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Campanha cobra fim do uso do mercúrio em restaurações dentárias no Brasil

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Por Cida Oliveira

Coalizão destaca pesquisa recente que aponta que grávidas com pelo menos uma restauração excretava diariamente pela urina partículas do metal em limite acima do nível seguro. Anvisa estuda proibição a gestantes, lactantes e menores de 15 anos

Campanha Odontologia Livre de Mercúrio voltou a cobrar medidas para o fim do uso do metal tóxico em restaurações dentárias no Brasil para gestantes, lactantes, crianças e adolescentes. “No pleno exercício de nossa cidadania, devemos exigir a efetivação da Emenda das Crianças da Convenção de Minamata, para que esse público não receba amálgama em suas restaurações dentárias, garantindo a proteção à vida humana em formação e desenvolvimento”, pediram integrantes da Aliança Mundial para a Odontologia Livre de Mercúrio no Brasil por meio de redes sociais.

A Convenção de Minamata à qual se referem é um acordo global para conter o uso da substância. Teve origem na tragédia causada na cidade japonesa de mesmo nome por uma indústria que usava mercúrio para fabricar PVC. Os resíduos do metal contaminaram peixes, mataram perto de mil pessoas e deixaram graves sequelas em outras 5 mil. Isso foi na metade do século passado e o caso, que certamente deixou consequências que ainda persistem, é considerado um dos maiores desastres ambientais.

Leia aqui na íntegra.

Fonte: Rede Brasil Atual, em 27.04.2024