CNseg – Notícias do Seguro, em 16.04.2024

Jogos Olímpicos e seguros: uma relação antiga e com muitas histórias para contar

• Os Jogos são protegidos por uma série de seguros para mitigar riscos financeiros e de segurança

• A cada edição, como as históricas em Paris - 1900, 1924 e 2024 - os Jogos evoluem, refletindo diversas inovações

• Ainda que sejam modernizadas a cada edição, os Jogos mantêm tradições, como o acendimento da tocha olímpica, símbolo de paz e união que percorre vários países antes de inaugurar oficialmente o evento

6 seguros que garantem os Jogos

• Seguro de Cancelamento: devido aos altos investimentos envolvidos e os riscos associados aos Jogos Olímpicos, como desastres naturais ou crises políticas, os organizadores frequentemente contratam seguros de cancelamento para proteger seus investimentos financeiros

• Proteção para atletas: os competidores nos Jogos Olímpicos muitas vezes possuem seguros pessoais contra lesões que possam comprometer sua participação ou carreira futura. Além disso, seguros para equipamentos esportivos de alto valor são comuns entre os atletas

• Seguro de Responsabilidade Civil: para lidar com a enorme quantidade de espectadores e participantes de todo o mundo, os organizadores dos Jogos adquirem Seguros de Responsabilidade Civil para se protegerem contra possíveis reclamações durante o evento

• Seguro para prêmios de medalhistas: em algumas circunstâncias, os prêmios prometidos aos medalhistas olímpicos por seus países são assegurados para garantir que os atletas recebam o que lhes é prometido, mesmo em caso de problemas financeiros dos comitês ou governos

• Seguro contra terrorismo: após o atentado terrorista de 1972 em Munique, tornou-se essencial para os organizadores dos Jogos Olímpicos obter seguro contra riscos de terrorismo, para proteger o evento e seus participantes

• Seguros para empresas locais: as empresas nas cidades-sede dos Jogos podem experimentar impactos econômicos significativos. Muitas optam por seguros que cobrem perdas potenciais ou interrupções comerciais por conta do evento

Paris, sede de três Jogos Olímpicos

• Paris 1900: a segunda edição dos Jogos Olímpicos modernos fez parte da Exposição Universal de 1900. Foi menos formal, com eventos esportivos distribuídos ao longo de vários meses e incluiu esportes não convencionais como críquete e automobilismo, sem uma distinção clara de que faziam parte dos Jogos Olímpicos

• Paris 1924: conhecidos como os Jogos da VIII Olimpíada, essa edição consolidou muitos elementos dos Jogos Olímpicos modernos, como o lema "Citius, Altius, Fortius" (Mais rápido, Mais alto, Mais forte). Os Jogos de 1924 também serviram de inspiração para o filme "Carruagens de Fogo", que narra a história de dois corredores icônicos

• Paris 2024: previstos para acontecer um século após os Jogos de 1924, essa edição será um marco, tanto em termos de sustentabilidade quanto inovação esportiva. Paris planeja utilizar infraestruturas já existentes e novas, enfatizando um legado duradouro e a incorporação de novos esportes

Os Jogos Olímpicos da era Moderna

• Os Jogos Olímpicos modernos são eventos esportivos globais realizados a cada quatro anos, atraindo milhares de competidores de várias nações do mundo

• São inspirados nos antigos Jogos Olímpicos gregos. A primeira versão moderna foi organizada pelo barão Pierre de Coubertin em 1896 também, em Atenas, Grécia

• A competição abrange uma vasta gama de modalidades esportivas, desde o atletismo e a natação até esportes coletivos como o futebol e o basquete

• Os Jogos são separados em edições de Verão e Inverno, ocorrendo alternadamente a cada dois anos

• Mais do que um evento esportivo, os Jogos Olímpicos celebram a paz e a união entre diferentes culturas, promovendo a interação cultural e o entendimento recíproco por meio dos esportes

O acender da tocha olímpica: momento marcante

• Em 16 de abril de 2024, na Grécia, ocorreu a cerimônia que marca o acendimento da tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de Paris

• Ela segue em revezamento internacional, passando por diversos países antes de chegar à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 26 de julho

• A tocha olímpica é um símbolo icônico dos Jogos Olímpicos, representando valores como a união, a amizade entre os povos e a paz mundial

• A tradição de acendimento da tocha olímpica foi recuperada dos Jogos Olímpicos antigos, onde uma chama era mantida acesa durante todo o evento

• Nos Jogos modernos, a prática foi reintroduzida em 1936, nas Olimpíadas de Berlim

• A cerimônia de acendimento da tocha começa em Olímpia, na Grécia, alguns meses antes dos Jogos

• Utilizando a luz do sol e um espelho parabólico, a chama é acesa de forma natural e simbólica

• Em 2024, o tempo nublado impediu o acendimento de forma natural e a tocha teve de ser acesa com uma chama reserva, conservada desde o ensaio geral

• Em seguida ao acendimento, a tocha é transportada em um revezamento que atravessa diversos países, simbolizando a disseminação dos ideais olímpicos e a conexão entre diferentes culturas

• O ponto culminante do ritual ocorre durante a cerimônia de abertura dos Jogos, quando a tocha olímpica chega ao estádio e a pira é acesa

• Este momento marca o início oficial dos Jogos

• A chama olímpica continua acesa até o fim do evento, servindo como um lembrete contínuo dos princípios e da história dos Jogos Olímpicos

Durante a Cúpula Global de Seguros Sustentáveis, diretor da Ceres Accelerator ressalta compromisso em promover a sustentabilidade

Em entrevista à CNseg, Steven Rothstein, diretor da Ceres Accelerator for Sustainable Markets, organização focada em sustentabilidade, ressaltou o compromisso da empresa em promover a sustentabilidade através de políticas inclusivas e práticas de negócios, e a importância de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios ambientais.

Estes foram alguns dos pontos abordados durante a entrevista:

• Missão e atuação da Ceres: a Ceres é uma organização sem fins lucrativos com 35 anos de experiência, que trabalha para tornar os negócios mais sustentáveis através da colaboração com investidores e empresas de diversos setores, incluindo seguros, bancos e outras áreas financeiras

• Projetos de seguros inclusivos: a empresa realiza estudos sobre a crescente inacessibilidade de seguros, com preços que têm duplicado ou triplicado, tornando-se inacessíveis para muitas pessoas nos Estados Unidos e ao redor do mundo

• Recomendações para ação: a organização elaborou recomendações para governos (federal, estadual e local) e para o setor privado, incentivando ações proativas para enfrentar a crise de inacessibilidade de seguros

• Planos nacionais de ação climática: Steven Rothstein enfatiza a importância de cada país e da Ceres ter um plano detalhado para enfrentar a emergência climática, estabelecendo metas claras para diferentes setores da economia até 2050

• Desigualdades impactadas por mudanças climáticas: Rothstein destaca que as mudanças climáticas afetam todos, mas impactam desproporcionalmente as populações com menos recursos, exigindo programas específicos para mitigar esses impactos

• Colaboração internacional e aprendizado mútuo: a Ceres valoriza a troca de conhecimentos entre países, como o exemplo dos Estados Unidos aprendendo com o Brasil, e vice-versa, especialmente em iniciativas como os seguros paramétricos e a obtenção de mais informações dos consumidores

• Implementação de programas Net Zero: discussão sobre a implementação de programas Net Zero em países em desenvolvimento, com ênfase na colaboração para estabelecer objetivos mensuráveis e envolver todas as partes interessadas no processo

• Financiamento de projetos sustentáveis: Steven Rothstein comenta sobre a necessidade de construir uma infraestrutura que integre considerações de sustentabilidade em todas as decisões de investimento, utilizando inovações como a produção de aço sem impacto de carbono

Confira aqui a entrevista com Steven Rothstein, diretor-gestor da Ceres.

Fonte: CNseg, em 16.04.2024