O Jornal Valor Econômico acaba de publicar uma edição especial dedicada aos setores de seguros e previdência. Na publicação, a CNseg teve papel de destaque ao abordar os principais desafios e avanços da indústria seguradora diante de um cenário econômico promissor, mas marcado por riscos climáticos e novas exigências regulatórias.
O presidente da Confederação, Dyogo Oliveira, sublinhou a crescente conscientização da sociedade sobre a importância dos seguros, impulsionada pelos impactos da pandemia, eventos climáticos extremos e pela diversificação da oferta de produtos. “O trabalho do setor hoje é no sentido de agregar valor aos produtos”, afirmou, mencionando o aumento da digitalização e a inclusão de serviços adicionais em apólices tradicionais como exemplos dessa estratégia.
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Tributação e previdência: alerta sobre impactos ao VGBL
Oliveira também comentou o impacto da alteração no IOF sobre planos VGBL, alertando para o efeito negativo sobre a previdência da classe média. Segundo ele, a mudança tributária poderá elevar o custo efetivo a patamares que comprometem o objetivo original desses produtos. O tema também é de grande relevância para a FenaPrevi, federação que representa as entidades abertas de previdência complementar e que acompanha de perto os efeitos da tributação sobre o VGBL.
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Proposta de seguro social contra catástrofes naturais
Outro ponto de destaque foi o papel da CNseg na proposição de soluções para enfrentar desastres naturais. A entidade lidera o debate sobre a criação de um Seguro Social de Catástrofes, que prevê indenizações emergenciais para populações atingidas por eventos extremos, com base em pequenas contribuições nas contas de luz ou telefone. Oliveira tem defendido a proposta em encontros com autoridades do Executivo e do Congresso, destacando seu potencial de preencher uma importante lacuna de proteção no país, um esforço que conta com o respaldo técnico da FenSeg, a federação que reúne as seguradoras de danos e responsabilidades.
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Novo marco legal dos seguros: uma transformação histórica
No campo regulatório, a CNseg tem contribuído ativamente na adaptação das seguradoras ao novo Marco Legal dos Seguros, a maior reformulação das normas do setor em seis décadas. Glauce Carvalhal, diretora Jurídica da entidade, explicou que a nova legislação exigirá reestruturações operacionais, contratuais e tecnológicas por parte das empresas, reforçando a necessidade de cooperação entre os atores do mercado. O novo marco afeta diretamente segmentos como seguros de vida, automóveis e grandes riscos, áreas representadas por FenSeg e também pela FenaCap, diante de novas exigências de transparência e prazos para pagamento de sinistros.
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Obrigatoriedade de créditos de carbono: críticas do setor
A Confederação Nacional das Seguradoras também tem se posicionado de forma crítica à obrigatoriedade de investimento de reservas técnicas em créditos de carbono, prevista na Lei nº 15.042/2024. Para Alexandre Leal, diretor Técnico, de Estudos e Relações Regulatórias da CNseg, a medida compromete a solvência das seguradoras.
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Saúde suplementar em foco: equilíbrio econômico e desafios
No segmento da saúde suplementar, a FenaSaúde teve papel relevante no debate sobre sustentabilidade e equilíbrio econômico das operadoras. O especial do Valor destacou os desafios estruturais enfrentados pelo setor, como o aumento da judicialização e o crescimento das despesas assistenciais, além de mencionar o recorde de lucro registrado em 2024. Esses dados reforçam a importância de políticas de regulação e gestão que garantam acesso e viabilidade para o sistema de saúde privado.
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Fonte: CNseg, em 30.06.2025