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CNseg - Notícias do Seguro, em 09.06.2025

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Anos 90 marcaram capítulo decisivo na informatização do mercado segurador

  • O uso de tecnologias sempre esteve entre os principais vetores de transformação do mercado segurador brasileiro
  • Na década de 1990, um novo capítulo foi escrito, com iniciativas voltadas à organização e automação das seguradoras, sob orientação institucional da então Fenaseg (hoje CNseg)

SIAS 1991: marco técnico da transformação digital em seguros

Um dos momentos mais emblemáticos desse movimento foi a realização do 1º SIAS – Simpósio Internacional de Informática, em novembro de 1991. O evento reuniu especialistas nacionais e estrangeiros para discutir as barreiras técnicas e operacionais enfrentadas pelo setor, propondo soluções baseadas na informática - ainda incipiente no Brasil naquele momento.

A proposta do SIAS foi buscar inovação com os recursos disponíveis, em um contexto de limitações impostas pela legislação vigente, como a Lei da Informática (Lei nº 7.232/1984).

Comissão de Informática e os primeiros estudos estratégicos do mercado segurador

Na mesma década de 90, a Fenaseg criou uma Comissão Especial de Informática, com o objetivo de estudar caminhos viáveis para a automação no setor. A comissão mapeava boas práticas e compartilhava soluções entre seguradoras, muitas das quais já vinham desenvolvendo programas próprios desde os anos 1980.

Impactos da reserva de mercado de informática no setor segurador

O progresso tecnológico da época enfrentava obstáculos relevantes. A reserva de mercado imposta pela Lei da Informática dos anos 90 limitava a entrada de equipamentos e tecnologias estrangeiras, dificultando o acesso a soluções mais avançadas e impondo altos custos para os produtos nacionais.

Os críticos alertavam que a proteção excessiva desestimulava a inovação e a competitividade, gerando um cenário de atraso tecnológico e escassez de recursos atualizados no país.

Mesmo com limitações, a automação do setor segurador avançava

Apesar do ambiente desafiador, o setor de seguros despontava como um dos mais entusiastas da automação. Uma pesquisa da época apontava que 40% das seguradoras já investiam em informatização, com gastos estimados em US$ 70 milhões por ano, o equivalente a 2,5% da receita do setor.

Mesmo ainda insuficientes para eliminar o atraso tecnológico, esses investimentos foram fundamentais para impulsionar ganhos de produtividade, escalabilidade e modernização, que se tornariam evidentes nos anos seguintes.

Leia mais: a história da informatização na Revista de Seguros

Uma edição especial da Revista de Seguros, publicada ainda em 1991, apresenta uma visão detalhada dos principais marcos da informatização no setor segurador.
Acesse a Revista de Seguros – Edição Especial 1991 na íntegra


Você Sabia?: perguntas e respostas do Crédito à Exportação ao seguro do transportador rodoviário

  • Já teve dúvidas sobre como funciona o universo dos seguros? Ou não sabe qual tipo de proteção contratar? ‘Você Sabia?’ é o espaço criado para tirar suas dúvidas de forma leve e sem complicações
  • A cada semana, o Notícias do Seguro traz cinco respostas para perguntas que descomplicam o mundo segurador. Sem "segurês" e direto ao ponto, com dicas e curiosidades que vão te ajudar a escolher o seguro ideal
  • Seja você iniciante ou alguém com experiência, sempre há algo novo para aprender. Então, vamos às curiosidades desta edição

1. Dá para juntar dinheiro com Título de Capitalização?

Sim! E ainda dá pra concorrer a prêmios.
A modalidade Tradicional permite guardar dinheiro de forma programada, com sorteios ao longo do período de vigência.
Você escolhe se quer fazer depósitos mensais, únicos ou periódicos, e ao final resgata 100% do valor acumulado.
Em 2024, essa modalidade arrecadou mais de R$ 19 bilhões até outubro.

2. Seguro de Crédito à Exportação: o que é?

É o seguro que protege a empresa exportadora durante e após a fabricação dos produtos.
Cobre situações como falência do comprador, inadimplência e até riscos políticos que impeçam o pagamento.
Com ele, micro e pequenas empresas exportam com mais tranquilidade e ampliam seu mercado.
Em 2024, a corrente de comércio do Brasil cresceu 3,3%, segundo dados da Balança Comercial. Exportar com segurança é um bom negócio!

3. Posso emprestar minha carteirinha do Seguro Saúde?

Não pode!
A carteirinha é intransferível e só pode ser usada pelo beneficiário. Operadoras podem usar biometria ou token para garantir isso.
Empréstimo para terceiros é considerado fraude, e quem faz está sujeito a penalidades, inclusive demissão se o seguro for empresarial.

4. Seguro Educacional: como ele ajuda?

Ele garante a continuidade dos estudos em caso de imprevistos com o responsável financeiro.
Você pode contratar coberturas para falecimento, invalidez, perda de renda ou diagnóstico de doenças graves.
O valor vai direto para as mensalidades escolares e pode incluir outras despesas relacionadas à educação.

5. E se eu viajar de ônibus interestadual, estou protegido?

Sim! Empresas de transporte autorizadas pela ANTT devem contratar o Seguro de Responsabilidade Civil do transportador rodoviário.
Ele cobre danos aos passageiros, inclusive em países do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre.
A cobertura vale desde o embarque até o desembarque e protege contra colisões, incêndios, capotagens e outros acidentes.
Antes de embarcar, vale checar se a empresa está com o seguro em dia. Informação nunca é demais!

Fonte: CNseg, em 09.06.2025