Buscar:

CNseg – Notícias do Seguro, em 04.09.2025

Imprimir PDF
Voltar

Sorteios da Capitalização mudam vidas e reforçam confiança no setor

Ao comprar um Título de Capitalização no valor de R$ 30, João Nunes, de 72 anos, conquistou a tranquilidade financeira que tanto buscava. Morador de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul, ele foi sorteado com um prêmio de R$ 1 milhão, que garantiu sua aposentadoria e uma nova rotina, com mais conforto para a família. A história desse gaúcho é um exemplo concreto do potencial transformador dos sorteios promovidos por um produto supervisionado e regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e estruturado com base em regras claras e auditadas, oferecendo segurança e transparência ao consumidor.

João foi contemplado em dezembro de 2024, por meio do produto Trilegal, da modalidade Filantropia Premiável, da Aplicap. A história dele com os títulos de Capitalização começou em 2015, inspirado pela sogra e por uma cunhada que havia sido contemplada com R$ 2 mil. Foi a partir daí, motivado pelos sorteios, que decidiu também se tornar cliente.

"Achei que valia a pena tentar. Sempre comprei pensando nos sorteios. O que eu não esperava era ganhar um valor que realmente faria diferença na minha vida”, conta João, que além do valor em dinheiro ganhou fama na cidade onde mora, que tem pouco mais de 60 mil habitantes. “Agora não consigo mais ficar anônimo”.

Apesar da idade avançada e de ter sofrido um infarto há dois anos, João ainda realizava pequenos serviços em residências, como cortar grama e limpar quintais. Com R$ 1 milhão na conta, pôde descansar e investir em bens que antes não tinha condições de pagar, como carro e aparelho de ar-condicionado. O tratamento dentário da família também foi garantido.

“Sigo comprando títulos. E estou usando meu dinheiro com cuidado para que ele dure bastante”, afirma o aposentado.

Produtos de Capitalização têm o aspecto lúdico dos sorteios

Os títulos de Capitalização se destacam pelo aspecto lúdico dos sorteios, uma possibilidade que atrai consumidores em todo o país. Os sorteios seguem regras claras e são conduzidos com total transparência, podendo ocorrer de forma instantânea, semanal ou mensal, a depender do produto contratado. Algumas companhias utilizam os resultados da Loteria Federal, enquanto outras optam por sistemas próprios, sempre auditados por empresas independentes e com autorização da Susep.

Dados do setor divulgados pela FenaCap mostram a força desse mercado: no primeiro quadrimestre de 2025 foram distribuídos R$ 640 milhões em prêmios, um aumento de 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reflete o papel dos sorteios como elemento de engajamento e estímulo à disciplina financeira. Para muitas famílias, a premiação funciona como um impulso real para mudar de vida, tirar planos do papel ou conquistar uma estabilidade que parecia distante.

“Os sorteios são conduzidos com total transparência, garantindo segurança ao consumidor e reforçando a confiança no setor. E estamos falando de prêmios que, muitas vezes, são milionários e têm o poder de transformar a realidade de famílias brasileiras. Além de estimular a disciplina financeira, eles oferecem uma chance real de realização de sonhos", diz Natanael Castro, diretor-executivo da FenaCap.

Na edição especial de 30 anos do Ourocap, clientes que adquirem título com pagamento único de R$ 3 mil concorrem a mais de 1.500 prêmios, sendo 30 sorteios de R$ 1 milhão, em dezembro. Ao fim de 36 meses, o valor investido é devolvido com correção pela Taxa Referencial.

“Celebramos não apenas os resultados e o protagonismo conquistado no mercado de Capitalização, mas, principalmente, a solidez de um produto tradicional que transforma vidas”, afirma Antônio Carlos Teixeira, presidente da Brasilcap, empresa de capitalização BB Seguros.

Títulos da modalidade Tradicional de Capitalização são estímulo ao planejamento

Ao unir planejamento financeiro e a chance de grandes premiações, os títulos com características da modalidade Tradicional seguem conquistando espaço entre os brasileiros, com histórias reais que mostram que sonhar, nesse caso, é também uma forma de se planejar.

"A Capitalização é um produto que se destaca por incentivar a educação financeira na prática, promovendo o hábito de guardar dinheiro e, ao mesmo tempo, concorrer a muitos prêmios, o que tem atraído cada vez mais o interesse dos brasileiros”, ressalta Douglas Duran, superintendente sênior de negócios da Bradesco Capitalização. 

Em dezembro de 2024, a empresa pagou cinco prêmios milionários de R$ 1,5 milhão líquido cada para os estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e para o DF, por meio do produto Max Prêmios Mil.

CEO da Liderança Capitalização, Renato Terzi também reforça a importância das premiações:

"Ações como essa são essenciais para estimular a participação de clientes e reforçar a credibilidade da Tele Sena, que já distribuiu mais de R$ 1 bilhão em prêmios ao longo de sua história. Quando mostramos que é possível ganhar de verdade, o público se engaja ainda mais, e isso impacta positivamente na comercialização dos títulos. Esse tipo de iniciativa contribui diretamente para o aumento das vendas e fortalece o relacionamento com nossos consumidores".


11 de setembro: o atentado que mudou para sempre o mercado segurador global

  • O atentado de 11 de setembro de 2001 completa 24 anos e continua sendo um dos eventos mais onerosos e transformadores da história do setor de seguros. Os ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, mataram quase 3 mil pessoas e geraram perdas seguradas de US$ 40 bilhões (cerca de US$ 59 bilhões em valores de 2024)
  • Além do impacto humano e econômico, o episódio redefiniu a forma como seguradoras e resseguradoras passaram a avaliar riscos catastróficos não-naturais

11/9: o impacto imediato no mercado de seguros

Dois aviões atingiram as Torres Gêmeas e um terceiro atingiu o Pentágono em Washington, matando 184 pessoas. Um quarto voo caiu em Shanksville (Pensilvânia), vitimando 40 passageiros e tripulantes.

O choque econômico foi global: empresas paralisadas, investidores inseguros e retração da economia mundial. No mercado segurador, os efeitos foram imediatos:

  • Exclusão do risco terrorismo da maioria das apólices
  • Alta expressiva nos preços de coberturas em ramos como Propriedade, Aviação e Vida
  • Perdas bilionárias para resseguradoras, obrigadas a rever modelos de risco
  • Adoção de estratégias mais rigorosas de subscrição e capitalização

Reação global ao 11 de setembro e novas práticas

O 11 de setembro inaugurou uma nova era para o setor, marcada por:

  • Separação formal do risco terrorismo das apólices tradicionais de property
  • Crescimento de instrumentos alternativos como Insurance-Linked Securities (ILS) e sidecars
  • Maior presença de parcerias público-privadas para lidar com riscos sistêmicos (terrorismo, pandemias e clima)
  • Disciplina mais rigorosa na gestão de capital e subscrição técnica

No Brasil, a Revista de Seguros (edição 819, jul/set de 2002) destacou que, um ano após os atentados, ramos como Cascos (Marítimos e Aeronáuticos), Transportes e Riscos de Petróleo ainda sofriam com renovações até 60% mais caras. A previsão era de um “ciclo duro” no mercado segurador, que duraria ao menos três anos.

Legados permanentes do 11/9

  • O atentado deixou lições que moldam até hoje o setor segurador global:
  • Antecipação mais robusta de riscos catastróficos
  • Judicialização mais complexa, envolvendo disputas sobre coberturas e responsabilidades
  • Consolidação de mercados alternativos como Bermudas, usados para capitalização
  • Reforço do papel das seguradoras como agentes de estabilidade em crises globais

Direto do Distrito Federal, um panorama do mercado segurador durante o mês de agosto

Audiência pública na Câmara destaca a importância do setor de seguros no enfrentamento às mudanças climáticas

Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, foi destacado o papel do setor segurador no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas. O encontro, realizado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, confirmou a centralidade do mercado segurador na questão climática e o seu papel como parceiro estratégico na construção da resiliência econômica e social do país diante de eventos climáticos extremos. Além do presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, participaram dos debates representantes do IRB (RE), da Susep, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério da Fazenda (MF) e da Guy Carpenter.


CNseg participa de debate sobre IA na Câmara dos Deputados

A CNseg participou de uma audiência pública sobre a estrutura de governança para ações de Inteligência Artificial (IA), realizada pela comissão especial da Câmara dos Deputados sobre o tema. A comissão foi criada para debater o Projeto de Lei 2338/23, já aprovado pelo Senado, que regulamenta o uso da IA no Brasil. Segundo os parlamentares, o objetivo do encontro foi ouvir representantes do setor produtivo, especialistas e órgãos públicos sobre os desafios e impactos da regulamentação da inteligência artificial no país.


ANTT moderniza regra para fiscalização de seguros de transporte de cargas

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou uma normativa que moderniza e auxilia a fiscalização da contratação de seguros obrigatórios por transportadores rodoviários de cargas no país. A Portaria SUROC Nº 27/2025 estabelece as novas diretrizes para a fiscalização, indicando a transição para um sistema mais integrado e digital. A nova norma estabelece que nenhum transportador remunerado de cargas pode operar legalmente sem os seguros, sob pena de ter o registro profissional suspenso. Para um representante da CNseg, a portaria trará maior eficiência e controle para o exercício do transporte de cargas nas estradas brasileiras.


Portos e aeroportos devem ter seguros em infraestrutura e concessões

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) formalizou a adesão, junto à Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e à Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPPI-CC-PR), a um protocolo de intenções que vai aprimorar os seguros em projetos de infraestrutura de portos e aeroportos, visando a facilitar parcerias com o setor privado. Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, com essa parceria, a infraestrutura do país começa a considerar a proteção do patrimônio público, o longo prazo, os riscos e a preservação dos ativos.


CNseg, ANTT e FenSeg capacitam gestores públicos para melhor uso de seguros em leilões, licitações e PPPs

A CNseg, em conjunto com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), realizou em Brasília (DF) o “Workshop Seguros Aplicáveis aos Transportes Terrestres”. O evento técnico, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), contou com especialistas do setor de seguros e de infraestrutura terrestre para debater sobre seguros aplicáveis a rodovias e ferrovias, suas coberturas e particularidades. O objetivo principal do encontro foi promover a inclusão e o entendimento dos seguros em diversas modalidades do setor público.

Fonte: CNseg, em 04.09.2025