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CNseg – Notícias do Seguro, em 29.02.2024

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SeguroPod: Presidente da FenSeg fala sobre a necessidade de proteger o patrimônio

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• O desempenho do segmento de Seguros Gerais é o tema do SeguroPod desta semana. No programa, o presidente da FenSeg, Antonio Trindade, analisa o resultado do setor em 2023 e fala sobre o otimismo com este 2024

• Ele também aponta os desafios, entre eles, o fato de que 88% das residências brasileiras não contam com seguros para proteger a propriedade

• Para ele, é fundamental conscientizar sobre a importância de segurar o patrimônio e a vida

Assista no YouTube a íntegra da entrevista com o presidente da FenSeg

Se preferir ouvir a entrevista com Antonio Trindade, ela está disponível no Spotify e demais agregadores de podcast

As perspectivas os Seguros Gerais

Com crescimento acima de 10%, em 2023, o segmento de Seguros Gerais começa 2024 com otimismo. Esta foi a definição do presidente da FenSeg, Antonio Trindade ao analisar o desempenho do setor. Mas, ele pontua que há variáveis importantes que devem ser consideradas, como a geração de empregos no país e a melhora na economia global, que enfrenta desafios por conta dos conflitos.

A necessidade de crescer o volume de contratos de seguros

A necessidade é também uma oportunidade. Para ter uma ideia, 88% dos lares brasileiros não contam com Seguro Residencial. Muitos acreditam que o fato de o Seguro Condomínio ser obrigatório, em caso de uma ocorrência, como incêndio ou danos elétricos dentro de casa, poderá acionar a seguradora.

O condomínio é só bens comuns, como a garagem, recepção, elevadores”, explicou o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais. “A propriedade das famílias, o que está dentro dos apartamentos, como móveis, geladeira, fogão, televisão, nada disso está coberto por esse seguro em caso de problemas. É preciso explicar para a população que o que o Seguro Residencial é barato perto do benefício, que é proteger o patrimônio construído

As mudanças climáticas tornaram mais frequentes ocorrências como inundação, alagamento, vendaval, queda de raios, aumentando os riscos ao patrimônio, por isso é cada vez mais importante a conscientização.

Antonio Trindade lembra que a pandemia levou essa reflexão para as famílias, sobre a necessidade de garantir a manutenção da renda em caso de fatalidade. Com isso, se observou crescimento dos contratos de produtos relacionados a Seguro de Vida.

O impacto da atividade econômica sobre o setor

O potencial de crescimento do setor está ligado ao aumento da renda per capita no país. Ou seja, depende de um bom desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), e isso passa por geração de emprego e renda, para que as pessoas possam pegar parte do orçamento e investir na própria proteção e de seus bens.

Trindade explica que há muito espaço para caminhar, quando se compara o mercado brasileiro de seguros com o internacional. Em países europeus e nos Estados Unidos, por exemplo, a participação do setor chegar a 12% do PIB, enquanto no Brasil está na faixa de 6%.

O setor apostou no Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros para ampliar o número de consumidores no sistema. A meta é chegar a 10% do PIB em 2030. “É bom lembrar que as seguradoras, o sistema de seguros, carregam reservas técnicas que são investidas em títulos públicos. Então, hoje o setor tem mais de R$ 1 trilhão investidos em títulos do governo, ou seja, esse setor ajuda a financiar o governo brasileiro”.

São recursos que impelem os investimentos de longo prazo, que ajudam no desenvolvimento de projetos de geração de energia, portos, estradas etc.

Assista no YouTube a íntegra da entrevista com o presidente da FenSeg

Se preferir ouvir a entrevista com Antonio Trindade, ela está disponível no Spotify e demais agregadores de podcast


Seguro para óvulos humanos não fertilizados: novidade chega ao Japão em março

Em uma iniciativa pioneira, o mercado japonês introduzirá, em março, um seguro inovador destinado a cobrir os riscos associados a óvulos humanos não fertilizados. 

O seguro, desenvolvido pela Mitsui Sumitomo Insurance (MS&AD), visa proteger contra perigos durante o transporte, congelamento e armazenamento, garantindo segurança até um período máximo de 39 anos. O prêmio, fixado em US$ 165 por óvulo, será arcado pela LifeBank, que adotará esta cobertura.

Impacto na taxa de natalidade e apoio governamental

O seguro para óvulos humanos não fertilizados é visto como uma estratégia para melhorar a taxa de natalidade no Japão, que enfrenta um desafio demográfico significativo devido ao aumento da população idosa

Atualmente, o governo já subsidia os custos de congelamento de óvulos, e várias empresas oferecem suporte financeiro às suas colaboradoras com o mesmo objetivo, promovendo um equilíbrio entre vida familiar e profissional

Um seguro que preenche uma lacuna importante

Até o lançamento deste seguro, os óvulos congelados estavam expostos a riscos sem qualquer proteção contra danos acidentais. Este novo serviço preenche uma lacuna crucial, oferecendo tranquilidade às mulheres que optam por preservar sua fertilidade como uma escolha de vida.

Desafios demográficos do Japão

O envelhecimento da população japonesa é uma preocupação global, com um número crescente de idosos colocando pressão sobre a economia

• Atualmente, uma em cada dez pessoas no Japão tem 80 anos ou mais, e quase um terço da população é maior de 65 anos

Especialistas alertam para as severas consequências econômicas dessa tendência, incluindo escassez de mão de obra e estagnação econômica, desafiando as tentativas do governo de reverter o declínio da taxa de natalidade

Fonte: CNseg, em 29.02.2024