A semana no ‘Notícias do Seguro’: dos Títulos de Capitalização à COP30
- Nesta edição, o A semana no Notícias do Seguro destaca a Agenda Institucional do Mercado Segurador, as discussões climáticas rumo à COP30, os preparativos para o mega show da Lady Gaga em Copacabana e dicas preciosas para proteger seu bolso - e seu celular - durante os eventos
Agenda Institucional reforça o papel do seguro para a sociedade
A nova Agenda Institucional do Mercado Segurador foi lançada em Brasília, reunindo representantes do Executivo, Legislativo e do setor privado. O documento destaca propostas para áreas como agronegócio, infraestrutura, saúde e habitação.
“Pagamos R$ 500 bilhões em indenizações, aposentadorias e sinistros no ano passado. Esse é o tamanho do serviço que prestamos à sociedade” - Dyogo Oliveira, presidente da CNseg
Autoridades como Eduardo Gomes (Senado) e Hugo Leal (Câmara) reforçaram a importância de avançar com marcos regulatórios e ampliar a percepção pública sobre os benefícios do seguro.
Sustentabilidade e COP30: seguros como solução climática
A CNseg iniciou o ciclo Diálogos Institucionais COP30, em Brasília, reunindo nomes como o Ministério do Meio Ambiente e empresas do setor.
“Queremos que os instrumentos de seguro sejam reconhecidos nas mesas de negociação da COP30” - Gustavo Brum, superintendente-executivo da CNseg
Participaram do encontro: Mapfre, Porto, Prudential, Caixa Seguridade, Allianz, Axa, Marsh McLennan, Bradesco Seguros, BB Seguros, FGV, BNDES e Perspectivas. O próximo encontro será em São Paulo, em 26 de maio.
Você sabia? Títulos de Capitalização ajudam a planejar seus sonhos
Se você está sonhando com o próximo grande show em Copacabana em 2026, os Títulos de Capitalização podem ser aliados.
✔ Valor médio: R$ 28 mensais
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Conseguro 2025 vai discutir clima, IA e educação financeira
A Conseguro 2025, principal conferência do setor, acontecerá no dia 27 de maio no World Trade Center, em São Paulo.
Os debates vão abordar:
Transição climática e sustentabilidade
Uso regulado da Inteligência Artificial
Comunicação e educação financeira
Segurança jurídica para o crescimento do setor
Golpe do Seguro de Auto no Reino Unido: como evitar - e se proteger
- Motoristas que circulam pelas ruas do Reino Unido têm mais um motivo para redobrar a atenção
- O golpe do Aeguro de Automóvel, aplicado por "ghost brokers" (corretores fantasmas), está cada vez mais frequente e perigoso, que pode trazer consequências graves para proprietários de veículos
O que é o golpe do "ghost broker"?
Um "ghost broker" é um fraudador que finge ser um corretor legítimo para vender Seguros Automotivos falsificados. Geralmente, esses golpes são divulgados nas redes sociais, boca a boca ou em negócios locais
O golpe funciona assim:
- Os criminosos compram apólices reais de seguradoras legítimas usando informações falsas e alteram esses documentos antes de revendê-los
- Em outros casos, criam apólices totalmente falsas, mas com aparência real, enganando completamente os consumidores
Como evitar cair no golpe do "ghost broker"?
O Insurance Fraud Bureau (IFB), entidade britânica que combate fraudes, recomenda:
- Desconfie de ofertas muito baratas: se a proposta parecer boa demais, provavelmente é fraude
- Verifique o corretor: cheque se ele está registrado na British Insurance Brokers' Association (BIBA)
- Compre diretamente com segurança: se adquirir diretamente com a seguradora, certifique-se de que ela seja membro do Motor Insurers' Bureau (MIB)
- Agentes devem ser regulados: corretores ou agentes devem ter registro válido na Financial Conduct Authority (FCA)
Em caso de suspeita ou identificação de golpes, denuncie imediatamente ao IFB CheatLine.
Coberturas obrigatórias no Reino Unido
No Reino Unido, o Seguro Automotivo é obrigatório. Os veículos devem possuir, no mínimo, a cobertura básica de Responsabilidade Civil (Third Party Insurance), que cobre danos causados a terceiros.
Outras opções incluem:
- Third Party, Fire and Theft: cobertura básica acrescida de incêndio e roubo
- Comprehensive: a cobertura mais completa, que inclui danos ao próprio veículo, vandalismo, quebra de vidros, além das coberturas anteriores
Consequências legais de dirigir sem seguro no Reino Unido
As penalidades para quem dirige sem seguro são severas:
- Apreensão e destruição do veículo pela polícia
- Multa fixa inicial de £300
- Obrigação de adquirir seguro válido e pagar pelo menos £150 para recuperar o veículo
- Possível processo judicial com multa ilimitada e proibição de dirigir
- Registro criminal que pode impactar a vida profissional
- Responsabilidade por todos os danos ou ferimentos causados em acidentes
Boletim Notícias do Seguro: o futuro do mercado segurador e o compromisso com a sustentabilidade
- A nova Agenda Institucional do Mercado Segurador traz as pautas essenciais para o futuro do setor
- Confira no Boletim Notícias do Seguro detalhes sobre como o parlamento brasileiro recebeu o documento preparado para atender às novas demandas da sociedade, fortalecendo a proteção financeira e o bem-estar dos brasileiros
- Sustentabilidade e Meio Ambiente em foco: o Brasil se prepara para a COP30 e evento em Brasília debate sobre iniciativas para enfrentamento às mudanças climática. Entenda a importância desse diálogo institucional voltado a mostrar como o país está se posicionando para um futuro mais sustentável e as implicações para políticas públicas e o mercado segurador
- Chegou a hora! Lady Gaga já está no Rio de Janeiro e nesta edição você confere o clima pré-show e como o mercado de seguros pode te ajudar a curtir a festa na praia de Copacabana com tranquilidade e segurança!
Ouça agora e fique por dentro
Perdas seguradas com catástrofes naturais atingem US$ 137 bilhões em 2024; projeção é ainda maior para 2025
- As perdas econômicas globais causadas por desastres naturais em 2024 alcançaram a cifra de US$ 318 bilhões, de acordo com o mais recente estudo do Swiss Re Institute
- Deste total, apenas US$ 137 bilhões (57%) estavam segurados, resultando em uma lacuna global de proteção de US$ 181 bilhões
Principais desastres naturais responsáveis pelas perdas seguradas
- Furacões Helene e Milton
- Tempestades Convectivas Severas (SCS) nos EUA
- Grandes inundações urbanas globais
- Catástrofes naturais históricas no Canadá
Catástrofes naturais: projeção para 2025 indica perdas ainda maiores
O relatório do Swiss Re Institute aponta que, seguindo o crescimento anual médio de 5% a 7% registrado nos últimos anos, as perdas seguradas em 2025 devem atingir cerca de US$ 145 bilhões.
Riscos secundários lideram as perdas nas seguradoras
Em 2024, como nos anos anteriores, a maior parte das perdas seguradas veio dos chamados "riscos secundários", particularmente das tempestades convectivas severas (SCS). Apesar disso, os riscos primários (ciclones tropicais e terremotos) ainda possuem maior potencial de prejuízo em anos extremos.
Anos com pico de perdas causadas por catástrofes naturais
O estudo do Swiss Re Institute reforça que anos com "picos de perdas", como em 2017 (Furacões Harvey, Irma e Maria), são momentos críticos, em que as perdas podem ultrapassar significativamente as tendências médias. Para 2025, a probabilidade de outro pico de perdas foi estimada em 1 para 10, podendo alcançar US$ 300 bilhões.
Desastres naturais: papel essencial das resseguradoras
Nos anos com perdas próximas à média, as seguradoras primárias arcam com a maioria dos prejuízos. Contudo, em eventos extremos, as resseguradoras tornam-se essenciais para cobrir a maior parte dos prejuízos que excedem a média histórica.
- Capital global disponível das resseguradoras tradicionais: US$ 500 bilhões
- Capital alternativo adicional (títulos de risco): US$ 50 bilhões
O relatório do Swiss Re Institute adverte que, apesar da solidez atual, o mercado de resseguros precisa acompanhar o crescimento contínuo da exposição a catástrofes naturais, mantendo sua capacidade financeira e sustentabilidade a longo prazo
Fonte: CNseg, em 02.05.2025