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Luz, câmera, ação e seguros no radar da indústria de entretenimento
- A virada para o século XXI marcou uma transformação importante no mercado artístico: o surgimento dos seguros como aliados estratégicos da indústria de entretenimento
- 2005 ficou marcado como o ano em que o seguro saiu dos bastidores e subiu ao palco principal da produção cultural brasileira. Um marco na transformação da mentalidade dos produtores, que passaram a ver o seguro não como custo, mas como estratégia de gestão de riscos
- Hoje, é impossível imaginar um grande show, filme ou exposição sem a presença silenciosa, mas essencial, do seguro
- De produções cinematográficas a shows, apólices passaram a mitigar riscos antes desconsiderados:
Evolução dos seguros no entretenimento
- Antes dos anos 2000: seguros não eram exigidos legalmente para shows ou filmagens; poucos produtores consideravam essa proteção
- Desde meados dos anos 2000: mercado brasileiro começa a adotar práticas consagradas no exterior
Exemplos emblemáticos de seguros no entretenimento
Cinema
- "Mais Uma Vez, Amor" (2025): apólice de quase R$ 1 milhão para cobrir riscos nas filmagens
- Conspiração Filmes: proteção para equipamentos, cenários e toda a operação
Música
- Canecão (RJ): apólices contra incêndio, roubo, tumultos e danos morais
- Caso icônico: show de Tim Maia cancelado por temporal, prejuízo coberto pelo seguro
- TIM Festival (MAM): cobertura desde equipamentos até traslado emergencial de artistas
Artes Visuais
- Denise Mattar, curadora: nunca realizava exposições sem seguro
- Mostra com 140 obras históricas: valor segurado de R$ 10 milhões, com prêmio de R$ 38 mil
Feiras e eventos
- Criação do Seguro Estande pela Ubrafe, Royal & SunAlliance e Aon
- Proteção para 50 mil expositores e mais de 5,5 milhões de visitantes em 130 feiras anuais no país
Seguros no entretenimento: coberturas mais frequentes
- Cancelamento de eventos por força maior (ex.: temporais, ausência de artistas)
- Danos a equipamentos e cenários
- Responsabilidade civil e danos morais
- Seguro saúde para equipes
- Transporte e translado de artistas
Prêmios de seguros no entretenimento
- 2% a 3,5% do valor do evento
- Exposições: em 25 anos, taxas evoluíram de até 1% para níveis mais competitivos, como no caso dos R$ 38 mil sobre R$ 10 milhões
Revista de Seguros: o setor como protagonista da transição climática e a Casa do Seguro na COP30
- A CNseg lançou uma iniciativa inédita: a Casa do Seguro, espaço estratégico que terá lugar durante a COP30 para posicionar o setor segurador brasileiro no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável
- Com uma agenda robusta de debates, parcerias internacionais e novos produtos como o Seguro Social de Catástrofe, o projeto quer mostrar como o seguro pode ser um agente de inovação, proteção e adaptação frente aos riscos climáticos
Fonte: CNseg, em 22.05.2025