de covid-19 e demais agravos”, alertou o Dr. André Siqueira, infectologista e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia (INI) Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, em entrevista ao Portal Medscape.

Segundo ele, ainda não há uma estimativa do percentual da população que será vacinado este ano. “Com o aumento da transmissão, precisamos intensificar as ações de controle. Estamos vendo a situação do Reino Unido, que apesar do lockdown já extenso, tem maiores números de mortes diárias. E eles têm uma velocidade de vacinação bem maior do que a nossa”, aponta.

O portal ainda consultou outros especialistas no assunto para reforçar a necessidade de medidas de prevenção nesse momento. Confira aqui a reportagem na íntegra. 

Fonte: IESS, em 11.03.2021