Setor segurador está pronto para construir resiliência climática no Brasil
• Em evento do Lide, em Nova York, realizado em 14 de maio, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) defendeu o setor segurador como ator fundamental na prevenção de catástrofes, na construção da infraestrutura urbana e na recuperação das cidades
• No painel “A nova visão do Brasil”, Dyogo Oliveira, dividindo a mesa com deputados e senadores do País, destacou que a sociedade brasileira vive um momento de ampliação dos riscos e, por isso, é preciso tratar de fortalecer a resiliência da infraestrutura para melhor lidarmos com os eventos climáticos extremos
Lide (Grupo de Líderes Empresariais) é uma organização que promove eventos e encontros para debater temas importantes para o desenvolvimento econômico e social. Reunindo líderes empresariais, políticos e intelectuais, o LIDE organiza fóruns, conferências e seminários sobre inovação, sustentabilidade, empreendedorismo e políticas públicas
Dyogo Oliveira destaca a importância do setor segurador no crescimento econômico e na resiliência contra catástrofes
A uma plateia de parlamentares, governadores e executivos de diversos setores, Oliveira ressaltou a pujança do setor segurador, que hoje responde por 6% do PIB e previu um crescimento de 12% da economia em 2024. Dada essa relevância, Dyogo defendeu que o mercado de seguros esteja no debate relativo ao planejamento e à resiliência do País contra as catástrofes, assim como para o desenvolvimento da infraestrutura das cidades.
“Precisamos nos organizar enquanto sociedade. É natural que nesse momento o País se mobilize pelo Rio Grande do Sul, assim como as empresas de seguros têm se mobilizado para atender as pessoas. No entanto, também temos que aproveitar o momento para refletir sobre como sociedade brasileira vai lidar com esses fenômenos, que estarão cada vez mais presentes”, disse, durante seu discurso.
Segundo Dyogo, o setor segurador tem observado aumento na frequência e na gravidade das intempéries climáticas no Brasil, como chuvas e seca. “Nos últimos 10 anos, mais de 90 por cento dos municípios brasileiros foram afetados por incidentes climáticos. Precisamos nos mobilizar de maneira organizada”, ressaltou.
Para o executivo da CNseg, esses são debates que precisamos ter para criar um sistema organizado de prevenção a catástrofes climáticas.
“Não devemos cobrar do setor público todas as soluções para o País. Vários sistemas de proteção precisarão ser feitos de uma forma diferente e o setor privado pode participar com iniciativas objetivas”, afirmou Dyogo.
Confira aqui a íntegra da participação do presidente da CNseg no Lide 2024.
Seguro Fiança Locatícia e Título de Capitalização: conheça as soluções oferecidas pelo setor de seguros
Boas alternativas na hora de alugar um imóvel
• A busca por um imóvel para alugar já não exige a necessidade de um fiador, graças às inovadoras soluções oferecidas pelo setor de seguros
• Com produtos como o Seguro Fiança Locatícia e o Título de Capitalização da modalidade Instrumento de Garantia, é possível garantir o cumprimento das obrigações contratuais sem a dependência de um terceiro garantidor
Seguro Fiança locatícia: cobertura e assistência
O Seguro Fiança Locatícia assegura não só o pagamento do aluguel em casos de inadimplência, mas também outras despesas como IPTU, taxas de condomínio e até mesmo danos ao imóvel. Além disso, o produto oferece serviços de assistência a bens, proporcionando uma solução completa e confiável para locadores e locatários. Esse tipo de seguro, pago mensalmente pelo locatário, mostra um aumento significativo de aceitação, com um crescimento de 17,22% na receita de 2022 para 2023, segundo dados da Susep.
Título de Capitalização: flexibilidade e benefícios
Já o Título de Capitalização da modalidade Instrumento de Garantia serve como uma opção de depósito caução, onde o valor é estabelecido com base em um múltiplo do aluguel e pago de uma só vez pelo locatário. Esse título não só serve como garantia ao locador, mas também possibilita ao locatário concorrer a prêmios e, no término do contrato, resgatar o valor integral, caso não haja pendências. Este instrumento pode também ser utilizado em garantias de empréstimos e financiamentos.
Por que optar por soluções de fiança locatícia?
Optar por essas soluções do mercado segurador elimina a necessidade de um fiador, reduz a burocracia e oferece segurança tanto para quem aluga quanto para quem loca um imóvel. Além de serem práticas, essas alternativas refletem a evolução do mercado imobiliário em resposta às demandas contemporâneas por flexibilidade e segurança.
Para mais informações sobre estes e outros seguros, consulte o Glossário do Seguro da CNseg
Tragédia no Rio Grande do Sul deve aumentar a procura por resseguro contra catástrofes
Diante da enorme tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul, as seguradoras aumentarão as buscas por resseguros contra catástrofes. A afirmação é do presidente do Conselho Diretor da CNseg, Roberto Santos, ao portal Reset.
Ele explicou ainda que ainda é cedo para avaliações do impacto para as seguradoras, já que muitos segurados ainda não acionaram o sinistro em virtude da manutenção do nível das águas. Além dos seguros de automóveis e residenciais a serem contabilizados, há também os seguros da safra agrícola, de equipamentos agrícolas, os seguros patrimoniais de empresas e até o do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
O Executivo destacou que, apesar de o Rio Grande do Sul ser o estado com o maior índice de contratação do seguro residencial do país, com cerca de 38% das residências seguradas, a maioria desses contratos não possui a cobertura adicional contra enchentes e alagamentos, assim como muitas empresas não contrataram a cobertura facultativa contra lucros cessantes.
Ele lembra que, na época da pandemia, como as seguradoras não ofereciam proteção contra risco pandêmico, as empresas do setor optaram por pagar as indenizações mesmo assim. “Mas agora é diferente, porque a opção existia. Se houver decisão de cobrir, será individual de cada seguradora”, explicou.
Roberto destacou ainda a recomendação da CNseg para que as seguradoras aceitaram postergar o vencimento de apólices na região afetada e também prorrogar as datas de pagamento, para evitar cancelamentos
Por fim, o presidente do Conselho Diretor da CNseg acredita que a calamidade no Rio Grande do Sul ajudará a avançar no Congresso o projeto de seguro social contra catástrofes, um instrumento de proteção e amparo financeiro para a população atingida pelos desastres provocados por chuvas, inundações, alagamentos ou deslizamentos.
>> Confira a matéria completa do site Reset clicando aqui.
DISERV: novos superintendentes
Meta é estreitar relacionamento e estar sempre ao lado das associadas
A CNseg se consolida como um grande hub de soluções tecnológicas para atender diversos processos de seguros. Hoje, já são cerca de 100 seguradoras associadas, aderentes aos serviços e produtos disponibilizados.
Para este ano, algumas iniciativas da CNseg, por meio da sua Diretoria de Serviços às Associadas (DISERV), foram planejadas para fortalecer a relação com as associadas e estreitar ainda mais essa parceria.
Juliana Cardim é agora responsável pela Superintendência de Produtos, Dados e Operações, ficando à frente do desenvolvimento das atuais soluções, do projeto do datalake house, do Portal de Soluções, entre outros. Para a superintendente, “o desafio é garantir que a CNseg continue oferecendo soluções de alta qualidade, por meio de produtos que agreguem valor tanto para as seguradoras quanto para os segurados, otimizando significativamente suas operações diárias.”
Outra ação da diretoria são duas novas contratações. Marcos Barretos, à frente da Superintendência de Negócios e Marketing, e José Camilo Nagano, responsável pela Superintendência de Projetos Especiais.
Marcos Barretos traz sua expertise no relacionamento com seguradoras e financeiras. Tem mais de 15 anos de experiência em Negócios, tendo passado pelas empresas Citibank, Itaú, i4Pro e Cardif, onde atuou como gestor de negócios e parcerias comerciais. Para ele, “a CNseg possui serviços bastante significativos para os vários ramos do seguro e tem meios de qualificar ainda mais essas informações, oferecendo maior segurança e melhores resultados para toda a sociedade.”
José Camilo Nagano tem em sua bagagem 40 anos de experiência, tendo trabalhado em grandes conglomerados financeiros e no governo. Já atuou em áreas de Produtos, Finanças, Processos, Projetos e TI. Ele atuará em projetos, por exemplo, como os relacionados ao SRO – Sistema de Registro de Operações.
André Vasco, líder da DISERV, acredita que os novos superintendentes vão contribuir com as equipes no contínuo trabalho de entregar disponibilidade de dados, performance nos serviços, com robusto trabalho de segurança da informação. Essa maior aproximação com nossas associadas é essencial para entender suas necessidades e esse é principal incentivo para tudo o que fazemos. “Estamos com um time reforçado.”
Fonte: CNseg, em 14.05.2024