O que é Internet das Coisas (IoT) - e as novas possibilidades para o mercado de seguros
- A Internet das Coisas (IoT) é a tecnologia que conecta objetos e dispositivos à internet, permitindo que eles se comuniquem entre si e troquem dados
- Esses dispositivos incluem desde sensores em equipamentos e eletrodomésticos até veículos e sistemas de infraestrutura, permitindo a troca em tempo real
A IoT está mudando a forma como vivemos e trabalhamos, trazendo maior conectividade e automação ao nosso dia a dia. No setor de seguros, essa tecnologia oferece grandes oportunidades para produtos personalizados e avaliações de risco em tempo real, mas também traz desafios quanto à privacidade, segurança e regulamentação
Automação e inteligência
Com a IoT, dispositivos podem funcionar de maneira autônoma e inteligente, reagindo a condições do ambiente ou seguindo comandos específicos, como um termostato que ajusta a temperatura automaticamente com base na ocupação do espaço.
Impacto nos dados
A IoT gera um volume massivo de dados sobre comportamento, uso e desempenho de dispositivos, o que permite análises detalhadas e uma gestão mais eficiente de processos, mas também traz preocupações com segurança e privacidade.
Novas possibilidades
- Monitoramento em tempo real: com a IoT, é possível monitorar remotamente o desempenho de dispositivos, como máquinas industriais ou sistemas de transporte, garantindo manutenção preventiva e segurança operacional
- Domótica e cidades inteligentes: a IoT permite a criação de casas e cidades inteligentes, onde dispositivos conectados aumentam a eficiência energética, melhoram o gerenciamento de recursos e elevam a qualidade de vida
- Saúde conectada: a Internet das Coisas revolucionou a área da saúde, permitindo o monitoramento remoto de pacientes e o uso de dispositivos vestíveis que acompanham dados como frequência cardíaca e níveis de atividade física, auxiliando na prevenção de doenças
- Gestão e otimização logística: no setor de logística, a IoT permite o rastreamento de mercadorias em tempo real, ajudando empresas a otimizar rotas, reduzir custos e melhorar a entrega de produtos
Desafios para o mercado de seguros
- Privacidade e segurança de dados: a coleta de grandes volumes de dados pessoais por dispositivos IoT levanta preocupações sobre a proteção de informações. As seguradoras precisarão desenvolver políticas robustas para garantir a privacidade e segurança dos dados coletados por dispositivos IoT em lares e empresas
- Avaliação de risco baseada em dados: com a IoT, as seguradoras podem acessar dados em tempo real sobre o comportamento e o uso de dispositivos pelos segurados. No entanto, isso exige novas maneiras de avaliar riscos, analisando dados continuamente para ajustar apólices e condições de cobertura de forma mais precisa
- Novos produtos e serviços: a Internet das Coisas abre portas para produtos de seguro personalizados, como seguros para dispositivos conectados, seguros de monitoramento de saúde com base em dados de wearables, ou seguros para veículos que analisam dados de uso e estilo de direção em tempo real
- Responsabilidade e regulamentação: com dispositivos IoT em automação e domótica, surge a questão de quem é responsável em caso de falhas – o proprietário, o fabricante ou o provedor de serviço? As seguradoras enfrentarão desafios legais e regulatórios para definir responsabilidades e coberturas
- Gestão de sinistros e atendimento: o uso de dispositivos IoT permite um atendimento mais ágil em caso de sinistros, como um sistema de segurança residencial que envia automaticamente alertas em caso de invasão. No entanto, será essencial desenvolver sistemas de resposta rápida e protocolos claros para gerenciar esses dados de maneira eficiente
Di Cavalcanti e o valor do Seguro de Arte no Brasil
- Di Cavalcanti é amplamente reconhecido como um dos mais renomados artistas modernistas do Brasil. Seu trabalho, que retrata o cotidiano brasileiro e a riqueza da cultura popular, consolidou-se como essencial na construção da identidade visual do país
- Participante da Semana de Arte Moderna de 1922, Di Cavalcanti continua a influenciar o cenário artístico nacional, sendo suas obras valorizadas e apreciadas até hoje
A crescente criminalidade no mercado de arte, no entanto, revela a importância do seguro especializado para proteger o patrimônio de Di Cavalcanti. Em 2008, por exemplo, a Estação Pinacoteca, em São Paulo, foi alvo de roubo de obras de Di Cavalcanti e Pablo Picasso, entre outras.
Embora parte do acervo tenha sido recuperada, o incidente mostrou a vulnerabilidade das coleções, públicas ou privadas, diante de ações criminosas. Em 1977, o jornalista Luiz Mendonça já alertava para esse tipo de situação em artigo publicado em O Globo, destacando o aumento dos furtos de arte sacra.
A proteção do Seguro de Arte
Diante de um cenário delicado, o Seguro de Arte torna-se essencial para colecionadores, museus e galerias, oferecendo cobertura contra perdas, danos e roubos. É um seguro personalizado, considerando o valor de mercado e o estado de conservação das obras
A contratação exige um processo minucioso, incluindo avaliações técnicas e documentação completa, como fotos e laudos de autenticidade.
Além de proteger contra furtos, o seguro cobre também danos ocorridos durante o transporte e exposição das peças, oferecendo tranquilidade aos proprietários e incentivando a circulação de acervos entre instituições culturais.
Ao minimizar as perdas financeiras, o Seguro de Arte desempenha um papel fundamental na preservação do patrimônio artístico e no fortalecimento da cultura nacional.
Seguro de Penhor Rural: proteção para o crédito no campo
- O setor agrícola é muito importante para a economia brasileira, e muitos produtores precisam de crédito para crescer
- Uma das formas de garantir esses empréstimos é através do penhor rural. Vamos explicar como funciona o seguro de penhor rural e por que ele é essencial para dar segurança financeira a quem trabalha no campo
O que é o Penhor Rural?
O Penhor Rural é uma forma de garantia utilizada para acessar crédito agrícola. Nele, o produtor oferece bens como máquinas, colheitas futuras, ou até mesmo animais, como garantia de que o empréstimo será pago. É uma maneira de conseguir um financiamento com mais facilidade, já que o banco tem a segurança de que, caso o produtor não consiga honrar a dívida, os bens penhorados poderão ser usados para cobrir o valor.
O papel do Seguro de Penhor Rural
A vantagem do Seguro de Penhor Rural é que ele protege tanto o produtor quanto a instituição financeira.
Imagine que um agricultor penhora sua safra como garantia de um empréstimo, mas, antes da colheita, ocorre uma tempestade ou uma praga destrói as plantações. Nesse cenário, o agricultor não só perderia sua fonte de renda, como também a garantia que ofereceu ao banco
Com o Seguro de Penhor Rural, em situações de perda ou dano dos bens penhorados, a apólice entra em ação para cobrir o prejuízo. Assim, o produtor não fica desamparado, e o banco garante o pagamento do crédito. Esse tipo de seguro é importante para lidar com as incertezas climáticas e os riscos específicos ao agronegócio.
Quais bens podem ser segurados pelo Seguro Penhor Rural?
Diversos tipos de bens rurais podem ser usados como garantia no penhor rural, e, consequentemente, protegidos pelo seguro. Alguns exemplos incluem:
- Produtos colhidos que estejam fora do campo de cultivo, abatidos, transformados ou não
- Construções, armazéns, benfeitorias e instalações dedicadas às atividades cobertas por esse seguro
- Moradias dos produtores e de seus empregados
- Veículos rurais ou de carga
- Máquinas, equipamentos e implementos agrícolas rebocáveis, móveis ou não
- Sacarias, embalagens e recipientes em geral, utilizados para acondicionar produtos segurados, ainda que vazios
Por que contratar o Seguro de Penhor Rural?
O Seguro de Penhor Rural é vantajoso para ambas as partes envolvidas. Para o produtor rural, ele oferece uma camada extra de segurança em um setor exposto às incertezas. A agricultura está diretamente exposta às variações climáticas e a eventos que fogem ao controle dos produtores. Com o seguro, é possível continuar a produzir sem o medo constante de perder os bens penhorados por causas naturais.
Já para as instituições financeiras, o seguro garante que, mesmo em caso de eventos imprevistos, o valor emprestado ao agricultor não será perdido. Isso possibilita que os bancos continuem oferecendo crédito para o setor agrícola, sabendo que estão protegidos de possíveis perdas.
Fonte: CNseg, em 29.10.2024