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CNseg - Notícias do Seguro, em 13.03.2025

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Seguro contra Riscos Financeiros: proteção contra a inadimplência no Brasil

  • A inadimplência pode atingir qualquer pessoa ou empresa, seja por imprevistos financeiros ou dificuldades econômicas
  • Segundo um levantamento do Serasa, o número de brasileiros endividados caiu de 73,7 milhões em novembro para 73,5 milhões em dezembro de 2024, mostrando que muitos consumidores buscam regularizar suas contas
  • Mas você sabia que existe um Seguro contra Riscos Financeiros, que pode ajudar a reduzir os impactos da inadimplência? Continue lendo e entenda como funciona essa proteção no mercado segurador

O que é e como funciona Seguro contra Riscos Financeiros?

O Seguro contra Riscos Financeiros tem o objetivo de reduzir os riscos de operações de crédito, garantindo que credores não fiquem sem receber caso o devedor não consiga pagar. Se houver inadimplência, a seguradora cobre o valor da dívida, oferecendo segurança para empresas quanto para instituições financeiras.

Ele pode ser contratado para:

  • Operações dentro do Brasil
  • Transações financeiras destinadas à exportação

Seguro contra Riscos Financeiros: quais coberturas ele oferece?

O seguro pode ser contratado em diferentes modalidades. As principais são:

  • Riscos comerciais: cobre perdas nas operações de crédito realizadas pelo credor
  • Quebra de garantia: cobre perdas em vendas de bens de consumo quando há inadimplência do comprador

Além disso, há coberturas específicas, como:

  • Operações de consórcio: garante o ressarcimento ao segurado caso o consorciado fique inadimplente após receber o bem
  • Empréstimos hipotecários: cobre valores não pagos em contratos de financiamento com garantia hipotecária
  • Arrendamento mercantil: indeniza o segurado quando o arrendatário não consegue pagar as parcelas estipuladas no contrato

Essas coberturas podem variar conforme a seguradora e o contrato firmado.

Seguro contra Riscos Financeiros: quando a inadimplência é caracterizada?

A inadimplência pode ser reconhecida em situações como:

  1. Falência do devedor, declarada judicialmente
  2. Concordata preventiva (processo judicial para evitar falência)
  3. Acordo entre credor e devedor, mediado pela seguradora, para quitação da dívida

Nesses casos, o Seguro contra Riscos Financeiros entra em ação, garantindo o pagamento ao credor e oferecendo maior estabilidade financeira


MAM e o incêndio de 1978: a tragédia que reforçou a importância do Seguro para Obras de Arte

  • A tragédia do incêndio no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, em 1978, evidenciou a vulnerabilidade de acervos valiosos e a necessidade de seguros específicos para obras de arte
  • Na época, muitas apólices não cobriam incêndios ou roubos, deixando colecionadores e instituições sem amparo financeiro para reposição das peças

Hoje, o mercado segurador evoluiu e oferece coberturas personalizadas para proteger coleções, museus e galerias contra diversos riscos

Por que segurar obras de arte?

Museus, colecionadores e galerias enfrentam riscos diversos, desde furtos e roubos até danos acidentais durante transporte e exposição. Um seguro específico garante proteção financeira e reposição adequada, evitando perdas irreparáveis.

 Casos que reforçaram a importância do seguro:
Incêndio do MAM (1978) → destruição de 90% das obras expostas
Roubo do Museu Chácara do Céu (2006) → peças de Monet, Picasso e Dalí levadas
Incêndio do Museu Nacional (2018) → perda de um dos acervos mais importantes do Brasil

Os Seguros de Arte evoluíram e, hoje, contemplam uma ampla gama de coberturas para garantir a preservação do patrimônio cultural.

O que os Seguros de Obras de Arte cobrem?

Os seguros disponíveis no mercado permitem proteger coleções contra eventos inesperados, oferecendo coberturas como:

 Furto e roubo → proteção contra crimes que podem comprometer coleções valiosas
 Incêndio → indenização para reconstrução e recuperação em caso de fogo
 Danos acidentais → proteção contra quedas, impacto e mau manuseio
 Danos por água → para evitar prejuízos causados por infiltrações e vazamentos
 Exposições temporárias → cobertura para feiras e mostras nacionais e internacionais
 Transporte seguro → garantia para deslocamento de obras entre coleções e exposições

 Riscos não cobertos:
Terrorismo e atos de guerra
Má conservação e desgaste natural
Erro técnico de restauração
Falhas ou mau funcionamento de peças mecânicas

Quais itens podem ser segurados por Seguros para Obras de Arte?

Os Seguros para Obras de Arte não se limitam a pinturas e esculturas. Também é possível proteger:

Fotografias raras 
Livros antigos e manuscritos históricos
Móveis e tapetes antigos
Coleções de moedas e selos
Instrumentos musicais e partituras
Armas e armaduras antigas
Automóveis clássicos

Confidencialidade e personalização das apólices de Seguros para Obras de Arte

As seguradoras oferecem cláusulas de sigilo, garantindo discrição na cobertura de coleções particulares e acervos institucionais. Além disso, as apólices podem ser personalizadas de acordo com as necessidades de cada segurado:

Seguro individual para peças específicas
Seguro para coleções inteiras, incluindo transporte e exposição
Planos exclusivos para museus e galerias, com proteção ampliada


Quem paga a conta quando a máquina erra? O desafio da responsabilidade em acidentes com carros autônomos

  • Os carros autônomos já não são apenas um conceito futurista – eles estão em testes pelo mundo e prometem revolucionar o transporte
  • Mas, com a chegada dessa tecnologia, uma questão importante surge: quem será responsável em caso de acidente?

Em um futuro próximo, seguros para carros autônomos precisarão evoluir, cobrindo falhas tecnológicas, ciberataques e responsabilidade compartilhada entre proprietário e fabricante

Responsabilidade em acidentes com carros autônomos: de quem é a culpa?

Quando um veículo tradicional se envolve em um acidente, a responsabilidade geralmente recai sobre o motorista. Mas, quando o carro se dirige sozinho, a resposta é mais complexa. Algumas possibilidades incluem:

 Responsabilidade do proprietário → assim como acontece hoje, o dono do veículo arcaria com as consequências, mesmo sem estar ao volante. Seria justo responsabilizar alguém que não tomou nenhuma decisão durante o trajeto?

 Responsabilidade do fabricante → se o software controla o carro, a montadora poderia ser responsabilizada por falhas no sistema. O princípio segue a responsabilidade objetiva, aplicada a produtos defeituosos

 Responsabilidade compartilhada → é uma abordagem mista onde:
O proprietário responde caso falhe na manutenção do veículo
O fabricante responde por erros no software ou na IA (Inteligência Artificial) do carro

Como o mundo está lidando com acidentes com carros autônomos? 

 Estados Unidos → em 2021, a NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) determinou que as montadoras serão responsáveis por falhas em tecnologia autônoma

 Europa → a Alemanha foi pioneira ao criar leis que permitem veículos 100% autônomos em vias públicas, com regras específicas para determinar a responsabilidade dos fabricantes

 Brasil → o Projeto de Lei 1.317/2023, do deputado Alberto Fraga, propõe que:
Proprietários sejam responsáveis por negligência na manutenção
Fabricantes respondam por falhas de programação
Seguro obrigatório para veículos autônomos seja implementado

E o seguro de carro, continua importante no caso de acidentes com carros autônomos?

Com os carros autônomos, o seguro deve ganhar ainda mais relevância. Afinal, mesmo com IA avançada, os riscos continuam existindo.

Hoje, um Seguro Automotivo tradicional já oferece:
Cobertura contra colisões, roubo e furto
Assistência 24h (reboque, chaveiro, carro reserva, socorro mecânico)
Proteção contra danos a terceiros – evitando despesas inesperadas

Fonte: CNseg, em 13.03.2025